Procurar
Entrar
Últimos assuntos
Tópicos mais visitados
Quem está conectado?
Há 310 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 310 visitantes :: 1 motor de buscaNenhum
O recorde de usuários online foi de 864 em Sex Fev 03, 2017 11:03 pm
Registos (V)
Página 1 de 1
Registos (V)
1. Grexit. Aproxima-se o fim do mês de Fevereiro e com ele o fim da permanência da Grécia no euro. O Eurogrupo revelou-se inflexível: só aceita discutir medidas alívio da dívida grega no quadro do programa já acordado; e não existirá alívio sem contrapartidas. É como não podia deixar de ser! Outra qualquer solução seria o fim do euro.
Ser revolucionário é incompatível com estar no euro, a não ser que a revolução ocorra em toda a área da moeda única
Este é o tema mais interessante com que a crise grega nos confronta: a pertença ao euro limita o âmbito das escolhas admissíveis aos diferentes eleitorados; é como se existisse uma soberania partilhada e, portanto, limitada. Mas a situação não é muito diferente daquela que nos defrontamos sendo solteiros ou casados: a coabitação implica compromisso e portanto cerceamento da liberdade de cada um. Podemos sempre não casar ou, então, separarmo-nos.
3. Revolução e o euro. O PCP quer declaradamente sair do euro. Suspeito que o BE também o quer, embora tacticamente o negue. O Syriza sempre o quis até à véspera das eleições. Ser revolucionário é incompatível com estar no euro, a não ser que a revolução ocorra em toda a área da moeda única.
4. Antropomorfismos. O Dr. Bruto da Costa, pessoa que muito respeito, acusou em entrevista recente o Governo de absoluta falta de personalidade política. Atribuir características de pessoas a grupos , organizações ou países é tentador mas perigoso e redutor: o Brasil é corrupto, a Alemanha é trabalhadora etc, etc. Mais difícil se torna ainda antropomorfizar ideias ou políticas. O que revela mais personalidade: rejeitar ou aceitar? Obviamente depende: há rejeições que, ainda que magníficas e tonitruantes, apenas revelam recusa da realidade e conduzem ao abismo, e há aceitações que, apesar de submissas e até humilhantes, apenas traduzem a necessidade de sobreviver para poder lutar um outro dia.
Este artigo foi originalmente publicado na edição impressa de 20 de Fevereiro do SOL
José Ferreira Machado | 24/02/2015 23:01:11
SOL
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
Qui Dez 28, 2017 3:16 pm por Admin
» Apanhar o comboio
Seg Abr 17, 2017 11:24 am por Admin
» O que pode Lisboa aprender com Berlim
Seg Abr 17, 2017 11:20 am por Admin
» A outra austeridade
Seg Abr 17, 2017 11:16 am por Admin
» Artigo de opinião de Maria Otília de Souza: «O papel dos custos na economia das empresas»
Seg Abr 17, 2017 10:57 am por Admin
» Recorde de maior porta-contentores volta a 'cair' com entrega do Maersk Madrid de 20.568 TEU
Seg Abr 17, 2017 10:50 am por Admin
» Siemens instalou software de controlo avançado para movimentações no porto de Sines
Seg Abr 17, 2017 10:49 am por Admin
» Pelos caminhos
Seg Abr 17, 2017 10:45 am por Admin
» Alta velocidade: o grande assunto pendente
Seg Abr 17, 2017 10:41 am por Admin