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Indústrias criativas?
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Indústrias criativas?
Indústrias criativas referem-se a uma série de atividades econômicas ligadas à geração ou exploração do conhecimento e da informação. Também podem se referir às indústrias culturais. Segundo o Department for Culture, Media and Sport, Indústrias Criativas são aquelas que têm a sua origem na criatividade, competências e talento individual, com potencial para a criação de trabalho e riqueza através da geração e exploração da propriedade intelectual.
Conceitos
Numa primeira abordagem ao tema das indústrias criativas surge o termo Indústria cultural. Theodor Adorno e Max Horkheimer, no livro Dialektik der Aufklärung (1947), mencionam pela primeira vez o termo indústrias da cultura, no qual os autores criticam o processo de massificação e mercantilização da arte com algum cepticismo e rejeitam a relação entre esta e a economia, alegando que a exploração e comercialização da cultura e da arte se transformam num processo industrial, do qual o homem é um mero instrumento de trabalho e consumo. A partir da década de 70 as actividades culturais, quando ainda não eram consideradas nas suas vertentes empresariais e comerciais, tornaram-se foco de atenção e sustentação por parte das políticas culturais.
Na década de 1980 o Greater London Council começou a utilizar o termo indústrias culturais para englobar atividades culturais que operavam como atividades comerciais, mas que não estavam integradas no sistema de financiamento público, sendo importantes fontes de riqueza e emprego. Por outro lado, uma parte significativa dos bens e serviços que a população consumia (tais como televisão, rádio, cinema, música, concertos, livros) não se relacionavam com o sistema público de financiamento.
O termo Indústrias Culturais surge, então, para expressar a ligação existente entre arte e economia, consequência do desenvolvimento das atividades culturais como importantes fontes de riqueza e trabalho e da necessidade de formulação, desenvolvimento e financiamento por parte das políticas públicas.
Em meados da década de 90 o conceito de indústrias culturais, baseado nesta definição restrita que se referia apenas a arte e cultura, mostrou-se insuficiente, uma vez que os avanços nas tecnologias de informação e comunicação, software e, em particular, a rápida emergência e massificação da Internet tiveram um impacto significativo nestas atividades, não permitindo o seu enquadramento em nenhuma das categorias convencionais, o que as excluía do campo das artes e cultura.
É neste contexto que as indústrias culturais, tendo estado na origem das indústrias criativas, são, atualmente, consideradas por muitas instituições e autores de referência como um subconjunto destas.
O conceito de indústria criativa surge no início da década de 90, na Austrália, mas é no final deste período que obtém maior relevância ao ser inserido nas políticas definidas pelo Department for Culture, Media and Sport (DCMS) do Reino Unido, com a criação do Creative Industries Unit and Task Force, em 1997. No Creative Industries Mapping Document as Indústrias Criativas são definidas como aquelas que têm a sua origem na criatividade, competências e talento individual, com potencial para a criação de trabalho e riqueza através da geração e exploração da propriedade intelectual.
Embora as engenharias não tenham sido listadas inicialmente nos documentos do DCMS, provavelmente por incluírem profissionais lotados em postos tradicionais de projeto, gerência e operação de empresas "não-culturais", inúmeras atividades da engenharia podem certamente ser elencadas como criativas. Estas contribuições da engenharia consistem principalmente na concepção de novos produtos, processos e serviços.
Subdivisões das indústrias criativas
O conceito, originalmente desenvolvido pelo Department of Culture, Media and Sports (UK DCMS), integra um alargado leque de actividades que normalmente se apresentam com grande diversidade entre si1 :
Arquitectura
Artes performativas
Artes visuais e antiguidades
Artesanato e joalharia
Cinema, vídeo e audiovisual
Design
Design de moda
Edição
Engenharias
Música
Publicidade
Software e serviços de informática
Software educacional e de Entretenimento
Televisão e rádio
Lista de tipos de indústrias
Por Wikipedia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ind%C3%BAstrias_criativas
05-07-2014
Conceitos
Numa primeira abordagem ao tema das indústrias criativas surge o termo Indústria cultural. Theodor Adorno e Max Horkheimer, no livro Dialektik der Aufklärung (1947), mencionam pela primeira vez o termo indústrias da cultura, no qual os autores criticam o processo de massificação e mercantilização da arte com algum cepticismo e rejeitam a relação entre esta e a economia, alegando que a exploração e comercialização da cultura e da arte se transformam num processo industrial, do qual o homem é um mero instrumento de trabalho e consumo. A partir da década de 70 as actividades culturais, quando ainda não eram consideradas nas suas vertentes empresariais e comerciais, tornaram-se foco de atenção e sustentação por parte das políticas culturais.
Na década de 1980 o Greater London Council começou a utilizar o termo indústrias culturais para englobar atividades culturais que operavam como atividades comerciais, mas que não estavam integradas no sistema de financiamento público, sendo importantes fontes de riqueza e emprego. Por outro lado, uma parte significativa dos bens e serviços que a população consumia (tais como televisão, rádio, cinema, música, concertos, livros) não se relacionavam com o sistema público de financiamento.
O termo Indústrias Culturais surge, então, para expressar a ligação existente entre arte e economia, consequência do desenvolvimento das atividades culturais como importantes fontes de riqueza e trabalho e da necessidade de formulação, desenvolvimento e financiamento por parte das políticas públicas.
Em meados da década de 90 o conceito de indústrias culturais, baseado nesta definição restrita que se referia apenas a arte e cultura, mostrou-se insuficiente, uma vez que os avanços nas tecnologias de informação e comunicação, software e, em particular, a rápida emergência e massificação da Internet tiveram um impacto significativo nestas atividades, não permitindo o seu enquadramento em nenhuma das categorias convencionais, o que as excluía do campo das artes e cultura.
É neste contexto que as indústrias culturais, tendo estado na origem das indústrias criativas, são, atualmente, consideradas por muitas instituições e autores de referência como um subconjunto destas.
O conceito de indústria criativa surge no início da década de 90, na Austrália, mas é no final deste período que obtém maior relevância ao ser inserido nas políticas definidas pelo Department for Culture, Media and Sport (DCMS) do Reino Unido, com a criação do Creative Industries Unit and Task Force, em 1997. No Creative Industries Mapping Document as Indústrias Criativas são definidas como aquelas que têm a sua origem na criatividade, competências e talento individual, com potencial para a criação de trabalho e riqueza através da geração e exploração da propriedade intelectual.
Embora as engenharias não tenham sido listadas inicialmente nos documentos do DCMS, provavelmente por incluírem profissionais lotados em postos tradicionais de projeto, gerência e operação de empresas "não-culturais", inúmeras atividades da engenharia podem certamente ser elencadas como criativas. Estas contribuições da engenharia consistem principalmente na concepção de novos produtos, processos e serviços.
Subdivisões das indústrias criativas
O conceito, originalmente desenvolvido pelo Department of Culture, Media and Sports (UK DCMS), integra um alargado leque de actividades que normalmente se apresentam com grande diversidade entre si1 :
Arquitectura
Artes performativas
Artes visuais e antiguidades
Artesanato e joalharia
Cinema, vídeo e audiovisual
Design
Design de moda
Edição
Engenharias
Música
Publicidade
Software e serviços de informática
Software educacional e de Entretenimento
Televisão e rádio
Lista de tipos de indústrias
Por Wikipedia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ind%C3%BAstrias_criativas
05-07-2014
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