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Mensagem por Admin Qui Nov 06, 2014 12:05 pm

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Justamente porque não temos os recursos de um país poderoso é crucial promovermos um debate sobre o que queremos ser e o que podemos ser


A primeira pergunta que temos de colocar é a seguinte: vale a pena saber o que pensam os portugueses sobre o mundo? Eu diria que sim. Em democracia é importante sabermos o que pensam os eleitores sobre os actores e os temas internacionais. Mais ainda, a promoção do debate público é crucial para a mobilização da sociedade civil em torno de uma reflexão estratégica. E aqui temos a segunda pergunta: não sendo Portugal uma grande potência vale a pena reflectirmos estrategicamente sobre o mundo que nos rodeia? Mais uma vez, a minha resposta é positiva. Justamente porque não temos os recursos de um país poderoso é crucial promovermos um debate sobre o que queremos ser e o que podemos ser.

Estas duas questões de fundo adquirem contornos especiais quando olhamos para o contexto internacional. Hoje em dia, o mundo está cada vez mais centrado no Indo-Pacífico. Esta mudança é visível pela tónica colocada pelo presidente Obama na narrativa norte-americana enquanto nação do Pacífico e pela defesa de um recentrar (ou retraimento) estratégico. Ficou célebre um artigo publicado pela então secretária de Estado Hillary Clinton na revista "Foreign Policy", em 2011, justamente intitulado o "Século do Pacífico Americano". Deste modo, Washington procura fazer face ao maior desafio à liderança dos EUA: a ascensão da China. E procura fazê-lo com uma abordagem multidimensional que vai desde o reforço diplomático, à economia e à defesa e segurança.

Apesar de todo o entusiasmo inicial é verdade que a Administração Obama tem tido muitas dificuldades em pôr em prática esta opção. E, por vezes, alguns dos maiores obstáculos, sobretudo em matéria comercial, têm vindo justamente do próprio Partido Democrata. Neste sentido, um dos resultados mais interessantes das eleições intercalares nos EUA poderá ser o maior apoio no Senado à Parceria Trans-Pacífico vindo... do Partido Republicano. Do ponto de vista externo, há uma grande instabilidade em especial na região do Grande Médio Oriente e há também vários países que não têm facilitado a vida à superpotência começando por Moscovo. Temos acompanhado ao longo deste ano o conflito na Crimeia e na região oriental da Ucrânia com apreensão. Vladimir Putin compreendeu muito bem os limites da "prudência" norte-americana e a ineficácia europeia. Estes ficaram bem claros na forma como a questão da guerra civil síria e uma possível intervenção foram tratadas por Washington e Bruxelas.

É este o contexto internacional que nos permite compreender melhor a encruzilhada europeia e portuguesa em que vivemos. O mundo há muito que já não é eurocêntrico e há mesmo sinais evidentes que a Europa tem cada vez menos peso a nível internacional. Basta olharmos para os últimos anos em que temos assistido a profundas divisões e a uma crise institucional. Há diferentes vontades políticas que têm como pano de fundo a crise económica e financeira. Uma Europa "virada para dentro" e incapaz de falar a uma só voz tem consequências estratégicas profundas. A nossa visão do mundo vai ser cada vez mais difícil de promover face, por exemplo, à "concorrência" chinesa e, em particular, a agenda normativa. Dito por outras palavras a promoção da democracia e direitos humanos será afectada pela perda de relevância da Europa no mundo.

E o que pensam os portugueses deste mundo? Olhando para os resultados dos Transatlantic Trends, estudos de opinião anuais levados a cabo desde 2003, há conclusões surpreendentes. Apesar do evidente esfriar do nosso entusiasmo com Bruxelas os portugueses consideram desejável uma liderança europeia mais forte nos assuntos mundiais. A esta opinião temos que acrescentar a importância de promover a democracia e os direitos humanos a nível internacional. Para os inquiridos devemos fazê-lo utilizando todos os meios ao nosso alcance, com excepção do uso da força. A rejeição da guerra e de intervenções militares é um dos dados mais coerentes do modo como os portugueses encaram o mundo. Ao mesmo tempo somos um dos povos mais favoráveis à relação transatlântica e ao papel dos EUA enquanto líder mundial. No entanto, os portugueses fizeram uma avaliação muito negativa da Administração de George W. Bush ao passo que olham para Barack Obama de forma positiva, embora de modo decrescente. E em relação à China? É muito claro que não vemos o antigo Império do Meio como uma ameaça militar. Esse é aliás um dado consensual entre os vários países europeus. Mas quando a pergunta incide sobre o domínio económico a resposta dos portugueses é coerentemente negativa, ou seja, a China é percepcionada mais como uma ameaça à segurança económica e ao emprego do que uma oportunidade para novos mercados e investimentos.


Vale ou não a pena saber o que pensam os portugueses do mundo?

Por Raquel Vaz-Pinto
publicado em 6 Nov 2014 - 05:00
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