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Desenvolver novos produtos? As mães ‘millennials’ podem ajudar
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Desenvolver novos produtos? As mães ‘millennials’ podem ajudar
Para desenvolver boas ideias de produtos e serviços, as empresas precisam de “ouvir” o ambiente interno e externo.
A história recente do Marketing acumula mais histórias negativas do que positivas quando falamos do feedback dos consumidores sobre a reformulação de produtos e serviços. Se olharmos para os últimos 10 anos, encontramos de tudo: mudanças nas embalagens e nos rótulos, mudanças de fórmulas ou de logótipos que não foram bem aceites pelos consumidores.
Voltando ainda mais atrás no tempo, e puxando pela memória, lembro-me que o Kotler já nessa altura ensinava que, para desenvolver boas ideias de produtos e serviços, as empresas precisam de “ouvir” o ambiente interno e externo. Internamente, os gestores de produtos, de atendimento ao consumidor, de inteligência de mercado e de área de promoção seriam alguns dos consultados. E, no ambiente externo, o consumidor seria o principal a ser ouvido.
Recentemente, fizemos um estudo onde ouvimos as mães da geração millennial, as que neste momento têm cerca de 30 anos. Monitorizamos 69 páginas e grupos do Facebook, onde estas trocam informações sobre como criar e educar os filhos. Descobrimos, ao analisar milhares de depoimentos, três tendências que podem ajudar as marcas no desenvolvimento de novos conceitos de produtos e serviços.
A primeira tem a ver com a recusa em utilizar produtos que sejam artificiais. As redes sociais dão força para a tendência de “naturalização” na maternidade – desde o parto natural até ao uso de soluções caseiras, mas sobretudo na alimentação dos bebés: são cada vez mais valorizados a amamentação prolongada e os métodos de introdução alimentar que dão prioridade aos alimentos naturais.
A segunda tendência está relacionada com a primeira, uma vez que a tendência naturalista dá poder de escolha ao bebé: é ele quem define o quanto precisa de se alimentar. Durante e após a introdução alimentar, os bebés e as crianças pequenas também vão ganhando maior liberdade para escolher quando, quanto e o que querem comer. Nessa linha, o método de introdução alimentar conhecido por BLW (“Baby-ledWeaning“), ou “desmame guiado pelo bebé”, tem vindo a ganhar expressão, no qual os pais deixam pedaços de alimentos ao alcance da criança, que decide quais irá experimentar e consumir, levando sozinha a comida à boca.
A terceira tendência resume-se a “comida é diversão”. Dando maior liberdade de escolha ao bebé, os pais esperam que a alimentação deixe de ser vista pelas crianças como uma obrigação e passe a ser sinónimo de diversão. Permitir que o bebé conduza o seu próprio processo de introdução alimentar – definindo horários, variedades e quantidades –, permite que sua relação com a alimentação seja mais prazerosa.
Mais do que refletir sobre as possibilidades de reformulação de linhas existentes ou a criação de novos produtos, este estudo fez-nos refletir sobre a necessidade imediata da área de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) se munir de dados qualitativos e quantitativos disponíveis em grande quantidade, no ambiente digital, para enriquecer o processo de desenvolvimento de novos produtos e acompanhar as tendências de mercado de maneira mais rápida e próxima.
Alessandro Barbosa Lima, Sócio Fundador da E.Life
10:40
Jornal Económico
A história recente do Marketing acumula mais histórias negativas do que positivas quando falamos do feedback dos consumidores sobre a reformulação de produtos e serviços. Se olharmos para os últimos 10 anos, encontramos de tudo: mudanças nas embalagens e nos rótulos, mudanças de fórmulas ou de logótipos que não foram bem aceites pelos consumidores.
Voltando ainda mais atrás no tempo, e puxando pela memória, lembro-me que o Kotler já nessa altura ensinava que, para desenvolver boas ideias de produtos e serviços, as empresas precisam de “ouvir” o ambiente interno e externo. Internamente, os gestores de produtos, de atendimento ao consumidor, de inteligência de mercado e de área de promoção seriam alguns dos consultados. E, no ambiente externo, o consumidor seria o principal a ser ouvido.
Recentemente, fizemos um estudo onde ouvimos as mães da geração millennial, as que neste momento têm cerca de 30 anos. Monitorizamos 69 páginas e grupos do Facebook, onde estas trocam informações sobre como criar e educar os filhos. Descobrimos, ao analisar milhares de depoimentos, três tendências que podem ajudar as marcas no desenvolvimento de novos conceitos de produtos e serviços.
A primeira tem a ver com a recusa em utilizar produtos que sejam artificiais. As redes sociais dão força para a tendência de “naturalização” na maternidade – desde o parto natural até ao uso de soluções caseiras, mas sobretudo na alimentação dos bebés: são cada vez mais valorizados a amamentação prolongada e os métodos de introdução alimentar que dão prioridade aos alimentos naturais.
A segunda tendência está relacionada com a primeira, uma vez que a tendência naturalista dá poder de escolha ao bebé: é ele quem define o quanto precisa de se alimentar. Durante e após a introdução alimentar, os bebés e as crianças pequenas também vão ganhando maior liberdade para escolher quando, quanto e o que querem comer. Nessa linha, o método de introdução alimentar conhecido por BLW (“Baby-ledWeaning“), ou “desmame guiado pelo bebé”, tem vindo a ganhar expressão, no qual os pais deixam pedaços de alimentos ao alcance da criança, que decide quais irá experimentar e consumir, levando sozinha a comida à boca.
A terceira tendência resume-se a “comida é diversão”. Dando maior liberdade de escolha ao bebé, os pais esperam que a alimentação deixe de ser vista pelas crianças como uma obrigação e passe a ser sinónimo de diversão. Permitir que o bebé conduza o seu próprio processo de introdução alimentar – definindo horários, variedades e quantidades –, permite que sua relação com a alimentação seja mais prazerosa.
Mais do que refletir sobre as possibilidades de reformulação de linhas existentes ou a criação de novos produtos, este estudo fez-nos refletir sobre a necessidade imediata da área de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) se munir de dados qualitativos e quantitativos disponíveis em grande quantidade, no ambiente digital, para enriquecer o processo de desenvolvimento de novos produtos e acompanhar as tendências de mercado de maneira mais rápida e próxima.
Alessandro Barbosa Lima, Sócio Fundador da E.Life
10:40
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