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A grande tempestade

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Mensagem por Admin Ter Fev 21, 2017 12:32 pm

Às seis da tarde de sexta-feira, o sistema de emergência enviou um alerta sonoro para os telemóveis em Los Angeles a avisar sobre o risco de inundações severas. A urgência do aviso era justificada: lá fora, a chuva torrencial castigava a cidade havia horas, gerando cenários há muito não vistos por estes lados. Carros abandonados na autoestrada com água por cima das rodas, árvores caídas pelos passeios, poças de água transformadas em piscinas urbanas, lamacentas e sujas.

A grande tempestade que se abateu sobre LA neste fim de semana foi a maior dos últimos seis anos, mas não foi só por isso que gerou tantos alertas. Este inverno está a ser atípico, com muito mais dias de chuva do que é habitual. Seria positivo em circunstâncias normais, dada a seca profunda que a Califórnia combate desde o início da década.

No entanto, estas não são circunstâncias normais. Pela primeira vez na história, a barragem de Oroville, a mais alta dos Estados Unidos, sofreu danos que obrigaram à evacuação de milhares de habitantes. A Califórnia tem assistido a um agravar dos episódios extremos, entre a seca profunda e as tempestades repentinas, e, ainda que não se possa atribuir tudo às alterações climáticas, ignorá-las não é uma possibilidade.

Em LA, as condições habitualmente amenas coexistem com infraestruturas que não estão preparadas para tempestade. Assim que chove há apagões de luz, internet, ou ambos. As estradas sucumbem ao peso da água - foi o que aconteceu em Studio City, perto dos estúdios da Universal, onde dois carros foram engolidos por um buraco gigante no asfalto. As autoridades sabem que terão de integrar estes fatores extraordinários no planeamento futuro, uma estratégia de resiliência que está a ser usada em várias cidades da Califórnia. O problema é que precisam de modelos preditivos, dados científicos e especialistas a cooperarem neste plano. E é tudo isso que está em risco com a administração de Donald Trump.

Antes de irem a correr para o teclado criticar os "media liberais" e os "histéricos contra Trump", considerem as pessoas que escolheu para o governo e os planos para a NASA. No domingo, centenas de cientistas manifestaram-se em Boston contra a negação da ciência por parte da nova administração. Nem nos dias mais duros de George W. Bush houve tanto receio da comunidade científica sobre o que lhes pode acontecer nos próximos anos - um golpe tremendo, tendo em conta os recursos que Barack Obama devotou a entidades como a Agência de Proteção Ambiental (EPA), o Departamento do Interior e o Departamento de Habitação e Desenvolvimento Urbano. Obama foi o primeiro presidente a reconhecer a urgência de agir contra as alterações climáticas. Desde que deu lugar ao sucessor, as páginas informativas sobre o problema desapareceram do site da Casa Branca, um encontro da CDC (Center for Disease Control) sobre alterações climáticas foi cancelado abruptamente e os cientistas da EPA foram avisados de que o seu trabalho terá de ser revisto por membros do governo. Aliás, os republicanos introduziram uma proposta de lei para acabar com a EPA no final de 2018. A ciência tornou-se uma questão partidária.

É assim que se entende que alguém que processou a EPA 14 vezes, Scott Pruitt, tenha sido nomeado para a liderar; que o milionário do petróleo Rex Tillerson seja o secretário de Estado e que o principal estratega da Casa Branca, Steve Bannon, acredite que o foco em energias alternativas é uma loucura.

O ataque mais recente foi dirigido à NASA, que tem sido fundamental na pesquisa e observação científica das alterações climáticas. No laboratório de propulsão a jato aqui em Pasadena até trabalha um investigador português nessa área, António Ferraz. A administração Trump quer retirar os fundos alocados a esta pesquisa e redirecionar a NASA para o regresso ao espaço. Marte é espetacular, sem dúvida, mas transferir este trabalho para outra entidade é muito difícil: a NASA tem o conhecimento e as ferramentas para medir alterações ao nível planetário. As alterações climáticas não vão afetar apenas este ou aquele país. É preciso um plano concertado e mundial, alinhado com o Acordo de Paris, para impedir que dentro de 30 anos haja cidades inteiras a serem engolidas pela água ou com cenários como os que se vivem em metrópoles como Pequim, onde a poluição é tanta que fazer um running ao ar livre três vezes por semana pode matar.

21 DE FEVEREIRO DE 2017
00:00
Ana Rita Guerra
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