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A Europa entre o povo e o eixo franco-alemão
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A Europa entre o povo e o eixo franco-alemão
Os 60 anos do tratado fundador da Comunidade Económica Europeia servem de pretexto à reflexão sobre o futuro da União. Nem era preciso a data redonda. Na próxima semana o Reino Unido faz o pedido formal para sair. O eurocepticismo, mesmo sem vencer, nunca rendeu tantos votos. Que caminho seguir?
Philip Stephens discorre no Financial Times sobre o papel fundamental do eixo franco-alemão. "A fraqueza de França deixou a Alemanha exposta e a União Europeia desequilibrada." Para Stephen este é o momento certo para uma reconstrução do eixo e convida a experimentar um olhar optimista, imaginando "que os céus podem estar a clarear, que a Europa dos próximos anos, ainda que de forma modesta, vai surpreender os Jeremias e que o processo vai começar com um novo compromisso político entre França e a Alemanha". Macron, Merkel ou Shultz têm essa capacidade, acredita.
A liderança, que tão importante foi no início da construção europeia, é agora a chave da sobrevivência. O antigo primeiro-ministro belga Guy Verhofstadt afirma no Guardian que "numa economia em acelerada mudança, digital e global, a Europa tem de ser capaz de se adaptar. Para o assegurar, necessitamos uma verdadeira liderança e vontade política para mudar."
O antigo presidente do banco central, Jean-Claude Trichet, escreve, também no Guardian, que seja qual for o caminho que a Europa escolher, menos ou mais integração, em simultâneo ou a várias velocidades, "o nosso futuro tem de ser desenhado por todos e apropriado por todos. Não por instituições ou políticos, mas pelo povo que eles representam".
No Les Echos, Jean-Marc Vittori defende que "a Europa não pode ser apenas económica, também tem de ser política e social (é por essa razão que poderá avançar melhor sem o Reino Unido). A Europa está a meio caminho. Mas, sobretudo, ela ainda é jovem. Roma não se fez só num dia."
André Veríssimo | averissimo@negocios.pt
27 de março de 2017 às 09:41
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