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Luso-chineses, arma secreta
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Luso-chineses, arma secreta
O Ano do Galo só chega a 28, mas a comunidade chinesa em Portugal decidiu celebrá-lo já neste fim de semana, com festa em Lisboa, Porto e Portimão. A explicação para a antecipação tem que ver com o grande número daqueles que vão viajar nos próximos dias até à China, pois o início do novo ano lunar é uma grande festa familiar no Oriente e quem tem meios não quer faltar.
Mas, se as ligações ao país de origem são ainda bem fortes, a capacidade de integração na sociedade portuguesa tem vindo a melhorar. Ainda há uns meses o DN fez uma reportagem que mostrava portugueses com apelidos chineses que se tinham formado em Direito, Medicina, Gestão e outros cursos. Em todos os casos, tratava-se também de exemplos de clara ascensão social, pois os pais eram donos de restaurantes, de lojas de roupa e de frutarias.
Os bons resultados escolares têm muito que ver com o tradicional empenho dos imigrantes em verem os filhos ter uma melhor vida nos países de acolhimento do que a sua, mas no caso dos luso-chineses há também que atribuir importância à tradição confucionista, onde existe uma forte ética do estudo e do trabalho. O curioso é que, além da escola portuguesa, as famílias apostem também na frequência das escolas chinesas, existindo já duas em Lisboa e duas outras na zona do Porto, prevendo-se a abertura de uma quinta no Algarve, onde a comunidade é numerosa.
Portugal, que tem mais de cinco séculos de relações com o antigo Império do Meio, tem muito a ganhar com uma nova geração de luso-chineses capazes de se sentir à vontade nas duas culturas. Quando as empresas chinesas olham cada vez mais para Portugal como porta de entrada na Europa - a inversão da nossa aventura no Oriente -, aqui está um ponto forte, a par da ausência de manifestações de xenofobia. E, não por acaso, as festividades do Ano do Galo, que agora incluem fado, foram apoiadas pelas autarquias, pela embaixada da China mas também pela Haitong.
Diz-se que as pessoas nascidas no Ano do Galo mostram autoconfiança, audácia e talento. Também a sociedade portuguesa ganhará se se mostrar assim, confiante na sua cultura, audaz na abertura aos outros como sempre fez na sua história e talentosa por natureza
22 DE JANEIRO DE 2017
00:00
Leonídio Paulo Ferreira
Diário de Notícias
Mas, se as ligações ao país de origem são ainda bem fortes, a capacidade de integração na sociedade portuguesa tem vindo a melhorar. Ainda há uns meses o DN fez uma reportagem que mostrava portugueses com apelidos chineses que se tinham formado em Direito, Medicina, Gestão e outros cursos. Em todos os casos, tratava-se também de exemplos de clara ascensão social, pois os pais eram donos de restaurantes, de lojas de roupa e de frutarias.
Os bons resultados escolares têm muito que ver com o tradicional empenho dos imigrantes em verem os filhos ter uma melhor vida nos países de acolhimento do que a sua, mas no caso dos luso-chineses há também que atribuir importância à tradição confucionista, onde existe uma forte ética do estudo e do trabalho. O curioso é que, além da escola portuguesa, as famílias apostem também na frequência das escolas chinesas, existindo já duas em Lisboa e duas outras na zona do Porto, prevendo-se a abertura de uma quinta no Algarve, onde a comunidade é numerosa.
Portugal, que tem mais de cinco séculos de relações com o antigo Império do Meio, tem muito a ganhar com uma nova geração de luso-chineses capazes de se sentir à vontade nas duas culturas. Quando as empresas chinesas olham cada vez mais para Portugal como porta de entrada na Europa - a inversão da nossa aventura no Oriente -, aqui está um ponto forte, a par da ausência de manifestações de xenofobia. E, não por acaso, as festividades do Ano do Galo, que agora incluem fado, foram apoiadas pelas autarquias, pela embaixada da China mas também pela Haitong.
Diz-se que as pessoas nascidas no Ano do Galo mostram autoconfiança, audácia e talento. Também a sociedade portuguesa ganhará se se mostrar assim, confiante na sua cultura, audaz na abertura aos outros como sempre fez na sua história e talentosa por natureza
22 DE JANEIRO DE 2017
00:00
Leonídio Paulo Ferreira
Diário de Notícias
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