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Regressão
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Regressão
A sociedade portuguesa é machista e baseada em estereótipos, e a mudança de costumes terá que partir de um ponto fulcral: a educação.
Um estudo recente do Eurostat apurou que a discrepância de vencimentos entre homens e mulheres em Portugal aumentou desde 2006: actualmente as mulheres auferem, em média, menos 13% que os homens. Simultaneamente, a OIT afirmou que, a nível mundial, são necessários 70 anos para alcançar a igualdade salarial entre os dois géneros.
A ocorrência da crise veio acentuar as desigualdades sociais em geral, e a de género em particular, pelo que os direitos granjeados pós-25 de Abril têm vindo a sofrer um forte abalo. Vivemos uma época de clara regressão nesta matéria: as mulheres ganham menos, têm mais obstáculos para chegar aos cargos de chefia, são discriminadas por terem filhos, e muitas vezes desempenham funções abaixo das suas qualificações. Paradoxalmente, alguns dos vultos mais importantes da política internacional que têm influência directa no nosso dia-a-dia são mulheres: Merkel, Lagarde, Le Pen. Mas são mulheres que alinham pelo esquema mental masculino, são mulheres-homem, temidas e ditadoras. Porque só agindo assim conseguiram singrar e chegar aos lugares de topo.
A sociedade portuguesa é machista e baseada em estereótipos, e a mudança de costumes terá que partir de um ponto fulcral: a educação. Em casa, nas escolas, nas instituições, nas empresas, nos media. E através de condenações em tribunal para quem violar a lei. Não vamos lá com a estipulação de quotas, nem com festividades no dia da mulher - enquanto os sucessivos governos não implementarem políticas que contemplem estas questões sociais, continuaremos a subaproveitar as potencialidades de uma larga maioria da população, o que só irá agravar os problemas de injustiça social e económica já existentes.
Para trabalho igual, salário igual - as mulheres contribuem para a produtividade e para o desenvolvimento da economia ao lado dos homens, pelo que devem, indubitavelmente, ser reconhecidas enquanto tal. Venha a paridade.
Marisa Lopes
00.04 h
Económico
Um estudo recente do Eurostat apurou que a discrepância de vencimentos entre homens e mulheres em Portugal aumentou desde 2006: actualmente as mulheres auferem, em média, menos 13% que os homens. Simultaneamente, a OIT afirmou que, a nível mundial, são necessários 70 anos para alcançar a igualdade salarial entre os dois géneros.
A ocorrência da crise veio acentuar as desigualdades sociais em geral, e a de género em particular, pelo que os direitos granjeados pós-25 de Abril têm vindo a sofrer um forte abalo. Vivemos uma época de clara regressão nesta matéria: as mulheres ganham menos, têm mais obstáculos para chegar aos cargos de chefia, são discriminadas por terem filhos, e muitas vezes desempenham funções abaixo das suas qualificações. Paradoxalmente, alguns dos vultos mais importantes da política internacional que têm influência directa no nosso dia-a-dia são mulheres: Merkel, Lagarde, Le Pen. Mas são mulheres que alinham pelo esquema mental masculino, são mulheres-homem, temidas e ditadoras. Porque só agindo assim conseguiram singrar e chegar aos lugares de topo.
A sociedade portuguesa é machista e baseada em estereótipos, e a mudança de costumes terá que partir de um ponto fulcral: a educação. Em casa, nas escolas, nas instituições, nas empresas, nos media. E através de condenações em tribunal para quem violar a lei. Não vamos lá com a estipulação de quotas, nem com festividades no dia da mulher - enquanto os sucessivos governos não implementarem políticas que contemplem estas questões sociais, continuaremos a subaproveitar as potencialidades de uma larga maioria da população, o que só irá agravar os problemas de injustiça social e económica já existentes.
Para trabalho igual, salário igual - as mulheres contribuem para a produtividade e para o desenvolvimento da economia ao lado dos homens, pelo que devem, indubitavelmente, ser reconhecidas enquanto tal. Venha a paridade.
Marisa Lopes
00.04 h
Económico
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