Olhar Sines no Futuro
BEM - VINDOS!!!!

Participe do fórum, é rápido e fácil

Olhar Sines no Futuro
BEM - VINDOS!!!!
Olhar Sines no Futuro
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.
Procurar
 
 

Resultados por:
 


Rechercher Pesquisa avançada

Entrar

Esqueci-me da senha

Palavras-chaves

2012  2011  2017  2014  2018  2013  2016  cais  2023  2015  tvi24  cmtv  2010  2019  

Últimos assuntos
» Sexo visual mental tens a olhar fixamente o filme e ouvi fixamente
Portucaliptal EmptyQui Dez 28, 2017 3:16 pm por Admin

» Apanhar o comboio
Portucaliptal EmptySeg Abr 17, 2017 11:24 am por Admin

» O que pode Lisboa aprender com Berlim
Portucaliptal EmptySeg Abr 17, 2017 11:20 am por Admin

» A outra austeridade
Portucaliptal EmptySeg Abr 17, 2017 11:16 am por Admin

» Artigo de opinião de Maria Otília de Souza: «O papel dos custos na economia das empresas»
Portucaliptal EmptySeg Abr 17, 2017 10:57 am por Admin

» Recorde de maior porta-contentores volta a 'cair' com entrega do Maersk Madrid de 20.568 TEU
Portucaliptal EmptySeg Abr 17, 2017 10:50 am por Admin

» Siemens instalou software de controlo avançado para movimentações no porto de Sines
Portucaliptal EmptySeg Abr 17, 2017 10:49 am por Admin

» Pelos caminhos
Portucaliptal EmptySeg Abr 17, 2017 10:45 am por Admin

» Alta velocidade: o grande assunto pendente
Portucaliptal EmptySeg Abr 17, 2017 10:41 am por Admin

Galeria


Portucaliptal Empty
novembro 2024
DomSegTerQuaQuiSexSáb
     12
3456789
10111213141516
17181920212223
24252627282930

Calendário Calendário

Flux RSS


Yahoo! 
MSN 
AOL 
Netvibes 
Bloglines 


Quem está conectado?
293 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 293 visitantes :: 1 motor de busca

Nenhum

O recorde de usuários online foi de 864 em Sex Fev 03, 2017 11:03 pm

Portucaliptal

Ir para baixo

Portucaliptal Empty Portucaliptal

Mensagem por Admin Qua Jun 03, 2015 10:44 am

Urge travar esta marcha irresponsável para o desenvolvimento insustentável da floresta entre nós, de que as próximas gerações não nos absolverão.


1. Portugal tornou-se a pátria mundial do eucalipto, mais do que a própria Austrália. O eucaliptal não cessa de se expandir, dos vales às montanhas, dos terrenos esqueléticos aos de vocação agrícola, à beira de rios e de albufeiras. Se não o é já, o eucalipto está em vias de se tornar a principal espécie arbórea do país, antes do pinheiro e do sobreiro. 

O Estado tem participado ativamente na eucaliptização galopante do país, criando legislação favorável, deixando de impor as restrições que permanecem (como a eucaliptização de áreas queimadas), financiando generosamente a plantação de eucaliptos. O atual Governo leva a palma no desvelo pelo lóbi agroindustrial do eucalipto, protagonizada pela indústria do papel. Poucos casos haverá em Portugal de tão escandalosa captura do Estado por interesses setoriais.

Espécie de rápido crescimento (três ou quatro vezes superior ao pinheiro bravo), o eucalipto é correspondentemente agressivo dos recursos hídricos e dos terrenos em que se implanta, sendo um inimigo declarado da diversidade biológica e da sustentabilidade ambiental. Sob uma floresta de eucaliptos nada medra e tudo seca. Depois dos cortes regulares ou depois de cada incêndio o solo nu fica exposto à erosão acelerada.

O eucaliptal é também visualmente agressivo. A monocultura do eucalipto está a tornar Portugal na paisagem rural mais medonha da Europa. Navegar na barragem da Aguieira ou passear na Serra de Ossa é uma experiência deprimente. Se a Toscana e a Córsega fossem em Portugal já estavam cobertas de eucaliptos.

2. Um das "falhas de mercado" que justificam e tornam necessária a regulação pública das atividades económicas consiste nas chamadas "externalidades negativas", ou seja, as situações em que parte dos custos daquelas acabam por ser suportados pela coletividade (por exemplo, custos ambientais), não recaindo sobre quem retira vantagens dessa atividades.

Tal é obviamente o caso da rendosa fileira agroindustrial do eucalipto que usufrui da mais-valia das externalidades que não paga. Como se isso não fosse bastante, em vez de limitar esses custos e de os fazer pagar pelos beneficiários, o Estado ainda vai subsidiar essas atividades, aumentando ainda mais os custos coletivos.

Urge travar esta marcha irresponsável para o desenvolvimento insustentável da floresta entre nós, de que as próximas gerações não nos absolverão.

Cumpre, antes de mais, restringir os terrenos suscetíveis de receber eucaliptos e estabelecer limites às áreas de monocultura extensiva contínua.

É necessário, em segundo lugar, fazer cumpri a legislação existente, dotando a polícia florestal de meios humanos e materiais e de instrumentos jurídicos adequados, desde o embargo administrativo às coimas dissuasoras.

Por último, é preciso não somente cessar a subsidiação pública do eucaliptal mas também fazer pagar à fileira do eucalipto os custos ambientais da atividade. Uma taxa sobre os eucaliptais constitui um instrumento plenamente justificado para internalizar os seus custos sociais, moderar a sua expansão e assegurar a fiscalização e efetivação da legislação florestal.

Mas, como é evidente, a primeira condição disto tudo é libertar o Estado (ministério da Agricultura e da Economia) do poderoso lóbi da celulose que dele se apoderou.

00:05 h
Vital Moreira
Económico
Admin
Admin
Admin

Mensagens : 16761
Pontos : 49160
Reputação : 0
Data de inscrição : 07/12/2013
Idade : 37
Localização : Sines

http://olharsinesnofuturo.criarforum.com.pt

Ir para o topo Ir para baixo

Ir para o topo


 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos