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António Ramalho – Infraestruturas de Portugal e Endividamento só se resolve com partilha de riscos e lucros
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António Ramalho – Infraestruturas de Portugal e Endividamento só se resolve com partilha de riscos e lucros
António Ramalho defende que a chave para resolver o endividamento gerado pelas infraestruturas rodoviárias e ferroviárias «está em substituir PPPs por PPRs, parcerias formais por verdadeiros Processos de Partilha de Riscos». Em entrevista à Transportes em Revista, o presidente da Estradas de Portugal (EP) e responsável pela Comissão que criará a Infraestruturas de Portugal (empresa que resultará da fusão da EP com a Refer), defendeu que «só uma ligação entre investimento e retorno permitirá resolver o ciclo do endividamento» e que «a chave de sucesso de qualquer cadeia industrial está no alinhamento de incentivos». Segundo explica, é necessário «conciliar o exportador, que quer exportar mais, com o gestor de infraestruturas, que suportará mais custos com essa exportação» e «conciliar o concessionário, que recebe por disponibilidade de via e paga custos que aumentam com o tráfego, com o dono da infraestrutura, que recebe as portagens em função do tráfego, nada pagando pelo custo operacional». Para António Ramalho, «resolver estas incompatibilidades é partilhar ganhos, partilhar "upsides" e, em função disso, redesenhar os processos. Se o privado quer melhor infraestrutura para vender mais, então vamos partilhar dos lucros e realocar os custos do investimento».
De acordo com o responsável, a criação de valor na cadeia de abastecimento passa pela valorização das infraestruturas existentes, pela intermodalidade e pela procura da máxima eficiência. Neste campo, «o que importa é não deixar cair o foco no cliente e a preocupação com o custo. E isso não é uma opção, deve ser uma “religião”», defende António Ramalho. O responsável admite que «estamos ainda muito longe dos volumes de utilização necessários para, no mínimo, tornar sustentável a manutenção destas autoestradas [ex-SCUT]», pelo que «temos de aumentar a nossa capacidade de captação de clientes». Nesse sentido, António Ramalho adianta que a rentabilização das infraestruturas passará pelo «custo como estratégia de marketing», por «um modelo de incentivos, capaz de partilhar riscos e “upsides”» e por «apostar, de forma transparente, numa estratégia de potenciar os ativos que possuímos e não de construção voluntarista de novas acessibilidades», já que «valorizar e manter é mais rentável que construir e inaugurar».
Leia a entrevista completa a António Ramalho na edição nº 137 da Transportes em Revista.
por: Andreia Amaral
27-08-2014
De acordo com o responsável, a criação de valor na cadeia de abastecimento passa pela valorização das infraestruturas existentes, pela intermodalidade e pela procura da máxima eficiência. Neste campo, «o que importa é não deixar cair o foco no cliente e a preocupação com o custo. E isso não é uma opção, deve ser uma “religião”», defende António Ramalho. O responsável admite que «estamos ainda muito longe dos volumes de utilização necessários para, no mínimo, tornar sustentável a manutenção destas autoestradas [ex-SCUT]», pelo que «temos de aumentar a nossa capacidade de captação de clientes». Nesse sentido, António Ramalho adianta que a rentabilização das infraestruturas passará pelo «custo como estratégia de marketing», por «um modelo de incentivos, capaz de partilhar riscos e “upsides”» e por «apostar, de forma transparente, numa estratégia de potenciar os ativos que possuímos e não de construção voluntarista de novas acessibilidades», já que «valorizar e manter é mais rentável que construir e inaugurar».
Leia a entrevista completa a António Ramalho na edição nº 137 da Transportes em Revista.
por: Andreia Amaral
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