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Lídia Sequeira acredita que via fluvial pode ser «a solução» para melhorar qualidade de vida em Lisboa
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Lídia Sequeira acredita que via fluvial pode ser «a solução» para melhorar qualidade de vida em Lisboa
A Fernave promoveu, esta quarta-feira, um Seminário subordinado ao tema “Mobilidade e Qualidade de Vida nas Cidades”, no qual a CARGO esteve presente. E Lídia Sequeira, presidente da Administração do Porto de Lisboa, foi uma das convidadas para discutir a temática, mais propriamente a relação Porto-Cidade e as soluções do Porto de Lisboa para a melhoria de vida urbana.
Tomando como exemplo o caso de Barcelona, onde o Porto e a Cidade convivem de forma harmoniosa, Lídia Sequeira defendeu ser possível uma coabitação saudável entre o Porto de Lisboa e a Cidade de Lisboa (e seus habitantes), uma cidade que, como se sabe, se perfila como a maior malha urbana de Portugal e uma das maiores da Península Ibérica - e que, juntando a sua proximidade, conta com aproximadamente 5 milhões de habitantes e boa quota do fluxo de mercadorias nacional.
Uma das apostas que vê essencial no Porto de Lisboa em defesa do ambiente e do bem-estar dos lisboetas é o recurso a combustíveis menos poluentes para os navios que escalam a capital. Neste ponto concreto, lembrou que os navios de cruzeiro estão já mais adiantados na conversão ao GNL e que os navios de carga que escalem Lisboa devem seguir também caminhos mais sustentáveis.
Outro ponto onde se pode reduzir o impacto poluente na cidade por parte dos navios que escalam Lisboa passa pelo abastecimento de energia eléctrica aos navios atracados. Mas também processos como a Janela Única Portuária têm os seus efeitos positivos no ambiente, nomeadamente ao passar muita informação do papel para o formato digital. E não é só a poluição do ar e das águas que está na mira da APL mas também a poluição sonora, também ela com efeitos directos na população.
Modo fluvial pode estar para Lisboa como a ferrovia esteve para Sines
Na sua intervenção no Seminário promovido pela Fernave, a presidente da APL vincou também a importância do trabalho que deve ser feito em toda a cadeia logística, nomeadamente nas acessibilidades ao Porto. E aí, o transporte de carga pesada assume especial relevância e deve ser retirado das rodovias dentro da malha urbana devido à sua componente poluente mas também pelo congestionamento.
Neste âmbito, Lídia Sequeira defende que o Porto de Lisboa deve encontrar uma solução como foi feito no Porto de Sines: «Sines descobriu o comboio», lembra a actual presidente do Porto de Lisboa, acrescentando que «a solução de Lisboa passa por encontrar também o seu modo de transporte pesado».
Porém, nesse desígnio, a ferrovia de acesso ao Porto de Lisboa perfila-se como um problema, nomeadamente o caneiro de Alcântara. Por tudo isso e também pela vantagem ambiental, a presidente do Porto de Lisboa defende que «a via fluvial pode ser uma solução», nomeadamente ligando os terminais do centro da cidade a plataformas mais afastadas, onde se insere o caso do futuro terminal fluvial em Castanheira do Ribatejo - projecto do Grupo ETE e que já teve parecer ambiental positivo.
Ganha forma um Plano Estratégico para os Portos de Lisboa e Setúbal
Lídia Sequeira é a presidente do Porto de Lisboa e também do Porto de Setúbal, numa gestão comum decidida pelo Governo. E, de forma a estruturar e dar corpo a essa gestão comum, está a ser preparado um Plano Estratégico para os dois portos da região da Grande Lisboa. Lídia Sequeira adianta que o documento deverá começar a ser elaborado muito em breve, tendo já sido criado um grupo de trabalho e devendo ser lançado, também em breve, um concurso público que já foi adjudicado.
26/01/2017
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