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Até quando, Portugalzinho…? (“Portugal é um país de invejosos“ de José Gil)
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Até quando, Portugalzinho…? (“Portugal é um país de invejosos“ de José Gil)
“Portugal é um país de invejosos“
José Gil
Gosto de Portugal! Uma das melhores sensações que posso ter é regressar a este país à beira-mar plantado e ser recebido com a simpatia e hospitalidade que nos é tão característica. Gosto do meu país como se gosta de um grande amor, tal como ele é…
Portugalzinho… país pequenino, mas com feridas profundas que só não vê quem não quer; afinal já diz o velho ditado que “o pior cego é aquele que não quer ver”.
Onde numa revolução, em que ergueram cravos em vez de armas, clamavam ideais que ficaram por isso mesmo, por meras palavras. O 25 de Abril é uma fraude, e quem o fez deve sentir-se frustrado porque não conseguiu abolir as barreiras entre o poder e o povo. O país continua dividido entre o poder e o saber, entre a pobreza e a ignorância.
Portugalzinho… porque os séculos vão passando e as águas renovam-se enquanto o povo continua impávido e sereno assistindo de plateia à sua própria degradação. O português é temoroso, passivo e raramente dá o passo em frente afrontado pelo medo da mudança. Apesar de não haver ninguém como nós, portugueses, para gritar. Nada de diálogos. Quem fala mais alto é quem ganha. De preferência faça-se de vítima, resulta quase sempre.
País de brandos costumes, que aceita tudo de forma leviana… os sindicatos não são mais do que correntes dos pensamentos políticos que se sentam na Assembleia. Mas nada é grave quando um político “desvia” em proveito próprio, tornando-se manchete, mas ao fim de algum tempo ainda consegue o pontapé de saída para um cargo superior.
Os nossos pseudo-políticos, que em muitos casos vivem de esquemas e nunca trabalharam na vida, não são os únicos culpados! Português que se preze utiliza a técnica do “desenrasca” e até podia haver cursos de peritagem na fuga aos impostos onde, com certeza, seríamos os melhores.
Portugalzinho… que apresenta no pequeno ecrã sempre as mesmas caras para comentadores políticos ou políticos comentadores, quase todos ao serviço de grupos financeiros ou partidos, que lhes sustentam a vida com um “tacho”.
Alguém já percebeu a diferença? É que as caras são as mesmas, as críticas e as opiniões também… Mas a televisão não pára de nos surpreender, próxima grelha: Telelixo como de costume, Casa dos Segredos, entre outros, em detrimento do indivíduo que quer continuar sóbrio e equilibrado. Óptimo para os nossos pseudo-políticos, que preferem o ignorante.
Vivemos alienados com futebol e tudo gira em torno do mesmo. A arte, a leitura, enfim a nossa cultura, reduzida a uma bola no campo. Quem ganha são os jornais desportivos, que continuam a ser líderes.
Portugalzinho… que se apresenta com slogans anti-racismo mas depois de abrir fronteiras para as mais variadas etnias, lhes dá em troca trabalhos forçados a baixo custo com o bónus de condições indignas de qualquer ser humano.
Somos a aberrante consequência de um capitalismo selvagem que não soube aproveitar os fundos comunitários europeus. Não investiu na educação, na economia ou na administração fiscal. Exemplo feliz de utilização desses mesmos fundos vive ao nosso lado, os “nuestros hermanos” que há 25 anos estavam atrás de nós…
Portugalzinho… por vezes mesquinho e invejoso, que se contenta com a desgraça alheia, que prefere o produto estrangeiro, mas que gosta mesmo é das recordações “gratuitas” que encontra com facilidade no WC do avião, ou no hotel…
Portugal, Portugalzinho, que tem tudo para ser uma potência, mas que prefere maldizer o seu próprio umbigo sem olhar à sua volta, onde o sol espreita e a geografia convida. Somos genuínos, sabemos sorrir com pão e vinho sobre a mesa, porque afinal somos portugueses. Somos grandes em tanta coisa e não sabemos dar valor às qualidades e características de um povo que há 500 anos, foi conquistador e a maior potência mundial.
24/01/2017
Claudio Anaia
Crítico de cinema
Diário da Região
José Gil
Gosto de Portugal! Uma das melhores sensações que posso ter é regressar a este país à beira-mar plantado e ser recebido com a simpatia e hospitalidade que nos é tão característica. Gosto do meu país como se gosta de um grande amor, tal como ele é…
Portugalzinho… país pequenino, mas com feridas profundas que só não vê quem não quer; afinal já diz o velho ditado que “o pior cego é aquele que não quer ver”.
Onde numa revolução, em que ergueram cravos em vez de armas, clamavam ideais que ficaram por isso mesmo, por meras palavras. O 25 de Abril é uma fraude, e quem o fez deve sentir-se frustrado porque não conseguiu abolir as barreiras entre o poder e o povo. O país continua dividido entre o poder e o saber, entre a pobreza e a ignorância.
Portugalzinho… porque os séculos vão passando e as águas renovam-se enquanto o povo continua impávido e sereno assistindo de plateia à sua própria degradação. O português é temoroso, passivo e raramente dá o passo em frente afrontado pelo medo da mudança. Apesar de não haver ninguém como nós, portugueses, para gritar. Nada de diálogos. Quem fala mais alto é quem ganha. De preferência faça-se de vítima, resulta quase sempre.
País de brandos costumes, que aceita tudo de forma leviana… os sindicatos não são mais do que correntes dos pensamentos políticos que se sentam na Assembleia. Mas nada é grave quando um político “desvia” em proveito próprio, tornando-se manchete, mas ao fim de algum tempo ainda consegue o pontapé de saída para um cargo superior.
Os nossos pseudo-políticos, que em muitos casos vivem de esquemas e nunca trabalharam na vida, não são os únicos culpados! Português que se preze utiliza a técnica do “desenrasca” e até podia haver cursos de peritagem na fuga aos impostos onde, com certeza, seríamos os melhores.
Portugalzinho… que apresenta no pequeno ecrã sempre as mesmas caras para comentadores políticos ou políticos comentadores, quase todos ao serviço de grupos financeiros ou partidos, que lhes sustentam a vida com um “tacho”.
Alguém já percebeu a diferença? É que as caras são as mesmas, as críticas e as opiniões também… Mas a televisão não pára de nos surpreender, próxima grelha: Telelixo como de costume, Casa dos Segredos, entre outros, em detrimento do indivíduo que quer continuar sóbrio e equilibrado. Óptimo para os nossos pseudo-políticos, que preferem o ignorante.
Vivemos alienados com futebol e tudo gira em torno do mesmo. A arte, a leitura, enfim a nossa cultura, reduzida a uma bola no campo. Quem ganha são os jornais desportivos, que continuam a ser líderes.
Portugalzinho… que se apresenta com slogans anti-racismo mas depois de abrir fronteiras para as mais variadas etnias, lhes dá em troca trabalhos forçados a baixo custo com o bónus de condições indignas de qualquer ser humano.
Somos a aberrante consequência de um capitalismo selvagem que não soube aproveitar os fundos comunitários europeus. Não investiu na educação, na economia ou na administração fiscal. Exemplo feliz de utilização desses mesmos fundos vive ao nosso lado, os “nuestros hermanos” que há 25 anos estavam atrás de nós…
Portugalzinho… por vezes mesquinho e invejoso, que se contenta com a desgraça alheia, que prefere o produto estrangeiro, mas que gosta mesmo é das recordações “gratuitas” que encontra com facilidade no WC do avião, ou no hotel…
Portugal, Portugalzinho, que tem tudo para ser uma potência, mas que prefere maldizer o seu próprio umbigo sem olhar à sua volta, onde o sol espreita e a geografia convida. Somos genuínos, sabemos sorrir com pão e vinho sobre a mesa, porque afinal somos portugueses. Somos grandes em tanta coisa e não sabemos dar valor às qualidades e características de um povo que há 500 anos, foi conquistador e a maior potência mundial.
24/01/2017
Claudio Anaia
Crítico de cinema
Diário da Região
Nota: "A razão não acrescentarmos mais de 1.5 PIB esta o olhar como um olho e centralizado para as macros regiões metropolitanas de Lisboa e de Porto, as macros regiões de Coimbra, de Évora, de Braga, de Viana do Castelo, de Viseu, de Leiria, de Madeira, de Algarve e de Aveiro, no fato de perdia racionalismo e sabia para o um crescimento económico positivo e sustentabilidade, para a criação riqueza na via de lucro em na divisão da mão obra e do rendimento do Estado, sem a criação a maior dívida pública e na criada redução da sobrecarga fiscal para a politica sócio-económica de Estado, para a atrai mais investimento produtivo e a crescimento de emprego para o nosso país e a macro região esta a menor no olhar do nosso país é de Sines podar a ser futuro o forte motor do país."
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