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«Terminal multimodal do Barreiro será o primeiro com estas características na Margem Sul» - Lídia Sequeira
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«Terminal multimodal do Barreiro será o primeiro com estas características na Margem Sul» - Lídia Sequeira
Na sessão desta sexta-feira, na Gare Marítima de Alcântara, na qual o Governo apresentou - pela voz da Ministra do Mar - a Estratégia para o Aumento da Competitividade do Porto de Lisboa, coube à presidente do Porto de Lisboa o papel de apresentar de forma mais detalhada os projectos para o porto da capital.
Defendendo a importância de «ter em Lisboa investimento de qualidade, no sentido da modernização e da eficiência», Lídia Sequeira enumerou os projectos previstos para o crescimento do porto de Lisboa e destacou as particularidades de cada um.
Primeira fase de ampliação da capacidade do terminal de Alcântara prevista ainda para este ano
Um dos projectos previstos para o porto de Lisboa na Estratégia para o Aumento da Competitividade Portuária passa pelo aumento da capacidade/eficiência do terminal de contentores de Alcântara. Para este projecto, assumem especial importância os turcos do Grupo Yildirim, detentores da Liscont – que detém a concessão do terminal.
«O que pretendem os seus promotores privados [ndr: a Yilport, do Grupo Yildirim], num investimento de 99,3 milhões de euros (+4 milhões de euros de investimento público), é um investimento não no aumento do cais do terminal mas, fundamentalmente, numa melhor utilização da sua área», salienta Lídia Sequeira sobre os planos para o terminal de contentores de Alcântara, que passará então a contar com uma capacidade de «640 mil TEU» - face aos actuais 350 mil.
Um dos exemplos do melhor aproveitamento da área do terminal de Alcântara passará pela exclusiva actividade de movimentação de carga no terminal, com o fim da operação de navios de cruzeiros nas gares marítimas de Alcântara e do Cais da Rocha, manifestamente incapacitadas para a realidade actual do sector dos cruzeiros – saída essa que estava já prevista no contrato da concessão do terminal de Alcântara, onde ficou definido que apenas teria operação de cruzeiros até à existência de um terminal concentrador como o que está prestes a ser inaugurado em Santa Apolónia.
Sobre este projecto para o terminal de Alcântara, Lídia Sequeira salientou que o mesmo «está em estudo e será objecto de negociação», estimando que «possa arrancar a sua primeira fase ainda neste ano de 2017».
Novo terminal multimodal do Barreiro terá características únicas na Margem Sul
Para além do projecto para o terminal de contentores de Alcântara ou do projecto para o novo terminal de cruzeiros de Santa Apolónia, que será inaugurado em Maio próximo, a estratégia do Governo para o porto de Lisboa contempla ainda um investimento de grande envergadura para a Margem Sul – o agora denominado Terminal Multimodal do Barreiro.
Considerando que «o novo terminal multimodal do Barreiro será o primeiro terminal com estas características na Margem Sul», Lídia Sequeira salientou que o projecto prevê um terminal «com um cais de até 600 metros e capacidade para um milhão de TEU», num investimento privado de «400 milhões de euros».
Em relação aos prazos, a presidente da APL vincou que o processo segue os timings exigidos para uma obra desta magnitude. Recordando que está «em curso a avaliação do impacte ambiental» por parte da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), Lídia Sequeira mostra-se optimista de que o «lançamento do concurso público da concessão ocorra no final de 2017, com o início da obra previsto para 2019».
Ainda sobre a evolução do processo, adiantou que «no início desta semana, recebemos o conjunto de questões técnicas colocadas pela APA que serão respondidas nos prazos previstos», acrescentando que «será a seguir feita uma nova análise pela APA que nos pedirá, ou não, informação adicional e só depois seguirá para consulta pública».
«Castanheira do Ribatejo pode ser para Lisboa o que o Entroncamento foi para Sines»
Por fim, está ainda previsto um quarto investimento especifico para o porto de Lisboa no âmbito da Estratégia para o Aumento da Competitividade Portuária. Trata-se do projecto para o transporte fluvial até Castanheira do Ribatejo.
«Não menos importante é o projecto de transporte fluvial até Castanheira do Ribatejo», vincou Lídia Sequeira, mostrando-se convicta de que «Castanheira do Ribatejo pode ser para Lisboa o que o Entroncamento foi para Sines», dado considerar que «a evolução de um terminal está dependente de locais de concentração de carga» como estes.
Sobre os timings deste projecto, a presidente de APL adiantou que «o início das obras está previsto para 2019, num investimento total de 20 milhões de euros», sendo que desses 20 milhões, 10 serão de investimento privado e os outros 10 de investimento público.
20/03/2017
CARGO Edições,Lda © 2017
Defendendo a importância de «ter em Lisboa investimento de qualidade, no sentido da modernização e da eficiência», Lídia Sequeira enumerou os projectos previstos para o crescimento do porto de Lisboa e destacou as particularidades de cada um.
Primeira fase de ampliação da capacidade do terminal de Alcântara prevista ainda para este ano
Um dos projectos previstos para o porto de Lisboa na Estratégia para o Aumento da Competitividade Portuária passa pelo aumento da capacidade/eficiência do terminal de contentores de Alcântara. Para este projecto, assumem especial importância os turcos do Grupo Yildirim, detentores da Liscont – que detém a concessão do terminal.
«O que pretendem os seus promotores privados [ndr: a Yilport, do Grupo Yildirim], num investimento de 99,3 milhões de euros (+4 milhões de euros de investimento público), é um investimento não no aumento do cais do terminal mas, fundamentalmente, numa melhor utilização da sua área», salienta Lídia Sequeira sobre os planos para o terminal de contentores de Alcântara, que passará então a contar com uma capacidade de «640 mil TEU» - face aos actuais 350 mil.
Um dos exemplos do melhor aproveitamento da área do terminal de Alcântara passará pela exclusiva actividade de movimentação de carga no terminal, com o fim da operação de navios de cruzeiros nas gares marítimas de Alcântara e do Cais da Rocha, manifestamente incapacitadas para a realidade actual do sector dos cruzeiros – saída essa que estava já prevista no contrato da concessão do terminal de Alcântara, onde ficou definido que apenas teria operação de cruzeiros até à existência de um terminal concentrador como o que está prestes a ser inaugurado em Santa Apolónia.
Sobre este projecto para o terminal de Alcântara, Lídia Sequeira salientou que o mesmo «está em estudo e será objecto de negociação», estimando que «possa arrancar a sua primeira fase ainda neste ano de 2017».
Novo terminal multimodal do Barreiro terá características únicas na Margem Sul
Para além do projecto para o terminal de contentores de Alcântara ou do projecto para o novo terminal de cruzeiros de Santa Apolónia, que será inaugurado em Maio próximo, a estratégia do Governo para o porto de Lisboa contempla ainda um investimento de grande envergadura para a Margem Sul – o agora denominado Terminal Multimodal do Barreiro.
Considerando que «o novo terminal multimodal do Barreiro será o primeiro terminal com estas características na Margem Sul», Lídia Sequeira salientou que o projecto prevê um terminal «com um cais de até 600 metros e capacidade para um milhão de TEU», num investimento privado de «400 milhões de euros».
Em relação aos prazos, a presidente da APL vincou que o processo segue os timings exigidos para uma obra desta magnitude. Recordando que está «em curso a avaliação do impacte ambiental» por parte da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), Lídia Sequeira mostra-se optimista de que o «lançamento do concurso público da concessão ocorra no final de 2017, com o início da obra previsto para 2019».
Ainda sobre a evolução do processo, adiantou que «no início desta semana, recebemos o conjunto de questões técnicas colocadas pela APA que serão respondidas nos prazos previstos», acrescentando que «será a seguir feita uma nova análise pela APA que nos pedirá, ou não, informação adicional e só depois seguirá para consulta pública».
«Castanheira do Ribatejo pode ser para Lisboa o que o Entroncamento foi para Sines»
Por fim, está ainda previsto um quarto investimento especifico para o porto de Lisboa no âmbito da Estratégia para o Aumento da Competitividade Portuária. Trata-se do projecto para o transporte fluvial até Castanheira do Ribatejo.
«Não menos importante é o projecto de transporte fluvial até Castanheira do Ribatejo», vincou Lídia Sequeira, mostrando-se convicta de que «Castanheira do Ribatejo pode ser para Lisboa o que o Entroncamento foi para Sines», dado considerar que «a evolução de um terminal está dependente de locais de concentração de carga» como estes.
Sobre os timings deste projecto, a presidente de APL adiantou que «o início das obras está previsto para 2019, num investimento total de 20 milhões de euros», sendo que desses 20 milhões, 10 serão de investimento privado e os outros 10 de investimento público.
20/03/2017
CARGO Edições,Lda © 2017
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