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Entrevista da Secretário de Estado do Turismo Português

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Entrevista da Secretário de Estado do Turismo Português  Empty Entrevista da Secretário de Estado do Turismo Português

Mensagem por Admin Qui maio 28, 2015 11:04 am

Entrevista da Secretário de Estado do Turismo Português  A_mesquita_nunes2_copia

"Novo sistema de classificação de hotéis será muito mais flexível e entra em vigor este ano"

O setor do turismo vive "momentos disruptivos" e o "turista tem hoje muito mais poder". Para ajudar a dar resposta a esta nova tendência, o Governo está a trabalhar num novo modelo de classificação dos empreendimentos turísticos, hoje baseado nas tradicionais estrelas, que vai ser "muito mais flexível e permitir que um empreendedor não deixe de fazer negócio por ser diferente ou inovador". O anúncio foi feito em entrevista ao idealista/news pelo secretário de Estado do Turismo de Portugal.

O turismo vive hoje em dia os melhores dias de sempre na história de Portugal e a aposta é para que, cada vez mais, se torne mais competitivo em termos internacionais, gere mais negócio e tenha um maior peso na economia nacional.

Queres saber em detalhe qual a estratégia do Governo para continuar a dar este impulso ao turismo e como está atualmente o setor a enfrentar este desafio?

Ora lê a entrevista de Adolfo Mesquita Nunes.

Que avaliação faz do turismo hoje em dia em Portugal?

O setor vive momentos disruptivos: novos canais de distribuição, novos canais de comercialização, novas modalidades de alojamento. E temos de garantir que a nossa oferta consegue dar resposta a estas tendências da procura. 


De que forma é que o Governo participa nesta mudança no setor?

A nossa estratégia é libertar o turismo das malhas que impedem o setor privado de oferecer um novo produto. É o setor privado que, melhor que ninguém, consegue definir o que é preciso para a procura que tem.

A ideia de que cabe ao Estado definir os produtos que quer e como podem ser vendidos e comercializados e a quem é uma ideia que não me agrada. 

A nossa estratégia é libertar o turismo das malhas que impedem o setor privado de oferecer um novo produto.

Como por exemplo, que o secretário de Estado deveria dizer a um turista que quer ir para um apartamento que devia era antes ir para um hotel, porque era melhor para ele.

Mas o Governo tem iniciativas em curso no setor do turismo...

Sim, neste momento, estamos a preparar-nos para lançar a estratégia do setor para os próximos anos em consulta pública. Em causa estará aquilo que temos de fazer, não só Estado, mas também os privados, para responder a estes desafios. 

Além disso, estamos a trabalhar na alteração do sistema de classificação dos hotéis, dos empreendimentos turísticos, e é suposto a nova regulamentação estar concluída entre o final deste primeiro semestre e o início do próximo.


O que se pode esperar desse novo sistema de classificação?

Um sistema mais flexível, que abra mais espaço à criatividade e à inovação e não impeça um empreendedor de ter um projeto novo e diferente. A atual classificação dos empreendimentos, por estrelas, condiciona à partida a oferta que vamos ter.

Estamos a trabalhar na alteração do sistema de classificação dos hotéis, dos empreendimentos turísticos, que será mais flexível e não impeça um empreendedor de ter um projeto novo e diferente.

De que forma?

Gosto de dar o exemplo das companhias aéreas. Tínhamos as companhias de bandeira e depois vieram as low cost. Qualquer dia já não vamos conseguir ver as diferenças entre os dois tipos. E creio que nos alojamentos vai acontecer a mesma coisa.

Os hotéis vão se transformar, os apartamentos vão se transformar, os hostels vão se transformar…Qualquer dia vamos acordar e as categorias, como empreendimentos, hotéis, hostels, etc., vão ser uma coisa que já não irá fazer sentido. Vai ser uma coisa que fica só no papel.

Vamos ter hotéis sem receção, vamos ter hotéis dentro de um restaurante, ou um teatro onde as pessoas podem dormir dentro dos camarotes. A inovação está a acontecer.

Esta nova classificação dos empreendimentos turísticos é uma resposta ao fenómeno do alojamento local?

Não é uma coisa para apenas responder ao alojamento local, mas é a vontade de dar aos hoteleiros, aos empreendimentos turísticos, a quem quer entrar no mercado, maior amplitude de escolhas para fazer o seu produto. 

Qualquer dia as categorias, como empreendimentos, hotéis, hostels, etc., vão ser uma coisa que já não irá fazer sentido.

O futuro sistema aplica-se apenas às novas unidades hoteleiras?

Vai servir para as novas unidades, mas também para a requalificação das já existentes. Por exemplo, hoje em dia há muitos hotéis indistintos, que não se diferenciam uns dos outros, que estão velhos e precisam de se requalificar. Mas se se requalificarem para ficar iguais, ainda que mais limpinhos provavelmente continuam a ter o mesmo problema de serem indistintos e estarem a competir com outros produtos mais inovadores. 

Há quem diga que há hotéis a mais em Portugal, nomeadamente em Lisboa e Porto. Concorda?

Em Portugal está a discutir-se se se deve proibir a abertura de mais hotéis ou não. Mas isso não cabe ao Governo. Outra coisa é as câmaras quererem organizar urbanisticamente as cidades e limitarem as aberturas dessa maneira. Mas é preciso perceber que limites urbanísticos são uma coisa e limites à atividade económica são outra, completamente diferente. 

E preocupa-o o fecho de vários hotéis pelo país?

Que haja hotéis a fechar, desde que haja hotéis também a abrir faz parte da vida. Há projetos que falham e o que não devem é ser artificialmente alimentados se não estão a ter sucesso, porque o seu produto não é bom ou porque o serviço que prestam não é o adequado.

O que vejo é que houve uma regeneração do tecido empresarial nesse sentido. O que significa que o mercado é atrativo e que oferece capacidades e oportunidades a quem quer lançar um novo produto.

É preciso perceber que limites urbanísticos são uma coisa e limites à atividade económica são outra, completamente diferente (sobre limitar a abertura de mais hotéis em Portugal)


Mas o setor enfrentou uma grave crise com muitas falências e intervenções por parte dos bancos...

Outra coisa é analisar a situação financeira de grande parte dos empreendimentos turísticos portugueses. E aí sim, é verdade que é um setor muito endividado e alavancado, que muitas vezes dependia do imobiliário para financiar a sua atividade hoteleira. É um facto evidente que há muitas empresas com problemas e que funcionam com preços abaixo daqueles que deveriam praticar.


O que podem esperar essas empresas com problemas por parte do Governo?

Neste caso, o maior contributo que o secretário de Estado do Turismo pode dar é criar as melhores condições e as melhores políticas de promoção para trazer mais turistas. Afinal quando maior for a procura, mais a oferta pode subir os preços.

E já se começou a dar uma inversão da baixa de preços, que já estão a subir. Mas precisamos de mais anos como este para que o setor possa respirar com alívio, porque em geral está muito endividado. Estes bons resultados são animadores, mas não são suficientes para que o setor diga que está tudo bem. 

Em Espanha discute-se muito se a economia do país está demasiado dependente do turismo. Em Portugal há esse risco?

A relevância do setor do turismo esteve durante muitos anos escondida ou minimizada pelas pessoas em Portugal. Mas o contributo que o turismo deu nos últimos dois anos para a economia nacional foi de tal forma relevante que é hoje impossível não olhar hoje para o turismo como uma atividade económica de relevo, o que já é um passo significativo. Daí a que se diga que estarmos excessivamente dependentes do turismo é algo que não fará muito sentido.

Além disso, destinos como Portugal ou Espanha, que têm um património histórico, cultural e natural extraordinário, seria um desperdício não ter o turismo como uma das suas principais atividades económicas. 

O contributo que o turismo deu nos últimos dois anos para a economia nacional foi de tal forma relevante que é impossível não olhar hoje para o turismo como uma atividade económica de relevo

O que é certo é que, como vivemos num mercado concorrencial, é determinante olhar para o turismo como uma atividade económica que precisa de facto de ser competitiva e não ser protegida. 

Quais são os principais países emissores de turistas para Portugal?

Reino Unido, Alemanha, Espanha, França, Holanda, Brasil…

Há quem diga que neste momento há muitos turistas em Portugal, mas de pouca qualidade. Partilha desta visão?

O que é isso de turista de qualidade? Eu resisto muito a essa definição, porque o que é que conta? As receitas que deixa na economia? Então só queremos turistas chineses e russos? Que só vêm para Lisboa e Porto? E vamos dispensar suecos, que também gastam mas é no Alentejo e zonas menos turísticas. Vemos o turista pelo preço que paga no alojamento? E se quiser poupar nas dormidas para gastar na economia real, por exemplo em restaurantes ou artesanato?

O turista tem hoje muito mais poder do que tinha, organiza-se melhor, condiciona mais a oferta do que antes 

Penso que todos nós, por experiência, às vezes num mesmo ano fazemos diferentes tipos de turismo. Isso de que se pode classificar e segmentar um turista por um determinado comportamento para mim é uma visão errada e antiquada.

O mundo do turismo já não se compadece com essas definições tão segmentadas e é preciso ter cuidado com elas.

O turista tem hoje muito mais poder do que tinha, organiza-se melhor, condiciona mais a oferta do que antes e o que preocupa é quem acha que temos de desconfiar dos turistas. 

Escrito por: Tânia Ferreira
28 maio 2015, 12:43
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