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A era da economia da experiência - Aconselha da Embaixada do Reino Unido em Portugal
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A era da economia da experiência - Aconselha da Embaixada do Reino Unido em Portugal
O Reino Unido é um líder mundial na "economia da experiência" e a sua forte oferta cultural e de lazer é um grande atractivo para turistas internacionais.
Para terem uma ideia, só as instituições culturais na zona de South Kensington em Londres - onde se enquadram o Museu de História Natural, o Museu da Ciência e o Museu Victoria & Albert - recebem por ano mais visitas que a cidade de Veneza! Muitas das mais famosas atracções turísticas do Reino Unido - incluindo museus, galerias, património, jardins zoológicos, aquários ou parques temáticos - proporcionam experiências únicas que são, por si só, razões convincentes e memoráveis para fazer o público regressar por mais do que uma vez.
Em Portugal, o sector do turismo é responsável por 9.2% do PIB, sendo que em 2013 os turistas estrangeiros contribuiram com mais de 9 mil milhões de euros para a economia portuguesa. Tal como no Reino Unido, a "economia da experiência" em Portugal tem vindo a crescer, principalmente através do sector do turismo.
Reconhecendo as oportunidades que este sector em expansão oferece em Portugal, a minha equipa de Comércio e Investimento organizou ontem em Lisboa o evento "Cultural and Visitor Attractions". Estiveram presentes seis empresas britânicas, Azureus Design, Cod Steaks, Paragon, Ray Hole, Zooid Pictures e QR languages e do lado português representantes de museus, parques temáticos, centros de arte e cultura, entre outros. O objectivo do evento foi promover o contacto entre estas empresas britânicas inovadoras e as suas homólogas portuguesas, cada mais activas.
A título exemplificativo refiro o parque temático interactivo World of Discoveries recentemente inaugurado no Porto, dedicado aos primeiros navegadores portugueses que cartografaram as suas viagens pelo mundo. Este é um projecto conjunto entre uma empresa portuguesa - a Douro Azul - e a britânica a Cod Steaks, que forneceu ao parque o design 3D, modelos em grande escala e cenários. Os modelos e cenários foram todos construídos em Bristol e enviados para Portugal, onde foram montados e concluídos.
Todas as empresas britânicas que participaram no evento que organizámos esta semana deram a conhecer as suas diferentes áreas de especialização e explicaram como é possível criar espaços, ambientes e experiências que são não só informativos, educativos e inovadores, mas também emocionantes, envolventes e inspiradores.
Os nossos antepassados viveram a economia agrária e a economia industrial. A maior parte de nós cresceu numa economia de serviços. Mas no final dos anos noventa, dois economistas norte-americanos escreveram que vivemos hoje na "economia da experiência". O objectivo das empresas, nos dias que correm é organizar experiências memoráveis para os seus clientes. A memória, ou a "experiência", tornou-se o produto. Esperamos pois ver surgir ao longo dos próximos tempos mais parcerias bem sucedidas entre empresas portuguesas e britânicas nesta área.
Jill Gallard
00.05h
27-06-2014
Económico
Aconselha da Embaixada do Reino Unido em Portugal
Link: https://www.facebook.com/britishembassylisbon/timeline
Para terem uma ideia, só as instituições culturais na zona de South Kensington em Londres - onde se enquadram o Museu de História Natural, o Museu da Ciência e o Museu Victoria & Albert - recebem por ano mais visitas que a cidade de Veneza! Muitas das mais famosas atracções turísticas do Reino Unido - incluindo museus, galerias, património, jardins zoológicos, aquários ou parques temáticos - proporcionam experiências únicas que são, por si só, razões convincentes e memoráveis para fazer o público regressar por mais do que uma vez.
Em Portugal, o sector do turismo é responsável por 9.2% do PIB, sendo que em 2013 os turistas estrangeiros contribuiram com mais de 9 mil milhões de euros para a economia portuguesa. Tal como no Reino Unido, a "economia da experiência" em Portugal tem vindo a crescer, principalmente através do sector do turismo.
Reconhecendo as oportunidades que este sector em expansão oferece em Portugal, a minha equipa de Comércio e Investimento organizou ontem em Lisboa o evento "Cultural and Visitor Attractions". Estiveram presentes seis empresas britânicas, Azureus Design, Cod Steaks, Paragon, Ray Hole, Zooid Pictures e QR languages e do lado português representantes de museus, parques temáticos, centros de arte e cultura, entre outros. O objectivo do evento foi promover o contacto entre estas empresas britânicas inovadoras e as suas homólogas portuguesas, cada mais activas.
A título exemplificativo refiro o parque temático interactivo World of Discoveries recentemente inaugurado no Porto, dedicado aos primeiros navegadores portugueses que cartografaram as suas viagens pelo mundo. Este é um projecto conjunto entre uma empresa portuguesa - a Douro Azul - e a britânica a Cod Steaks, que forneceu ao parque o design 3D, modelos em grande escala e cenários. Os modelos e cenários foram todos construídos em Bristol e enviados para Portugal, onde foram montados e concluídos.
Todas as empresas britânicas que participaram no evento que organizámos esta semana deram a conhecer as suas diferentes áreas de especialização e explicaram como é possível criar espaços, ambientes e experiências que são não só informativos, educativos e inovadores, mas também emocionantes, envolventes e inspiradores.
Os nossos antepassados viveram a economia agrária e a economia industrial. A maior parte de nós cresceu numa economia de serviços. Mas no final dos anos noventa, dois economistas norte-americanos escreveram que vivemos hoje na "economia da experiência". O objectivo das empresas, nos dias que correm é organizar experiências memoráveis para os seus clientes. A memória, ou a "experiência", tornou-se o produto. Esperamos pois ver surgir ao longo dos próximos tempos mais parcerias bem sucedidas entre empresas portuguesas e britânicas nesta área.
Jill Gallard
00.05h
27-06-2014
Económico
Aconselha da Embaixada do Reino Unido em Portugal
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