Portos voltam a crescer em Maio e somam recorde de 32,5 milhões de toneladas

Apesar da quebra de Sines, apesar da redução nos granéis líquidos, os portos nacionais atingiram no final de Maio um novo recorde de 32,5 milhões de toneladas movimentadas, mais 2,3% que no período homólogo de 2013.
 
Depois da pausa registada em Abril, o conjunto dos portos do Continente retomaram o crescimento em Maio, tendo avançado 7,1% para cerca dos 7,2 milhões de toneladas. Com todos – à excepção de Sines – a crescer, destacaram-se as performances de Leixões (mais 36,8%), de Setúbal (mais 20,4%), de Aveiro (mais 37,1%) e, a uma outra escala, da Figueira da Foz (mais 15,6%) e de Viana do Castelo (mais 47,2%). Lisboa apenas progrediu 1,3% e Sines cedeu 7,9%.
 
No balanço dos primeiros cinco meses, além do recorde absoluto na movimentação de mercadorias, sobressai o crescimento da carga geral (16,1%) que compensa, com ajuda dos granéis sólidos (mais 8,6%) a quebra nos granéis líquidos (menos 14,7%, ainda à custa da paragem técnica da refinaria de Sines). E assim, coisa pouco comum, a carga geral representou 45,2% das mercadorias movimentadas nos portos nacionais (14,7 milhões de toneladas), contra 33,7% dos granéis sólidos (10,7 milhões de toneladas) e 21,7% dos granéis sólidos (7,1 milhões de toneladas).
 
Do mesmo modo, e também por causa dos granéis líquidos, é de salientar a perda de importância relativa do porto de Sines (passou de 44,9% para 41,8% do total nacional de cargas movimentadas).
 
Ao invés, Leixões (7,5 milhões de toneladas), Setúbal (3,4 milhões) e Aveiro (1,96 milhões) registaram máximos absolutos, com crescimentos de 5%, 23,9% e 18,9%, respectivamente. Lisboa cresceu 1,7% (4,98 milhões de toneladas) e Viana do Castelo 24,9% (233 mil).
 
Além de Sines (a perder 4,9% para os 13,6 milhões de toneladas) só a Figueira da Foz terminou os primeiros cinco meses no vermelho, com uma quebra de 3,1% (842 mil toneladas).
 
14-07-2014