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Adaptem-se
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Adaptem-se
Em Portugal, ainda se estigmatizam aqueles que, por diferentes motivos, não são bem-sucedidos nos seus negócios. Ora, não só falhar não tem nada de vergonhoso como é natural.
Quantos de nós não compraram já bilhetes para o cinema e tiveram o azar de se depararem com um filme péssimo? Pois bem, a mim já me aconteceu várias vezes.
Depois de despendermos cinco a 10 euros no bilhete, o facto de o dinheiro ter voado dos nossos bolsos é motivo para justificar o sacrifício de ver um mau filme? A resposta é não.
O dinheiro foi gasto independentemente de ficarmos ou sairmos, por isso a melhor opção é valorizar o tempo fazendo algo agradável. A melhor opção é sair da sala de cinema!
O que é incrível é que a maior parte das pessoas acaba por ficar. Este comportamento irracional é provocado pela necessidade que temos de encontrar consistência nas nossas vidas.
Se decidimos cancelar um projecto a meio caminho, criamos uma contradição: admitimos que pensámos de maneira diferente, que errámos. É quase sempre doloroso. Por isso é difícil admitir e aprender com os erros.
Não estou a criticar a persistência, que é um factor decisivo para o sucesso nos negócios. O que critico é a teimosia baseada em emoções ou nos custos já incorridos para prosseguir um plano. Veja-se as ações do mercado bolsista. Quantas vezes se diz: "Não vendo esta ação porque já perdi tanto dinheiro que agora já não posso vender?" Nada mais errado.
O que pretendo realçar é que devemos tomar decisões racionais, para não nos afundarmos nos erros. E quem experimenta o fracasso e se consegue adaptar tem muito mais hipóteses de sucesso.
Importa, aliás, desdramatizar a questão do insucesso empresarial. Em Portugal, ainda se estigmatizam aqueles que, por diferentes motivos, não são bem-sucedidos nos seus negócios. Ora, não só falhar não tem nada de vergonhoso como é natural no trajeto de um empreendedor, devendo, portanto, ser encarado sem complexos.
Hoje nos negócios a chave é a capacidade de adaptação. Basta vermos empresas bem-sucedidas e o caminho que trilharam. A maior parte faz hoje coisas muito diferentes do que fazia.
De resto, a dinâmica empresarial contemporânea é, como sabemos, caracterizada por uma extrema instabilidade e imprevisibilidade. Logo, as empresas devem ter agilidade, flexibilidade e competências (técnicas e tecnológicas) suficientes para adaptarem continuamente serviços e produtos às voláteis necessidades do mercado, satisfazendo assim os clientes.
Por definição, as empresas que resultam de projetos de empreendedorismo são inovadoras e tecnologicamente sofisticadas, têm estruturas organizacionais flexíveis e recursos humanos muito qualificados, adotam novos modelos de negócio e assumem uma visão global do mercado. Assim sendo, adaptam-se melhor às mudanças conjunturais e às tendências do mercado, o que representa uma enorme vantagem competitiva.
Adaptando com boa dose de exagero uma frase de Groucho Marx a novos negócios: "Estes são os meus princípios; se não gosta deles, tenho outros".
Ou seja, adaptem-se!
João Rafael Koehler
00.05 h
Económico
A nota final:
" Foi este o quadro no qual se definiram e identificaram os investimentos necessários à modernização do porto de Leixões, como maior porto português de exportação e infraestrutura de vital importância para a Região Norte." - Porto e Associação Comercial
Porto e Associação Comercial não a reconheci o porto de Sines o maior porto português de exportação diz-ou no documento a contra o novo terminal de contentores no Barreiro e a região do porto de Sines não a dar o futuro de crescimento empresarial - http://www.transportesenegocios.pt/documentos/Carta_ACP.pdf .
Ao apercebi mal o documento?
Quantos de nós não compraram já bilhetes para o cinema e tiveram o azar de se depararem com um filme péssimo? Pois bem, a mim já me aconteceu várias vezes.
Depois de despendermos cinco a 10 euros no bilhete, o facto de o dinheiro ter voado dos nossos bolsos é motivo para justificar o sacrifício de ver um mau filme? A resposta é não.
O dinheiro foi gasto independentemente de ficarmos ou sairmos, por isso a melhor opção é valorizar o tempo fazendo algo agradável. A melhor opção é sair da sala de cinema!
O que é incrível é que a maior parte das pessoas acaba por ficar. Este comportamento irracional é provocado pela necessidade que temos de encontrar consistência nas nossas vidas.
Se decidimos cancelar um projecto a meio caminho, criamos uma contradição: admitimos que pensámos de maneira diferente, que errámos. É quase sempre doloroso. Por isso é difícil admitir e aprender com os erros.
Não estou a criticar a persistência, que é um factor decisivo para o sucesso nos negócios. O que critico é a teimosia baseada em emoções ou nos custos já incorridos para prosseguir um plano. Veja-se as ações do mercado bolsista. Quantas vezes se diz: "Não vendo esta ação porque já perdi tanto dinheiro que agora já não posso vender?" Nada mais errado.
O que pretendo realçar é que devemos tomar decisões racionais, para não nos afundarmos nos erros. E quem experimenta o fracasso e se consegue adaptar tem muito mais hipóteses de sucesso.
Importa, aliás, desdramatizar a questão do insucesso empresarial. Em Portugal, ainda se estigmatizam aqueles que, por diferentes motivos, não são bem-sucedidos nos seus negócios. Ora, não só falhar não tem nada de vergonhoso como é natural no trajeto de um empreendedor, devendo, portanto, ser encarado sem complexos.
Hoje nos negócios a chave é a capacidade de adaptação. Basta vermos empresas bem-sucedidas e o caminho que trilharam. A maior parte faz hoje coisas muito diferentes do que fazia.
De resto, a dinâmica empresarial contemporânea é, como sabemos, caracterizada por uma extrema instabilidade e imprevisibilidade. Logo, as empresas devem ter agilidade, flexibilidade e competências (técnicas e tecnológicas) suficientes para adaptarem continuamente serviços e produtos às voláteis necessidades do mercado, satisfazendo assim os clientes.
Por definição, as empresas que resultam de projetos de empreendedorismo são inovadoras e tecnologicamente sofisticadas, têm estruturas organizacionais flexíveis e recursos humanos muito qualificados, adotam novos modelos de negócio e assumem uma visão global do mercado. Assim sendo, adaptam-se melhor às mudanças conjunturais e às tendências do mercado, o que representa uma enorme vantagem competitiva.
Adaptando com boa dose de exagero uma frase de Groucho Marx a novos negócios: "Estes são os meus princípios; se não gosta deles, tenho outros".
Ou seja, adaptem-se!
João Rafael Koehler
00.05 h
Económico
A nota final:
" Foi este o quadro no qual se definiram e identificaram os investimentos necessários à modernização do porto de Leixões, como maior porto português de exportação e infraestrutura de vital importância para a Região Norte." - Porto e Associação Comercial
Porto e Associação Comercial não a reconheci o porto de Sines o maior porto português de exportação diz-ou no documento a contra o novo terminal de contentores no Barreiro e a região do porto de Sines não a dar o futuro de crescimento empresarial - http://www.transportesenegocios.pt/documentos/Carta_ACP.pdf .
Ao apercebi mal o documento?
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