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Os “QUADRADOS” da coisa
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Os “QUADRADOS” da coisa
Na minha última ingerência escrita, decidi dizer algo sério, contando uma história. O engraçado e mais relevante foi a “Cinderela” ter prendido mais atenções e ter tido maior impacto que o normal e, só não sei se pela analogia à beleza feminina da “Cinderela”, ou se pelo conteúdo do artigo.
Desta vez, a ideia foi utilizar um tema, apaixonante para mais de 200% da população Portuguesa, sim, porque deste assunto cada um, fala por dois, até porque quando estamos aflitos “chutamos com o pé que temos mais à mão”, o futebol.
Quando falamos deste tema, sabemos de antemão que há alguns que “têm uma perna mais curta que a outra” e o interesse que desperta é muito mais incisivo do que essa “história” da economia e do ambiente.
O que se passa hoje no transporte ferroviário de mercadorias na UE é tipo uma “ditadura”, não no sentido político da coisa, mas naquele sentido em que se alguém, algures na Europa “dita” qualquer coisa “dura”, todos aceitam a decisão, sem questionar.
Todos sabemos que as ditaduras fomentam a opressão, o servilismo e até alguma crueldade, mas acima de tudo fomentam a “idiotice”, não no sentido do “idiota” que tem muitas ideias, mas no sentido daquele que adora o efeito “carneirada”, ou seja vamos todos atrás do da frente, não havendo lugar ao contraditório. Fala-se muito, mas faz-se muito pouco.
Não é por acaso que este sentimento me faz lembrar outra expressão futebolística, não por saudade mas por ser intrigante, “agora vai ter de correr atrás do prejuízo”. Correr atrás do prejuízo?, que história é esta?, correr sempre atrás do que está mal?, ou seja correr para onde?
Porque não corremos atrás do lucro?
Porque não corremos atrás de boas soluções?
Porque não corremos atrás do proveito, de boas resoluções, da eficiência e dos resultados?
Hoje na UE (Ocidental) há países que já adoptaram soluções diferentes, mais eficientes, mais viradas para o resultado, para o cliente e mais de acordo com as suas realidades. Será que a UE ainda não entendeu o que Portugal quis fazer?
Essencialmente devem perceber que os erros podem ensinar mais que os sucessos, até porque, quer-me parecer que estes têm sido insignificantes. Tanto no transporte de mercadorias por via ferroviária, como na vida, quem não sabe o que procura nunca vai achar nada, ou seja quando não se sabe o que se quer, nunca se vai construir o caminho para achar o que quer que seja. Pensar numa dimensão “estratosférica” sem se perceber que, não consegue fazer coisas grandes, então dever-se-á pensar em fazer coisas pequenas, mas em grande, digo eu, claro.
O sucesso passa por perceber para onde caminhamos, mas ter sempre presente um objectivo, chegar lá primeiro. A emoção que se coloca nas ações, nas coisas que se fazem, como se fazem e na atitude, faz que, como dizia Richard Branson, “As oportunidades de negócio são como os autocarros. Está sempre outro a chegar.”, ou seja, o entusiasmo ajuda a fazer este caminho e a vontade de chegar ajuda a ultrapassar as dificuldades, mas, com disciplina, rigor e a atitude correta, a vontade intacta e os objectivos bem definidos, o caminho será mais fácil.
As pessoas, tal como os “rebanhos”, especialmente os mais “quadrados”, têm medo da mudança. Mas, bolas, se já houve tantas mudanças neste Mundo, porquê tanto medo?
Mudar do que é Público para o Privado, do Vertical para o Horizontal para muitos, é o mesmo que entrar em pânico e ficar aterrorizado. Mas se não se muda agora, quando será?, em algumas experiências noutros sectores de atividade, nota-se que não é tanto o medo de mudar, mas sim as consequências dessa mudança, até, porque é por demais evidente, que temos de perceber e aceitar que nem tudo sai bem, pois existe sempre o risco que nós não podemos correr e existe o risco que nós não podemos nunca de deixar de correr.
Como dizia Peter Drucker “Se queremos algo de novo, temos de deixar de fazer velho”, até porque os prognósticos só se fazem no final do jogo.
por António Nabo Martins
04-04-2017
Transportes em Revista
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