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A atração que o imobiliário português exerce no estrangeiro continua em alta – e desmente o que alguns julgavam estar a acontecer.
Os números das Autorizações de Residência para Investimento (ARI) que já contemplam as concedidas em fevereiro do corrente ano confirmam o que venho dizendo - que a atração que o imobiliário português exerce no estrangeiro continua em alta - e desmentem o que alguns julgavam estar a acontecer, isto é, desmentem a existência de uma quebra brutal no número destes vistos.
A quebra, que afinal não se verificou como alguns vaticinaram, estaria, se tivesse existido, diretamente relacionada com os efeitos negativos da divulgação de suspeitas de corrupção a envolver a atribuição destes vistos, um escândalo que causou muito impacto mediático, que gerou num primeiro momento retração, mas que não inviabilizou um programa, bom para todas as partes interessadas e suficientemente transparente para resistir a tais vicissitudes.
As Autorizações de Residência para Investimento (ARI) pela via da aquisição de bens imóveis continua a ser o grande motor do sucesso deste programa de captação de investimento estrangeiro com uma fatia percentual na ordem dos 85%. Em fevereiro, contrariando, felizmente, vozes agoirentas em sentido contrário, o número de vistos concedidos voltou a superar o do mês anterior, ultrapassando a centena.
Os cidadãos chineses continuam no topo da lista dos estrangeiros que mais procuram este programa, aparecendo agora em segundo lugar os cidadãos do Brasil, confirmando-se também assim uma perceção antiga, que várias vezes tornei pública, do imenso potencial do nosso imobiliário no mercado brasileiro interessado na Europa, em geral, e em Portugal, por razões emotivas e da língua comum, em particular.
A primavera económica anunciada para o corrente ano, nomeadamente também pela recuperação do sector imobiliário português (onde aliás está a verificar-se um já visível aumento dos preços dos imóveis num retorno aos valores equilibrados artificialmente perdidos nesta crise), a primavera económica anunciada confirma o sector como um refúgio seguro para investidores que abandonaram aplicações de risco.
Está nas nossas mãos e é nosso dever confirmar, consolidando, esta tendência. Para bem do sector e da economia portuguesa.
Luís Lima
00.05 h
Económico
Os números das Autorizações de Residência para Investimento (ARI) que já contemplam as concedidas em fevereiro do corrente ano confirmam o que venho dizendo - que a atração que o imobiliário português exerce no estrangeiro continua em alta - e desmentem o que alguns julgavam estar a acontecer, isto é, desmentem a existência de uma quebra brutal no número destes vistos.
A quebra, que afinal não se verificou como alguns vaticinaram, estaria, se tivesse existido, diretamente relacionada com os efeitos negativos da divulgação de suspeitas de corrupção a envolver a atribuição destes vistos, um escândalo que causou muito impacto mediático, que gerou num primeiro momento retração, mas que não inviabilizou um programa, bom para todas as partes interessadas e suficientemente transparente para resistir a tais vicissitudes.
As Autorizações de Residência para Investimento (ARI) pela via da aquisição de bens imóveis continua a ser o grande motor do sucesso deste programa de captação de investimento estrangeiro com uma fatia percentual na ordem dos 85%. Em fevereiro, contrariando, felizmente, vozes agoirentas em sentido contrário, o número de vistos concedidos voltou a superar o do mês anterior, ultrapassando a centena.
Os cidadãos chineses continuam no topo da lista dos estrangeiros que mais procuram este programa, aparecendo agora em segundo lugar os cidadãos do Brasil, confirmando-se também assim uma perceção antiga, que várias vezes tornei pública, do imenso potencial do nosso imobiliário no mercado brasileiro interessado na Europa, em geral, e em Portugal, por razões emotivas e da língua comum, em particular.
A primavera económica anunciada para o corrente ano, nomeadamente também pela recuperação do sector imobiliário português (onde aliás está a verificar-se um já visível aumento dos preços dos imóveis num retorno aos valores equilibrados artificialmente perdidos nesta crise), a primavera económica anunciada confirma o sector como um refúgio seguro para investidores que abandonaram aplicações de risco.
Está nas nossas mãos e é nosso dever confirmar, consolidando, esta tendência. Para bem do sector e da economia portuguesa.
Luís Lima
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