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Excêntricos
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Excêntricos
Só em Portugal o PS teima em não aceitar que o velho feixe ideológico faliu e choca de frente com a sociedade moderna do Século XXI.
O consistente declínio dos socialistas europeus tem levado à crescente vantagem de forças de extrema-esquerda como o Syriza na Grécia e o Podemos em Espanha.
A esquerda social-democrata saída do pós-guerra tem agora os seus dias contados depois de insistir em políticas fracturantes que empobreceram os países e vergaram a dignidade dos povos. O descrédito do ideário socialista é já uma realidade em França onde Manuel Valls defendeu a queda do "Socialiste" do PSF e a urgência nas alianças com o Centro. Também em Itália, o pragmático e reformista Matteo Renzi propugna o enterro da esquerda arcaica e utópica dando como incontornável a lógica da economia de mercado e a globalização. Só em Portugal é que o PS teima em não aceitar que o velho feixe ideológico faliu e choca de frente com a sociedade moderna do Século XXI. Por uma banda, António Costa ilude a questão e insiste nas políticas sociais e do crescimento, levantando a bandeira da solidariedade, mas, agora já sem fundos para a sustentar. Já lá vai o tempo em que se gastava por quem não produzia e, hoje, ninguém acredita nos sonhos excêntricos de Costa de reestruturação mágica da dívida, até porque a Europa deixou-se de ilusões e fantasias.
Por outra banda, o PS sem desígnio, sem quadros e com um titubeante líder de transição oco, ensombrado com os altíssonos escândalos de corrupção do grande Führer, perdeu definitivamente a esperança de uma vitória pírrica nas próximas legislativas. Já Thatcher, há décadas, pôs um ponto final à ilusão, nas democracias europeias, de que o Estado-empresa é o melhor indutor do desenvolvimento e Blair foi obrigado a seguir-lhe os passos, ainda que, sob a bravata socialista. A vitória de agremiações de extrema-esquerda, traduz uma arrebatadora vontade de mudança que exige respostas políticas sérias e imediatas, mas, sobretudo, é irrefutável o sinal de que a Democracia está bem viva na memória colectiva.
Pedro Borges de Lemos
00.04 h
Económico
O consistente declínio dos socialistas europeus tem levado à crescente vantagem de forças de extrema-esquerda como o Syriza na Grécia e o Podemos em Espanha.
A esquerda social-democrata saída do pós-guerra tem agora os seus dias contados depois de insistir em políticas fracturantes que empobreceram os países e vergaram a dignidade dos povos. O descrédito do ideário socialista é já uma realidade em França onde Manuel Valls defendeu a queda do "Socialiste" do PSF e a urgência nas alianças com o Centro. Também em Itália, o pragmático e reformista Matteo Renzi propugna o enterro da esquerda arcaica e utópica dando como incontornável a lógica da economia de mercado e a globalização. Só em Portugal é que o PS teima em não aceitar que o velho feixe ideológico faliu e choca de frente com a sociedade moderna do Século XXI. Por uma banda, António Costa ilude a questão e insiste nas políticas sociais e do crescimento, levantando a bandeira da solidariedade, mas, agora já sem fundos para a sustentar. Já lá vai o tempo em que se gastava por quem não produzia e, hoje, ninguém acredita nos sonhos excêntricos de Costa de reestruturação mágica da dívida, até porque a Europa deixou-se de ilusões e fantasias.
Por outra banda, o PS sem desígnio, sem quadros e com um titubeante líder de transição oco, ensombrado com os altíssonos escândalos de corrupção do grande Führer, perdeu definitivamente a esperança de uma vitória pírrica nas próximas legislativas. Já Thatcher, há décadas, pôs um ponto final à ilusão, nas democracias europeias, de que o Estado-empresa é o melhor indutor do desenvolvimento e Blair foi obrigado a seguir-lhe os passos, ainda que, sob a bravata socialista. A vitória de agremiações de extrema-esquerda, traduz uma arrebatadora vontade de mudança que exige respostas políticas sérias e imediatas, mas, sobretudo, é irrefutável o sinal de que a Democracia está bem viva na memória colectiva.
Pedro Borges de Lemos
00.04 h
Económico
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