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Por favor não invistam no nosso país
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Por favor não invistam no nosso país
Não entendo esta crítica constante, mordaz e mortal feita no nosso país ao investimento estrangeiro, principalmente quando este é feito por países "não ocidentais".
Vem isto a propósito da crítica que agora recomeçou ao programa ‘Golden Visa' e que mais uma vez surge a partir de um caso excepcional ligado a eventuais crimes com o referido programa e que está a ser utilizado para criticar o próprio critério e racionalidade do programa confundindo-se assim a "nuvem por Juno" em nome de pseudo princípios morais, éticos e de igualdade relacionados com a origem dos fundos ou a natureza do tipo de investimento , como se o nosso país vivesse numa redoma fechada e isolada do mundo. Recordo que, noutra escala, o mesmo já aconteceu em relação a outros processos de investimento estrangeiro, nomeadamente oriundos de países africanos, da América latina e asiáticos.
Curiosamente nunca notei qualquer crítica ou objecção de maior a investimentos ou medidas de apoio ao investimento quando estes foram "aplicados " a empresas ou empresários ocidentais, mesmo quando os resultados não foram os melhores. Os portugueses por vezes manifestam uma dupla tendência de: generalizar a partir um caso excepcional e de pretenderem ser os juízes internacionais da moralidade económica. Por vezes, tenho dúvidas se o que pretendemos é criticar por criticar ou se nos auto- satisfaz sermos um país profeta de um certo "moralismo económico" ocidental, selectivo e preconceituoso, deixando que outros países nossos parceiros europeus possam beneficiar com isso.
Todas estas considerações não deverão ser entendidas como qualquer crítica à normal actuação da justiça dado que Portugal como Estado de Direito que é, tem o dever de investigar e julgar casos concretos de ilegalidade.
A Irlanda, o Canadá, os EUA e outros já praticam este sistema de ‘Golden Visa' há muitos anos e quase todos os nosso parceiros económicos europeus " lutam" para acolher investimentos africanos e asiáticos por essa via ou através da concessão de enormes benefícios fiscais. Os nossos parceiros europeus, sobretudo as suas capitais, têm prosperado enormemente à custa de investimentos imobiliários de países "não ocidentais". Alguns países considerados AAA, vivem de benefícios fiscais para "cidadãos" de todo o mundo...mas nós, no nosso pequeno país, queremos dar o exemplo e sermos ainda mais exigentes do que as já apertadas regras financeiras internacionais e procurar retirar ilações sobre origem de dinheiros e vantagens de atrair capital estrangeiro.
Portugal precisa investidores estrangeiros que invistam, residam e gastem o seu dinheiro trazendo assim mais riqueza e emprego à nossa economia. Para terminar, poucos decerto negarão que é muito mais agradável em termos de clima e de simpatia do seu povo, adquirir uma casa em Lisboa do que no Dubai ou em Montreal. Resta saber se pretendemos agora "dificultar" aquilo que é vantagem natural única através da eliminação ou limitação de um excelente programa de incentivo ao investimento externo como é o ‘Golden Visa /ARI', o qual deu a conhecer a novos investidores as potencialidades deste periférico país do sul da Europa e que em pouco tempo gerou mais de mil milhões de euros, não contabilizando os impostos e o impacto económico no comércio que os novos residentes do ‘Golden Visa' tiveram principalmente na zona de Lisboa. Separadas as águas, estou certo de que o bom senso prevalecerá.
Diogo Gaspar Ferreira
00.05 h
Económico
Vem isto a propósito da crítica que agora recomeçou ao programa ‘Golden Visa' e que mais uma vez surge a partir de um caso excepcional ligado a eventuais crimes com o referido programa e que está a ser utilizado para criticar o próprio critério e racionalidade do programa confundindo-se assim a "nuvem por Juno" em nome de pseudo princípios morais, éticos e de igualdade relacionados com a origem dos fundos ou a natureza do tipo de investimento , como se o nosso país vivesse numa redoma fechada e isolada do mundo. Recordo que, noutra escala, o mesmo já aconteceu em relação a outros processos de investimento estrangeiro, nomeadamente oriundos de países africanos, da América latina e asiáticos.
Curiosamente nunca notei qualquer crítica ou objecção de maior a investimentos ou medidas de apoio ao investimento quando estes foram "aplicados " a empresas ou empresários ocidentais, mesmo quando os resultados não foram os melhores. Os portugueses por vezes manifestam uma dupla tendência de: generalizar a partir um caso excepcional e de pretenderem ser os juízes internacionais da moralidade económica. Por vezes, tenho dúvidas se o que pretendemos é criticar por criticar ou se nos auto- satisfaz sermos um país profeta de um certo "moralismo económico" ocidental, selectivo e preconceituoso, deixando que outros países nossos parceiros europeus possam beneficiar com isso.
Todas estas considerações não deverão ser entendidas como qualquer crítica à normal actuação da justiça dado que Portugal como Estado de Direito que é, tem o dever de investigar e julgar casos concretos de ilegalidade.
A Irlanda, o Canadá, os EUA e outros já praticam este sistema de ‘Golden Visa' há muitos anos e quase todos os nosso parceiros económicos europeus " lutam" para acolher investimentos africanos e asiáticos por essa via ou através da concessão de enormes benefícios fiscais. Os nossos parceiros europeus, sobretudo as suas capitais, têm prosperado enormemente à custa de investimentos imobiliários de países "não ocidentais". Alguns países considerados AAA, vivem de benefícios fiscais para "cidadãos" de todo o mundo...mas nós, no nosso pequeno país, queremos dar o exemplo e sermos ainda mais exigentes do que as já apertadas regras financeiras internacionais e procurar retirar ilações sobre origem de dinheiros e vantagens de atrair capital estrangeiro.
Portugal precisa investidores estrangeiros que invistam, residam e gastem o seu dinheiro trazendo assim mais riqueza e emprego à nossa economia. Para terminar, poucos decerto negarão que é muito mais agradável em termos de clima e de simpatia do seu povo, adquirir uma casa em Lisboa do que no Dubai ou em Montreal. Resta saber se pretendemos agora "dificultar" aquilo que é vantagem natural única através da eliminação ou limitação de um excelente programa de incentivo ao investimento externo como é o ‘Golden Visa /ARI', o qual deu a conhecer a novos investidores as potencialidades deste periférico país do sul da Europa e que em pouco tempo gerou mais de mil milhões de euros, não contabilizando os impostos e o impacto económico no comércio que os novos residentes do ‘Golden Visa' tiveram principalmente na zona de Lisboa. Separadas as águas, estou certo de que o bom senso prevalecerá.
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00.05 h
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