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Mensagem por Admin Ter maio 26, 2015 10:57 am

Os últimos dias revelaram-nos um Portugal furioso. Uma horda de selvagens dispostos a tudo que cruzam estradas, incendeiam caixotes do lixo num exercício de violência incontida.

Uma País a beira do caos, uma bomba relógio prestes a detonar sobre tudo e todos. Nas rádios e canais de televisão, de manhã, à tarde e à noite multiplicaram-se debates com especialistas de pacotilha a debater a agenda da violência galopante. Isto tudo veio no seguimento da divulgação pornográfica de um vídeo já com um ano em que um grupo de adolescentes maltrata um colega e culminou, com grande êxito, nos tumultos hooliganescos do Marquês de Pombal, que há quem jure, despoletaram após a exibição das imagens da CMTV do espancamento de Guimarães nos ecrãs gigantes da BTV. 

Imediatamente se alvitraram razões para esta suposta onda de violência nacional e rapidamente se chegou à conclusão de que a criminalidade sobe em flecha. Ora, quem tenha acesso ao último Relatório de Segurança Interna (RSI), lá poderá ler que a criminalidade geral apresenta um decréscimo de 6,7% e a violenta e grave um decréscimo de 5,4%. Verifica-se contudo um aumento dos pequenos furtos na ordem dos 36,3%, significativo - mas não foram os carteiristas que desencadearam esta onda de debates, este aumento apenas reflecte os dois milhões e setecentos mil portugueses que vivem abaixo do limiar da pobreza. A orientação das conclusões dos debates levam a um veredicto. É preciso um Estado mais forte, e quem diz mais forte diz mais repressivo.

Portugal foi, nos últimos anos, virado do avesso. Os portugueses assistiram, na sequência de um desemprego galopante, à emigração forçada de uma média de 219 pessoas por dia, irmãos, pais, netos, amigos, assistiram à destruição da Saúde e da Educação - mortos nos corredores das urgências, turmas sobrelotadas e professores sobrecarregados cuja função pedagógica se afoga nas exigências de uma escola desestruturada e à qual se adivinha virem a ser infligidos mais cortes - foram vítimas da destruição dos pilares do Estado, da sobrecarga fiscal, do aumento da desigualdade - mantendo-se Portugal entre os Países mais desiguais e com maiores níveis de pobreza e exclusão social consolidadas e apresentando tendência a subir. A par disto sucedem-se os escândalos de corrupção que atingem as mais altas esferas do poder (refere o RSI um aumento de 48,1% da corrupção) a impunidade, a falta de correcção contributiva do primeiro- ministro, a promiscuidade instalada entre a banca privada e os governantes, o diabo a quatro.

Os portugueses andam mal dispostos, enervados, deprimidos, menos delicados, pois andam. Andam menos alegres e hospitaleiros - o que vai ser tramado para o turismo - mas nada pode fazer concluir que o crime e a violência se instalaram. 

A quem serve então esta agenda? A quem serve alimentar a ideia de que Portugal é um pais violento? Ao turismo? o el dorado deste Executivo? Ao investimento? À posição de Portugal nos mercados? 

Portugal precisa de um Estado mais forte sim, de um Estado Social mais forte. Mais forte na Saúde, na Educação, na Justiça, na defesa dos interesses nacionais. Precisa de gente séria que defenda os portugueses. Precisa de gente.

00:05 h
Rita Lello
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