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NOTÍCIAS - PLATAFORMA LOGÍSTICA DO POCEIRÃO QUER CAPTAR TRÁFEGO IBÉRICO E ATLÂNTICO
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NOTÍCIAS - PLATAFORMA LOGÍSTICA DO POCEIRÃO QUER CAPTAR TRÁFEGO IBÉRICO E ATLÂNTICO
Plataforma Logística do Poceirão quer captar tráfego ibérico e atlântico Actualidad€ Clementina Fonseca Os objectivos da LOGZ - Atlantic Hub para a futura Plataforma Logística do Poceirão, que deverá começar a acolher as primeiras empresas dentro de dois anos, passam por posicioná-la como "um dos principais centros de distribuição da Península Ibérica e, mais tarde, das grandes rotas do Atlântico para a Europa", como o tráfego oriundo dos continentes africano, americano e asiático. Como enquadra Carlos Dias, administrador-delegado da empresa promotora do projecto, em termos de captação de tráfego, os objectivos do projecto, que serve também de alternativa ao short sea shippingpara Espanha e outros destinos europeus via mar Mediterrâneo, passam por "consolidar os centros de distribuição nacionais, para ganhar massa crítica para atrair operações ibéricas e, futuramente, captar os fluxos atlânticos de outros continentes". A "cidade logística" que vai nascer no Poceirão (concelho de Palmela) incluirá "infra-estruturas com características técnicas que tornam a logística mais eficiente e permitindo às empresas ali instaladas importantes economias de escala", resume ainda Carlos Dias. Desde logo, o parque logístico de 600 hectares encontra-se na intersecção dos principais eixos rodo e ferroviários do país, começando pelo novo nó da A12 que será construído para permitir um acesso privilegiado àquela área, ou ainda a proximidade ao aeroporto de Lisboa, bem como ao futuro aeroporto internacional, que se situará em Alcochete, assim como aos portos de Lisboa, Setúbal e Sines, assim como à rede ferroviária até ao Sul do país e Espanha, ou à futura linha de TGV que fará a ligação entre Lisboa e Madrid. Relativamente a esta última ligação, poderá contar com uma estação de passageiros junto à plataforma do Poceirão, situação que a RAVE - Rede de Alta Velocidade em Portugal ainda está a analisar. O concurso para a construção do troço do TGV entre o Poceirão e o Caia já arrancou e toda a infra-estrutura entre Lisboa e Madrid servirá uma linha de passageiros e outra de mercadorias, prevista para começar a operar dentro de quatro a cinco anos. Quando totalmente concluída, a plataforma logística multimodal do Poceirão será a maior do programa "Portugal Logístico" definido pelo Governo para criação de 11 grandes centros logísticos distribuídos pelo país e será a infra-estrutura mais próxima de Lisboa, "o maior centro consumidor de Portugal" e ainda do aeroporto internacional da cidade. Carlos Dias frisa, por outro lado, que esta infra-estrutura tem ainda a vantagem de ser uma "plataforma de terceira geração", porque "além da inter-modalidade, que caracteriza as plataformas de segunda geração, tem uma componente fortíssima de sustentabilidade, nomeadamente pela aposta no transporte ferroviário", mas também pela área de preservaçãp ambiental adjacente. Deste modo, apesar da concorrência de outros grandes centros de distribuição de mercadorias da Península, a LOGZ acredita que "esta será a localização escolhida pela maior parte das empresas que prcuram plataformas mais modernas", afirma Carlos Dias, CEO da empresa promotora, que é detida pelas construtoras Mota-Engil,a luso-brasileira Odebrecht/ Bento Pedroso (cada uma com 35% do capital social) e a Opway (20%), bem como pela Espírito Santo Resources (10%). Ainda assim, rssalva, não serão só estas vantagens que determinarão a escolha de uma determinada platafoma de armazenagem, movimentação e distribuição de mercadorias, mas sobretudo a sua proximidade face aos centros de produção das empresas ou dos mercados de destino. De salientar ainda "o aumento da competitividade assegurada por este projecto, mesmo para distâncias menores que 500 quilómetros, em termos de ligação rodo-ferroviária, devido à grande proximidade entre os armazéns e estes transportes". A plataforma terá áreas de armazéns de logística pura e outros com uma vocação de exposição, moduláveis em termos de topologia e dimensão, onde os operadores logísticos poderão proceder aos mais diversos tipos de operações associadas a esta actividade, não só de movimentação e armazenagem, como também de assembling, de gestão optimizada de stocks, até ao embalamento e outras acções de finalização de encomendas até à entrega ao cliente final. Para se ter uma ideia da dimensão final do projecto, este terá uma área equivalente a 600 campos de futebol, mas mesmo assim, em termos ibéricos, será menos de metade da área do centro logístico de Saragoça, que tem 1.300 hectares. Em termos de calendarização, o projecto já obteve a declaração de impacte ambiental e prepara-se para entregar na Câmara Municipal de Palmela o pedido de licenciamento do projecto, para que possa avançar a construção dos armazéns e das restantes infra-estruturas de apoio ao parque a partir do próximo ano. A aprovação camarária do projecto é fundamental para que se avance para a comercialização dos espaços previstos. Criação de 11 mil postos de trabalho A empresa promotora da plataforma irá investir, na primeira fase, cerca de 380 milhões de euros, quase metade do investimento total, previsto para 40 anos. O financiamento do projecto será "assegurado por capitais prórpios e alheios", adianta Carlos Dias. Quanto às empresas accionistas da gestora do parque, as três construtoras têm já uma significativa experiência na gestão e exploração de infra-estruturas de transportes, inclusivamente de concessões rodovi´rias, portuária e ferroviária. Na primeira fase do projecto, que prevê a edificação, na próxima década, de cerca de 260 hectares de armazéns e edifícios, contemplará a criação de 11 mil postos de trabalho. Para o efeito, e através de uma parceria com o Instituto de Empreg e Formação Profissional, foi criado um Centro de Novas Oportunidades no Pinhal Novo, que está já a formar 240 pessoas em áreas relacionadas com a actividade logística, antecipando assim a selecção de mão-de-obra especializada que se registará em 2011. |
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