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Portos de Lisboa, Setúbal e Sines e espanhola Estremadura querem aumentar trocas comerciais
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Portos de Lisboa, Setúbal e Sines e espanhola Estremadura querem aumentar trocas comerciais
Os portos de Lisboa, Setúbal e Sines fizeram uma parceria com a Estremadura espanhola para aumentar as trocas comerciais e estimam que a prometida ligação ferroviária entre as regiões, até Caia (Espanha), possa estar operacional em 2020.
O desenvolvimento do Corredor Logístico do Sudoeste Ibérico esteve hoje em discussão numa conferência que decorreu em Lisboa, na Estação Marítima da Rocha Conde d'Óbidos, depois das autoridades portuárias de Lisboa, Sines e Setúbal terem assinado um acordo de parceria com a Plataforma Logística del Suroeste Europeo (PLSWE) (Badajoz), a 29 de Abril, em Madrid.
A presidente do Porto de Lisboa, Marina Ferreira, explicou que o objectivo é que, através da plataforma logística de Badajoz, os três portos portugueses "possam vir a colocar com facilidade mercadorias em toda a Espanha", primeiro através da Estremadura e depois chegar até Madrid.
"O nosso objectivo é faseado, os custos baixam quando os mercados aumentam e, portanto, para reduzirmos custos é importante fazermos mais movimentação de mercadorias e, por isso, precisamos de mercado", justificou.
A responsável sublinhou que este corredor logístico está inserido no projecto da rede transeuropeia de transportes que tem uma linha ferroviária dedicada, a linha atlântica", ligando Lisboa, Sines, Badajoz, Caia e Madrid e depois até à Alemanha.
Também os presidentes dos portos de Sines, João Franco, e de Setúbal, Vítor Caldeirinha, salientaram que o objectivo do acordo é "ganhar quota de mercado, escala e intensificar o uso dos portos portugueses".
Os responsáveis assinalaram a importância da conjugação de interesses e da vontade demonstrada pela Estremadura espanhola no aprofundamento das trocas comerciais, salientando que os portos portugueses são uma alternativa a outros que trabalham com portos espanhóis e comentaram a dificuldade das últimas décadas dos portos portugueses em entrar no 'Hinterland' espanhol (área de origem e destino das cargas).
"A plataforma [logística de Badajoz] não estava direcionada para os portos portugueses, estava para outros, agora já está, porque sabe que as empresas têm vantagens e que se se posicionarem com esta oferta podem chegar aos clientes e oferecer a toda a Espanha esta nossa solução atlântica, que pode chegar ao norte da Europa, ao Mediterrâneo, a África e à América", disse.
Por sua vez, o director-geral da PLSWE, Juan Romero, destacou a proximidade dos portos portugueses e a importância deste facto para as empresas exportadoras da Estremadura e defendeu a realização de candidaturas conjuntas a fundos comunitários para o desenvolvimento no futuro de infraestruturas, por exemplo na área dos serviços.
O acordo assinado prevê ainda a criação de uma "janela única logística", que permite que o despacho [das mercadorias] seja feito no porto ainda antes da chegada do navio, para que este possa seguir de imediato.
Os responsáveis acreditam ainda que a prometida ligação ferroviária entre Lisboa, Setúbal, Sines, Évora e Caia, que consideram "um instrumento" para ganhar negócio na Estremadura, deverá estar operacional em 2019/2020.
16:32 h
Fonte: Lusa
Diário de Notícias - Madeira
O desenvolvimento do Corredor Logístico do Sudoeste Ibérico esteve hoje em discussão numa conferência que decorreu em Lisboa, na Estação Marítima da Rocha Conde d'Óbidos, depois das autoridades portuárias de Lisboa, Sines e Setúbal terem assinado um acordo de parceria com a Plataforma Logística del Suroeste Europeo (PLSWE) (Badajoz), a 29 de Abril, em Madrid.
A presidente do Porto de Lisboa, Marina Ferreira, explicou que o objectivo é que, através da plataforma logística de Badajoz, os três portos portugueses "possam vir a colocar com facilidade mercadorias em toda a Espanha", primeiro através da Estremadura e depois chegar até Madrid.
"O nosso objectivo é faseado, os custos baixam quando os mercados aumentam e, portanto, para reduzirmos custos é importante fazermos mais movimentação de mercadorias e, por isso, precisamos de mercado", justificou.
A responsável sublinhou que este corredor logístico está inserido no projecto da rede transeuropeia de transportes que tem uma linha ferroviária dedicada, a linha atlântica", ligando Lisboa, Sines, Badajoz, Caia e Madrid e depois até à Alemanha.
Também os presidentes dos portos de Sines, João Franco, e de Setúbal, Vítor Caldeirinha, salientaram que o objectivo do acordo é "ganhar quota de mercado, escala e intensificar o uso dos portos portugueses".
Os responsáveis assinalaram a importância da conjugação de interesses e da vontade demonstrada pela Estremadura espanhola no aprofundamento das trocas comerciais, salientando que os portos portugueses são uma alternativa a outros que trabalham com portos espanhóis e comentaram a dificuldade das últimas décadas dos portos portugueses em entrar no 'Hinterland' espanhol (área de origem e destino das cargas).
"A plataforma [logística de Badajoz] não estava direcionada para os portos portugueses, estava para outros, agora já está, porque sabe que as empresas têm vantagens e que se se posicionarem com esta oferta podem chegar aos clientes e oferecer a toda a Espanha esta nossa solução atlântica, que pode chegar ao norte da Europa, ao Mediterrâneo, a África e à América", disse.
Por sua vez, o director-geral da PLSWE, Juan Romero, destacou a proximidade dos portos portugueses e a importância deste facto para as empresas exportadoras da Estremadura e defendeu a realização de candidaturas conjuntas a fundos comunitários para o desenvolvimento no futuro de infraestruturas, por exemplo na área dos serviços.
O acordo assinado prevê ainda a criação de uma "janela única logística", que permite que o despacho [das mercadorias] seja feito no porto ainda antes da chegada do navio, para que este possa seguir de imediato.
Os responsáveis acreditam ainda que a prometida ligação ferroviária entre Lisboa, Setúbal, Sines, Évora e Caia, que consideram "um instrumento" para ganhar negócio na Estremadura, deverá estar operacional em 2019/2020.
16:32 h
Fonte: Lusa
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