Portugal melhor... apesar de Passos

Um relatório do Fórum Económico Mundial (ou WEF, na sigla inglesa) dava conta de que Portugal trepou uns tantos postos em competitividade.

Um jornalista-cronista do Público, Manuel Carvalho, insurgiu-se por os principais partidos não darem atenção a um aspecto importante e positivo para o Pais, sobretudo tendo em conta que este tipo de relatórios tem grande influência junto de investidores internacionais.

A seguir, o texto mostra decepção por o PS (os 2 candidatos à liderança) não darem atenção ao assunto, e ser a maioria (sobretudo o ministro da Economia) a salientar o relatório, convencido de que assim elogia o próprio Governo.

No entanto, segundo a dissecação que o jornalista-cronista faz do texto, o relatório acaba por ser mais positivo para o anterior Governo do que para o actual – coisa em que, pelos vistos, as 2 partes visadas não repararam.

O relatório analisa 148 países, com dados do FMI ou da Organização Mundial de Saúde, complementados por inquéritos nacionais, em que se destacam as opiniões dos empresários – e vale sobretudo pela atenção que os investidores lhe dão.

Frisando que Portugal ainda está longe  dos regimes mais favoráveis para o investimento (119º lugar), o relatório destaca as fragilidades macroeconómicas do pais, o défice público elevado, as dificuldades de obtenção de crédito e a imparável dívida pública. Fala também no descontrolo dos gastos públicos, na carga excessiva de regulamentos do Governo, ma falta de transparência das decisões e nos poucos incentivos ao investimento. Tudo problemas mal resolvidos, pelos vistos, pelo Governo em funções.


O que faz Portugal subir no ranking do WEF: as infra-estruturas, sobretudo nas estradas, os efeitos do Simplex, a aptidão tecnológica e a existência de uma rede capaz de produzir ciência e a articular com a economia (deve ser o Plano Tecnológico de Mariano Gago, lembra o jornalista-cronista).

Pedro d´Anunciação | 21/09/2014 14:11:58
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