Procurar
Tópicos semelhantes
Entrar
Últimos assuntos
Tópicos mais visitados
Quem está conectado?
Há 284 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 284 visitantes :: 1 motor de buscaNenhum
O recorde de usuários online foi de 864 em Sex Fev 03, 2017 11:03 pm
2015: o ano do clima
Página 1 de 1
2015: o ano do clima
2015 será um ano especial, marcado pela tomada de uma consciência universal da necessidade urgente em colocar no primeiro plano da agenda internacional os desafios ambientais e, muito particularmente, a luta contra a desregulação climática.
Com efeito, em Dezembro deste ano realizar-se-á a conferência "Paris Clima 2015" (COP 21), um encontro da maior importância que deverá terminar com um acordo universal, ambicioso e vinculativo sobre o clima, encorajador de uma rápida transição mundial no sentido de sociedades descarbonizadas e resilientes.
Preservar o ambiente é uma questão estruturante para toda a humanidade, que nos obriga a reinventar os nossos comportamentos através de uma visão sustentável e solidária. É a própria existência de um planeta habitável que está em jogo. É urgente agir porque as análises científicas e a observação corrente denunciam uma desregulação do clima cada vez mais grave causada pelas emissões de gases com efeito de estufa. O nível dos oceanos sobe, o calor aumenta e multiplicam-se os acontecimentos climáticos extremos. Dois exemplos marcantes mostram a gravidade do fenómeno: o arquipélago das Filipinas é varrido por tornados cada vez mais frequentes; na África Ocidental a desflorestação despertou o vírus Ébola que existia em estado latente nas florestas, infectando assim milhares de pessoas.
2015 deverá ser o culminar de mais de vinte anos de esforços da comunidade internacional para encontrar soluções contra o aquecimento planetário, desde a implementação, em 1992, da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas. Com efeito, a partir de agora, cada país é responsável por tomar as medidas necessárias para que a conferência "Paris Clima 2015" seja um sucesso à altura dos importantes desafios a vencer.
Nestes últimos meses registaram-se avanços animadores que incitam ao optimismo. O acordo a que se chegou no Conselho Europeu de Outubro de 2014, que prevê nomeadamente que as emissões de gases com efeito de estufa tenham de ser reduzidas em 40% até 2030 relativamente a 1990, foi fortemente saudado pelos governos português e francês, muito activos neste domínio. Da mesma forma, os nossos países ficaram agradavelmente surpreendidos com o compromisso assumido, em Novembro passado, pelos Estados Unidos e pela China, de conterem as suas emissões de gases com efeito de estufa. Além disso, o Fundo Verde foi capitalizado, o que, de qualquer forma, não era um dado adquirido.
Mas o avanço mais importante é, sem dúvida, o acordo a que chegaram, no dia 14 de Dezembro último, depois de intensas negociações, os 196 países que participaram na Conferência de Lima (COP 20) sobre a desregulação climática. O "Apelo de Lima para a Acção Climática", que definiu os contornos das contribuições nacionais que cada país deverá elaborar no primeiro trimestre deste ano, constitui uma base de trabalho determinante para a preparação da conferência "Paris Clima 2015".
Presentemente é imperioso que a vontade política seja suficientemente forte para que cada país se empenhe no sentido de que, com base nos resultados obtidos em Lima, seja estabelecido o primeiro acordo mundial que comprometa os 196 países participantes no processo a limitar o aquecimento do nosso planeta a 2°C até ao final do século. As grandes colectividades locais (regiões, cidades), as empresas e os sectores económicos também deverão pronunciar-se sobre como podem actuar com vista a este objectivo.
Jean-François Blarel
00.05 h
Económico
Com efeito, em Dezembro deste ano realizar-se-á a conferência "Paris Clima 2015" (COP 21), um encontro da maior importância que deverá terminar com um acordo universal, ambicioso e vinculativo sobre o clima, encorajador de uma rápida transição mundial no sentido de sociedades descarbonizadas e resilientes.
Preservar o ambiente é uma questão estruturante para toda a humanidade, que nos obriga a reinventar os nossos comportamentos através de uma visão sustentável e solidária. É a própria existência de um planeta habitável que está em jogo. É urgente agir porque as análises científicas e a observação corrente denunciam uma desregulação do clima cada vez mais grave causada pelas emissões de gases com efeito de estufa. O nível dos oceanos sobe, o calor aumenta e multiplicam-se os acontecimentos climáticos extremos. Dois exemplos marcantes mostram a gravidade do fenómeno: o arquipélago das Filipinas é varrido por tornados cada vez mais frequentes; na África Ocidental a desflorestação despertou o vírus Ébola que existia em estado latente nas florestas, infectando assim milhares de pessoas.
2015 deverá ser o culminar de mais de vinte anos de esforços da comunidade internacional para encontrar soluções contra o aquecimento planetário, desde a implementação, em 1992, da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas. Com efeito, a partir de agora, cada país é responsável por tomar as medidas necessárias para que a conferência "Paris Clima 2015" seja um sucesso à altura dos importantes desafios a vencer.
Nestes últimos meses registaram-se avanços animadores que incitam ao optimismo. O acordo a que se chegou no Conselho Europeu de Outubro de 2014, que prevê nomeadamente que as emissões de gases com efeito de estufa tenham de ser reduzidas em 40% até 2030 relativamente a 1990, foi fortemente saudado pelos governos português e francês, muito activos neste domínio. Da mesma forma, os nossos países ficaram agradavelmente surpreendidos com o compromisso assumido, em Novembro passado, pelos Estados Unidos e pela China, de conterem as suas emissões de gases com efeito de estufa. Além disso, o Fundo Verde foi capitalizado, o que, de qualquer forma, não era um dado adquirido.
Mas o avanço mais importante é, sem dúvida, o acordo a que chegaram, no dia 14 de Dezembro último, depois de intensas negociações, os 196 países que participaram na Conferência de Lima (COP 20) sobre a desregulação climática. O "Apelo de Lima para a Acção Climática", que definiu os contornos das contribuições nacionais que cada país deverá elaborar no primeiro trimestre deste ano, constitui uma base de trabalho determinante para a preparação da conferência "Paris Clima 2015".
Presentemente é imperioso que a vontade política seja suficientemente forte para que cada país se empenhe no sentido de que, com base nos resultados obtidos em Lima, seja estabelecido o primeiro acordo mundial que comprometa os 196 países participantes no processo a limitar o aquecimento do nosso planeta a 2°C até ao final do século. As grandes colectividades locais (regiões, cidades), as empresas e os sectores económicos também deverão pronunciar-se sobre como podem actuar com vista a este objectivo.
Jean-François Blarel
00.05 h
Económico
Tópicos semelhantes
» CIMEIRA DO CLIMA 2015 - Bactérias e aquecimento global
» Clima atmosférico e clima mental
» Ai o clima
» Clima atmosférico e clima mental
» Ai o clima
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
Qui Dez 28, 2017 3:16 pm por Admin
» Apanhar o comboio
Seg Abr 17, 2017 11:24 am por Admin
» O que pode Lisboa aprender com Berlim
Seg Abr 17, 2017 11:20 am por Admin
» A outra austeridade
Seg Abr 17, 2017 11:16 am por Admin
» Artigo de opinião de Maria Otília de Souza: «O papel dos custos na economia das empresas»
Seg Abr 17, 2017 10:57 am por Admin
» Recorde de maior porta-contentores volta a 'cair' com entrega do Maersk Madrid de 20.568 TEU
Seg Abr 17, 2017 10:50 am por Admin
» Siemens instalou software de controlo avançado para movimentações no porto de Sines
Seg Abr 17, 2017 10:49 am por Admin
» Pelos caminhos
Seg Abr 17, 2017 10:45 am por Admin
» Alta velocidade: o grande assunto pendente
Seg Abr 17, 2017 10:41 am por Admin