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Portugal e a onda de investimentos estrangeiros
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Portugal e a onda de investimentos estrangeiros
A onda de investimento de estrangeiros em Portugal está longe de ter terminado.
A intenção do Grupo chinês Fosun em expandir a sua presença por mais negócios em Portugal é mais um sinal a que se juntam muitos outros, do interesse do maior fundo de investimento europeu na Ascendi à compra da TAP por Neeleman, passando pelo cada vez mais omnipresente dinheiro angolano.
A crise das finanças públicas, a descapitalização dos grupos empresariais e financeiros nacionais (incluindo o desmantelamento do universo Espírito Santo) e a pouco habitual postura laissez faire do Governo de Passos Coelho são três razões que explicam esta torrente de vendas ao exterior. Outras razões: o papel que Portugal pode desempenhar como porta de entrada de capital chinês ou angolano - para citar dois exemplos mais notórios - em paragens europeias, nas quais tipicamente tem mais dificuldade em penetrar.
Estes investimentos trazem vantagens imediatas, da receita para o Estado no caso das privatizações à dinamização de grupos empresariais menos capitalizados, passando pelo maior acesso a mercados desses países de onde vem o dinheiro. No entanto, está por fazer uma avaliação da mais valia que parte deste fluxo de investimento traz a uma economia com grandes carências nas qualificações, na gestão e na transparência da governação. Como está por determinar o risco para Portugal da concentração de posições - algumas em sectores estratégicos - financiadas por dinheiro oriundo de um mesmo país. Falta fazer o teste do tempo - e, depois, vontade para avaliar resultados.
00:05 h
Económico
A intenção do Grupo chinês Fosun em expandir a sua presença por mais negócios em Portugal é mais um sinal a que se juntam muitos outros, do interesse do maior fundo de investimento europeu na Ascendi à compra da TAP por Neeleman, passando pelo cada vez mais omnipresente dinheiro angolano.
A crise das finanças públicas, a descapitalização dos grupos empresariais e financeiros nacionais (incluindo o desmantelamento do universo Espírito Santo) e a pouco habitual postura laissez faire do Governo de Passos Coelho são três razões que explicam esta torrente de vendas ao exterior. Outras razões: o papel que Portugal pode desempenhar como porta de entrada de capital chinês ou angolano - para citar dois exemplos mais notórios - em paragens europeias, nas quais tipicamente tem mais dificuldade em penetrar.
Estes investimentos trazem vantagens imediatas, da receita para o Estado no caso das privatizações à dinamização de grupos empresariais menos capitalizados, passando pelo maior acesso a mercados desses países de onde vem o dinheiro. No entanto, está por fazer uma avaliação da mais valia que parte deste fluxo de investimento traz a uma economia com grandes carências nas qualificações, na gestão e na transparência da governação. Como está por determinar o risco para Portugal da concentração de posições - algumas em sectores estratégicos - financiadas por dinheiro oriundo de um mesmo país. Falta fazer o teste do tempo - e, depois, vontade para avaliar resultados.
00:05 h
Económico
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