Olhar Sines no Futuro
BEM - VINDOS!!!!

Participe do fórum, é rápido e fácil

Olhar Sines no Futuro
BEM - VINDOS!!!!
Olhar Sines no Futuro
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.
Procurar
 
 

Resultados por:
 


Rechercher Pesquisa avançada

Tópicos semelhantes
Entrar

Esqueci-me da senha

Palavras-chaves

cais  2013  cmtv  2011  2014  2019  2010  tvi24  2016  2018  2017  2015  2012  2023  

Últimos assuntos
» Sexo visual mental tens a olhar fixamente o filme e ouvi fixamente
O papão somos nós  EmptyQui Dez 28, 2017 3:16 pm por Admin

» Apanhar o comboio
O papão somos nós  EmptySeg Abr 17, 2017 11:24 am por Admin

» O que pode Lisboa aprender com Berlim
O papão somos nós  EmptySeg Abr 17, 2017 11:20 am por Admin

» A outra austeridade
O papão somos nós  EmptySeg Abr 17, 2017 11:16 am por Admin

» Artigo de opinião de Maria Otília de Souza: «O papel dos custos na economia das empresas»
O papão somos nós  EmptySeg Abr 17, 2017 10:57 am por Admin

» Recorde de maior porta-contentores volta a 'cair' com entrega do Maersk Madrid de 20.568 TEU
O papão somos nós  EmptySeg Abr 17, 2017 10:50 am por Admin

» Siemens instalou software de controlo avançado para movimentações no porto de Sines
O papão somos nós  EmptySeg Abr 17, 2017 10:49 am por Admin

» Pelos caminhos
O papão somos nós  EmptySeg Abr 17, 2017 10:45 am por Admin

» Alta velocidade: o grande assunto pendente
O papão somos nós  EmptySeg Abr 17, 2017 10:41 am por Admin

Galeria


O papão somos nós  Empty
novembro 2024
DomSegTerQuaQuiSexSáb
     12
3456789
10111213141516
17181920212223
24252627282930

Calendário Calendário

Flux RSS


Yahoo! 
MSN 
AOL 
Netvibes 
Bloglines 


Quem está conectado?
343 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 343 visitantes :: 1 motor de busca

Nenhum

O recorde de usuários online foi de 864 em Sex Fev 03, 2017 11:03 pm

O papão somos nós

Ir para baixo

O papão somos nós  Empty O papão somos nós

Mensagem por Admin Ter Jun 17, 2014 12:46 pm

Nos últimos anos, duas "narrativas" fizeram escola em Portugal. A primeira, a que pareceu durante muito tempo incontestável ou, pelo menos, incontestada, a de que Portugal tinha caído na bancarrota devido aos desvarios do Governo de José Sócrates.


A segunda, dita primeiro em surdina e depois com redobradas ganas quando o antigo primeiro-ministro voltou a Lisboa, assenta na convicção de que Portugal fez tudo o que tinha 
a fazer, "meteu a carne toda no assador da despesa" para contrariar a crise económica, e acabou por ser traído pelos gananciosos mercados, que nos escolheram como o gnu mais fraco da manada, depois de devorarem a suculenta Grécia.

Com a narrativa dominante, fomos fazendo tudo em nome dos mercados, dos credores, dos investidores. Aqueles a quem Passos Coelho fazia questão de chamar nossos "parceiros" internacionais, num daqueles retoques semânticos aparentemente inofensivos mas que dizem tanto como chamar "colaboradores" aos trabalhadores de uma empresa. Justiça seja feita ao primeiro-ministro, nunca caiu na tentação fácil de dizer que fazia isto ou aquilo por causa da ‘troika', porque esta obrigava; por outro lado, assumiu a posição do português penitente e envergonhado, que merecia todas as pragas que lhe caíssem em cima.

No entanto, agora que a ‘troika' foi embora e nos damos ao luxo (e bem) de recusarmos o último cheque, vai-se o polícia mau da história. Sobra quem? Os mercados, é claro.

Os mercados, esses seres lógicos, equilibrados e justos, que reagem ao segundo a cada vitória ou derrota de Portugal no campeonato do equilíbrio financeiro. Ou então não.

Foi o que vimos agora com os chumbos do Constitucional. Um tiro no porta-aviões da estratégia portuguesa de consolidação, e os juros lá teimam em continuar a aliviar, aparentemente demonstrando agrado com o trajecto do nosso País. É que se achávamos que os mercados estavam certos quando nos batiam por tudo e por nada, temos de aplicar agora o mesmo raciocínio. Se calhar agora somos espectaculares!

A verdade é que - viemos a descobrir sobretudo nos últimos dois anos - aquilo que nós fazemos conta muito pouco para a forma como os mercados nos tratam. Vale mais meia palavra de Mario Draghi do que cinco cortes salariais na Função Pública ou a 15ª recalibragem do sempre útil IVA. Daí que o mínimo que o nosso Governo deveria fazer seria não impor sacrifícios adicionais aos portugueses para estrangeiro ver. Porque eles ou não estão a ver ou não querem saber. Compraram a narrativa do sucesso do ajustamento português e não querem ser desmentidos. Podemos agora deixar de nos auto-flagelar e começar a discutir de que forma o País pode andar para a frente?


É certo que nenhuma das narrativas está totalmente certa. É também certo que não há folga suficiente para uma súbita e alargada mudança de estratégia. Mas é hora de nos deixarmos de dogmas e de pensamentos únicos. Tudo pode e deve ser, responsavelmente, debatido. Não devemos é embarcar em euforias e loucuras ou insistir num caminho de empobrecimento que não nos é mais exigido de forma tão férrea. Morto o papão dos mercados, é a nós, portugueses, que temos de prestar contas. Esse debate, o do caminho a seguir para voltarmos a ter direito a um futuro, deve ser tão alargado e tão livre quanto possível. Qual será o papão que vai ser invocado para não o fazermos?

Tiago Freire 
17-06-2014
00:05
Económico
Admin
Admin
Admin

Mensagens : 16761
Pontos : 49160
Reputação : 0
Data de inscrição : 07/12/2013
Idade : 37
Localização : Sines

http://olharsinesnofuturo.criarforum.com.pt

Ir para o topo Ir para baixo

Ir para o topo

- Tópicos semelhantes

 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos