Procurar
Tópicos semelhantes
Entrar
Últimos assuntos
Tópicos mais visitados
Quem está conectado?
Há 439 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 439 visitantes :: 1 motor de buscaNenhum
O recorde de usuários online foi de 864 em Sex Fev 03, 2017 11:03 pm
Construção. Sindicato diz que depende do Governo criação de 90 mil postos de trabalho
Página 1 de 1
Construção. Sindicato diz que depende do Governo criação de 90 mil postos de trabalho
Eduardo Martins
O Sindicato da Construção de Portugal voltou hoje a alertar que o setor está “na pior situação de sempre em termos de emprego”, mas que basta vontade política do Governo para serem criados “no imediato” 90 mil postos de trabalho.
Em conferência de imprensa no Porto, o presidente do sindicato, Albano Ribeiro, afirmou que a concretização do plano de barragens permitiria empregar 5.000 trabalhadores e que a “passagem ao terreno da prometida” reabilitação urbana se traduziria em mais 65 mil empregos.
Já o alargamento das obras de reabilitação a todo o parque escolar, para que não haja “escolas de primeira e de segunda”, como atualmente, daria emprego a 10 mil trabalhadores da construção, a que se poderiam somar outros tantos com a concretização de três infraestruturas rodoviárias: a transformação em autoestrada do IP3 Viseu/Coimbra; a conclusão da A26 Beja/Sines, cuja paragem “é uma vergonha depois do investimento de muitas dezenas de milhões de euros” ali feito, e a criação da variante Norte/Sul para Famalicão, “como solução” para a Estrada Nacional 14.
Segundo o sindicato, “estes 90 mil postos de trabalho seriam criados no imediato, mas, dado o avançado estado de degradação de esquadras da PSP, de quartéis da GNR e de bombeiros e da via férrea, poderiam ainda ser criados, a médio prazo, mais 30 mil postos de trabalho”.
Assegurando que “há dinheiro para isto”, Albano Ribeiro admite que “uma ou outra” obra venha a avançar na sequência deste alerta do sindicato, mas adverte que “todas devem ser lançadas o mais rapidamente possível e não só na véspera das eleições, por uma questão de votos”.
Salientando que, “nos últimos três anos, mais de 150 mil trabalhadores da construção tiveram que emigrar”, saindo atualmente do país cerca de “150 trabalhadores por dia”, o dirigente sindical aponta o primeiro-ministro como “responsável” pela situação e defende que “devia ser ele a tomar uma atitude para os trabalhadores regressarem”.
Neste contexto, Albano Ribeiro anunciou que os vários parceiros do setor – desde o sindicato às associações patronais, empresários e trabalhadores – vão solicitar uma “audiência de caráter urgente” a Passos Coelho “para lhe apresentar” as propostas para criação de emprego no setor.
Caso não venham a ser recebidos pelo primeiro-ministro, o sindicalista promete uma “concentração inédita à porta” da residência do chefe de Governo.
Também anunciado na conferência de imprensa de hoje foi um convite do sindicato para receber, a 17 de março, nas suas instalações, no Porto, o embaixador de Angola em Portugal, depois de, recentemente, responsáveis do sindicato terem, sem sucesso, tentado ser recebidos por ele em Lisboa para debater a “situação muito difícil” que vivem “milhares de trabalhadores” portugueses da construção naquele país.
Por Agência Lusa
publicado em 28 Fev 2015 - 14:01
Jornal i
Tópicos semelhantes
» Crise fez desaparecer mais de 7 mil postos de trabalho no setor da construção em Angola
» BARREIRO: Novo Terminal de Contentores prevê a criação de 1150 postos de trabalho (Só ilusões em Barreiro e Lisboa)
» António Mariano: “Só um sindicato nacional pode combater por melhores condições de trabalho”
» BARREIRO: Novo Terminal de Contentores prevê a criação de 1150 postos de trabalho (Só ilusões em Barreiro e Lisboa)
» António Mariano: “Só um sindicato nacional pode combater por melhores condições de trabalho”
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
Qui Dez 28, 2017 3:16 pm por Admin
» Apanhar o comboio
Seg Abr 17, 2017 11:24 am por Admin
» O que pode Lisboa aprender com Berlim
Seg Abr 17, 2017 11:20 am por Admin
» A outra austeridade
Seg Abr 17, 2017 11:16 am por Admin
» Artigo de opinião de Maria Otília de Souza: «O papel dos custos na economia das empresas»
Seg Abr 17, 2017 10:57 am por Admin
» Recorde de maior porta-contentores volta a 'cair' com entrega do Maersk Madrid de 20.568 TEU
Seg Abr 17, 2017 10:50 am por Admin
» Siemens instalou software de controlo avançado para movimentações no porto de Sines
Seg Abr 17, 2017 10:49 am por Admin
» Pelos caminhos
Seg Abr 17, 2017 10:45 am por Admin
» Alta velocidade: o grande assunto pendente
Seg Abr 17, 2017 10:41 am por Admin