Procurar
Entrar
Últimos assuntos
Tópicos mais visitados
Quem está conectado?
Há 290 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 290 visitantes :: 1 motor de buscaNenhum
O recorde de usuários online foi de 864 em Sex Fev 03, 2017 11:03 pm
A gordinha lá do bar
Página 1 de 1
A gordinha lá do bar
Não é um clássico da literatura portuguesa, mas da noite no geral, como tantos outros que por um ou outro motivo de uma forma mais simpática ou depreciativa levam com o rótulo que os acompanha e muitas vezes marca de uma forma indelével. Muitas vezes gozada até pelos próprios grupos de amigos e usada na noite para que alguns ‘garanhões’ da nossa praça se aproximem das amigas mais giras. Muitas vezes magoada e de orgulho ferido, ela não desiste e segue fresca e airosa com o seu charme habitual.
E tem muito mérito e dou-lhe muito valor, porque não teve a vida fácil e fez-se valer dos seus méritos para provar ao mundo que a vida não se faz só da capa que usamos e do corpo que a genética nos entregou – a vida cada vez mais é dos audazes, dos astutos e persistentes, dos alegres e contentes, dos que não se conformam e se transformam, se superam, dos que resistem às dificuldades, que subsistem às adversidades e se erguem bem alto num grito que os destaca, num brilho que nem todos percebem, alguns não alcançam, mas que os tornam tão especiais.
A gordinha lá do bar tem a sorte de saber que quem aposta nela num emprego é sem segundas intenções, sabe que quando alguém a ama conseguiu ver o tal brilho nos olhos e que quando tem valor tem um carisma diferente, um respeito absoluto de quem reconhece que venceu pelo caminho certo.
Queixava-se a mim, numa dessas noites entre uns copos, uma das miúdas mais giras de Portugal que as pessoas só lhe olhavam para o corpo, que era uma incompreendida, que não a reconheciam pela sua capacidade intelectual, mas apenas pelos seus atributos físicos. Aconselhei-a a não andar todos os dias com decotes até aos joelhos e minissaias que mais parecem cintos largos. Não que faça algum mal ou que de repente ser giro ou magro seja defeito - a mensagem não é essa.
Sejas gorda, magra, gira, feia, alta ou baixa, ignora os que te tentam rebaixar e abriga-te nos que te fazem realmente falta, porque quem faz a diferença és tu, em cada dia, em cada atitude, em cada saída à noite em que a tua postura se destaca, no sorriso na simpatia e na humildade. Não somos o que parecemos, somos o que fazemos. Alguém vai olhar para ti e reconhecer que tu és a tal, mesmo que sejas a gordinha lá do bar!
José Paulo do Carmo | 24/06/2015 23:18
SOL
E tem muito mérito e dou-lhe muito valor, porque não teve a vida fácil e fez-se valer dos seus méritos para provar ao mundo que a vida não se faz só da capa que usamos e do corpo que a genética nos entregou – a vida cada vez mais é dos audazes, dos astutos e persistentes, dos alegres e contentes, dos que não se conformam e se transformam, se superam, dos que resistem às dificuldades, que subsistem às adversidades e se erguem bem alto num grito que os destaca, num brilho que nem todos percebem, alguns não alcançam, mas que os tornam tão especiais.
A gordinha lá do bar tem a sorte de saber que quem aposta nela num emprego é sem segundas intenções, sabe que quando alguém a ama conseguiu ver o tal brilho nos olhos e que quando tem valor tem um carisma diferente, um respeito absoluto de quem reconhece que venceu pelo caminho certo.
Queixava-se a mim, numa dessas noites entre uns copos, uma das miúdas mais giras de Portugal que as pessoas só lhe olhavam para o corpo, que era uma incompreendida, que não a reconheciam pela sua capacidade intelectual, mas apenas pelos seus atributos físicos. Aconselhei-a a não andar todos os dias com decotes até aos joelhos e minissaias que mais parecem cintos largos. Não que faça algum mal ou que de repente ser giro ou magro seja defeito - a mensagem não é essa.
Sejas gorda, magra, gira, feia, alta ou baixa, ignora os que te tentam rebaixar e abriga-te nos que te fazem realmente falta, porque quem faz a diferença és tu, em cada dia, em cada atitude, em cada saída à noite em que a tua postura se destaca, no sorriso na simpatia e na humildade. Não somos o que parecemos, somos o que fazemos. Alguém vai olhar para ti e reconhecer que tu és a tal, mesmo que sejas a gordinha lá do bar!
José Paulo do Carmo | 24/06/2015 23:18
SOL
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
Qui Dez 28, 2017 3:16 pm por Admin
» Apanhar o comboio
Seg Abr 17, 2017 11:24 am por Admin
» O que pode Lisboa aprender com Berlim
Seg Abr 17, 2017 11:20 am por Admin
» A outra austeridade
Seg Abr 17, 2017 11:16 am por Admin
» Artigo de opinião de Maria Otília de Souza: «O papel dos custos na economia das empresas»
Seg Abr 17, 2017 10:57 am por Admin
» Recorde de maior porta-contentores volta a 'cair' com entrega do Maersk Madrid de 20.568 TEU
Seg Abr 17, 2017 10:50 am por Admin
» Siemens instalou software de controlo avançado para movimentações no porto de Sines
Seg Abr 17, 2017 10:49 am por Admin
» Pelos caminhos
Seg Abr 17, 2017 10:45 am por Admin
» Alta velocidade: o grande assunto pendente
Seg Abr 17, 2017 10:41 am por Admin