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Estado encaixou mais de mil milhões nas três privatizações da REN
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Estado encaixou mais de mil milhões nas três privatizações da REN
Caixa e Parpública garantem 157,4 milhões com venda de 11% do capital. Gestora das redes de energia tem 2155 novos accionistas
Ficou ontem concluído o processo de privatização da REN (Redes Energéticas Nacionais) com a venda dos últimos 11% do capital que ainda estava nas mãos de accionistas públicos.
A última fase de privatização rendeu à Parpública e Caixa Geral de Depósitos) cerca de 157,4 milhões de euros. Este encaixe eleva para mais de mil milhões de euros - 1024,5 milhões de euros - a receita total obtida pelo Estado na venda da empresa gestora das redes de electricidade e gás natural.
O resultado com a alienação de acções da REN cresce 367 milhões de euros, se consideramos a participação de 25% que a EDP foi vendendo desde 2006.
A REN foi criada em 1994, através da autonomização da actividade de transporte de electricidade que antecedeu o início da privatização da EDP. Mais tarde, a partir de 2006, a REN passou gerir a rede e cavernas de gás natural e o terminal de Sines.
A gestora das redes estreou-se na bolsa em 2007 através de uma oferta pública de venda (OPV) em que o Estado alienou 19% e a EDP 5%. Foi a última privatização a passar pelo mercado financeiro antes da crise financeira e económica. Esta operação rendeu 275 milhões de euros à Parpública. A entrada directa de investidores privados começou em 2006, com a venda da maior fatia da participação detida pela EDP a grupos nacionais: Olinvest, Gestmin e Logoplaste e à espanhola Rede Eléctrica. A eléctrica portuguesa ainda mantém 5% do capital.
Várias vezes planeada, a segunda fase de privatização da REN só arranca em 2011, já por imposição da troika e do Memorando. A venda de 40% do capital a investidores estratégicos por negociação directa foi concretizada em 2012 à chinesa State Grid e à Oman Oil. A operação rendeu 592 milhões de euros ao Estado.
A empresa volta à bolsa para concluir a última fase de privatização numa oferta pública e venda directa que resultou num encaixe de 157,4 milhões de euros. O preço foi fixado em 2,68 euros, abaixo da primeira oferta em bolsa realizada sete anos antes a 2,75 euros por acção.
A última OPV da REN atraiu 2155 novos pequenos accionistas, uma procura que não permitiu esgotar totalmente a oferta. As 1,7 milhões de acções não subscritas foram transferidas para a venda directa a institucionais cujos resultados não foram ontem divulgados. O público em geral, incluindo os trabalhadores da REN, investiu 26,9 milhões de euros nesta OPV. O maior número de investidores ficou com 1000 a 5000 acções da empresa. As acções serão admitidas à cotação amanhã.
Após a operação, a empresa ficou com um free-float (capital disperso) de 30% do capital e uma capitalização bolsista de 1,5 mil milhões de euros considerando o fecho ontem da cotação nos 2,72 euros.
PRIVATIZAÇÕES DÃO 8257 MILHÕES Com esta operação, o encaixe com as privatizações feitas no quadro do Memorando atinge cerca de 8257 milhões de euros. Em curso está o processo de alienação da Empresa Geral de Fomento (EGF), gestora de resíduos.
Por Ana Suspiro
publicado em 17 Jun 2014 - 05:00
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