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A voar sobre o Porto
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A voar sobre o Porto
Políticas comerciais de uma empresa de aviação. Necessidade de captar clientes na vizinha Galiza. Tudo argumentos válidos. O sonho antigo da TAP de conquistar mercado do outro lado da fronteira: antes queria trazê-los de autocarro e pô-los a voar a partir do Porto, hoje passa sobre ele o mundo. A TAP, em parte privatizada durante o anterior Executivo enquanto o país esteve sob resgate, pode e deve encetar as políticas comerciais que melhor entender para atingir os seus objetivos. Mas não é uma empresa qualquer. Metade do seu capital continua a ser público. É por isso que a transportadora aérea portuguesa não pode tratar os utentes do aeroporto Francisco Sá Carneiro de forma discriminatória. Por essa razão, o Governo (50 por cento do capital da empresa pertence ao Estado) tem, como qualquer acionista, de intervir na sua política e que ela cumpra a sua parte de serviço público. Para isso, nos termos do acordo entre o Governo e os acionistas privados, ficou estabelecido que o Estado pagará 1,9 milhões de euros no reforço da sua posição no capital da companhia.
Só assim precisamos da TAP pública: para que ela faça serviço público. De outra maneira, não precisamos da companhia para nada. E o pior que pode acontecer a uma empresa é tornar-se prescindível. Como se tem vindo a perceber, desde que a transportadora deixou de ter o aeroporto Francisco Sá Carneiro como prioridade, os utentes dessa infraestrutura rapidamente perceberam da sua inutilidade. O que ela abandonou, outros, como é evidente, tomaram. Várias companhias fazem o que a TAP fazia. Quando precisam de voar em longo curso podem usar a Iberia, a British, a Lufthansa ou outra qualquer e partir do Porto para qualquer hub europeu: e daí prosseguir para outras partes do Mundo. Nos destinos europeus não falta quem voe em condições bem mais vantajosas que a companhia nacional. Perante isto, o melhor mesmo talvez seja não gastar dinheiro na TAP e deixar que o mercado decida o seu futuro.
Não deixemos, porém, o futuro nas mãos do mercado com dinheiros públicos. No país há muito onde investir e as verbas aí não chegam.
EDITORA-EXECUTIVA-ADJUNTA
Paula Ferreira
Hoje às 00:05, atualizado às 00:25
Jornal de Notícias
Só assim precisamos da TAP pública: para que ela faça serviço público. De outra maneira, não precisamos da companhia para nada. E o pior que pode acontecer a uma empresa é tornar-se prescindível. Como se tem vindo a perceber, desde que a transportadora deixou de ter o aeroporto Francisco Sá Carneiro como prioridade, os utentes dessa infraestrutura rapidamente perceberam da sua inutilidade. O que ela abandonou, outros, como é evidente, tomaram. Várias companhias fazem o que a TAP fazia. Quando precisam de voar em longo curso podem usar a Iberia, a British, a Lufthansa ou outra qualquer e partir do Porto para qualquer hub europeu: e daí prosseguir para outras partes do Mundo. Nos destinos europeus não falta quem voe em condições bem mais vantajosas que a companhia nacional. Perante isto, o melhor mesmo talvez seja não gastar dinheiro na TAP e deixar que o mercado decida o seu futuro.
Não deixemos, porém, o futuro nas mãos do mercado com dinheiros públicos. No país há muito onde investir e as verbas aí não chegam.
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