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Cinco anos
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Cinco anos
Cinco anos. O mesmo tempo que uma palmeira demora a tornar-se adulta. O suficiente para fazer uma licenciatura e um mestrado.
E quanto demoram alguns candidatos a conseguir adotar uma criança. As intenções são as melhores: garantir que é a situação ideal para o pequeno, assegurar o seu bem-estar, fazer prova da estabilidade e capacidades dos futuros pais - financeira, mas sobretudo afetiva.
No fundo, ter a certeza de que têm o que é preciso para serem pais - um atestado que nada tem que ver com a capacidade de engravidar.
Que estão empenhados em levar para dentro da sua vida uma criança que não lhes pertence de sangue e de que não vão desistir à primeira contrariedade - um horror impensável para uma criança de quem já alguém desistiu.
Na maioria dos casos, a espera não é tão grande, é só de metade desse tempo. Dois anos e meio passados entre a concretização do pedido e o momento de voltar a ser uma família.
Com burocracia, consultas, entrevistas, escrutínio, visitas, acolhimentos com prazo de devolução e sem certezas quanto a um final feliz. É esta a realidade que se quer mudar - ou pelo menos acelerar.
Sem abrandar no rigor, sem baixar as exigências de proteção às 429 crianças que esperam para ser adotadas. Mas tornando o processo um bocadinho menos doloroso e angustiante para as quase duas mil famílias que estão dispostas a dar-lhes uma casa.
É sem dúvida um passo na direção certa. Estabelecer um prazo máximo para as coisas acontecerem, para dar uma nova vida a estes miúdos.
Como será um passo na direção certa a capacidade de aceitar que o conceito de família não obriga a modelos rígidos que já em nada se assemelham ao que é a realidade. E que as crianças que crescem em famílias consideradas não convencionais - e não serão já a maioria? - são tão felizes, equilibradas e saudáveis como as outras.
por JOANA PETIZ
Diário de Notícias
E quanto demoram alguns candidatos a conseguir adotar uma criança. As intenções são as melhores: garantir que é a situação ideal para o pequeno, assegurar o seu bem-estar, fazer prova da estabilidade e capacidades dos futuros pais - financeira, mas sobretudo afetiva.
No fundo, ter a certeza de que têm o que é preciso para serem pais - um atestado que nada tem que ver com a capacidade de engravidar.
Que estão empenhados em levar para dentro da sua vida uma criança que não lhes pertence de sangue e de que não vão desistir à primeira contrariedade - um horror impensável para uma criança de quem já alguém desistiu.
Na maioria dos casos, a espera não é tão grande, é só de metade desse tempo. Dois anos e meio passados entre a concretização do pedido e o momento de voltar a ser uma família.
Com burocracia, consultas, entrevistas, escrutínio, visitas, acolhimentos com prazo de devolução e sem certezas quanto a um final feliz. É esta a realidade que se quer mudar - ou pelo menos acelerar.
Sem abrandar no rigor, sem baixar as exigências de proteção às 429 crianças que esperam para ser adotadas. Mas tornando o processo um bocadinho menos doloroso e angustiante para as quase duas mil famílias que estão dispostas a dar-lhes uma casa.
É sem dúvida um passo na direção certa. Estabelecer um prazo máximo para as coisas acontecerem, para dar uma nova vida a estes miúdos.
Como será um passo na direção certa a capacidade de aceitar que o conceito de família não obriga a modelos rígidos que já em nada se assemelham ao que é a realidade. E que as crianças que crescem em famílias consideradas não convencionais - e não serão já a maioria? - são tão felizes, equilibradas e saudáveis como as outras.
por JOANA PETIZ
Diário de Notícias
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