Procurar
Tópicos semelhantes
Entrar
Últimos assuntos
Tópicos mais visitados
Quem está conectado?
Há 54 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 54 visitantes Nenhum
O recorde de usuários online foi de 864 em Sex Fev 03, 2017 11:03 pm
Cabo Verde tem "muitas vantagens" na ligação à economia do mar -- especialista português
Olhar Sines no Futuro :: Categoria :: Mundo :: África
Página 1 de 1
Cabo Verde tem "muitas vantagens" na ligação à economia do mar -- especialista português
Cabo Verde tem "muitas vantagens e poucas desvantagens" na aposta de ligação à economia do mar, pelo que tem de trabalhar junto de organizações internacionais, sobretudo dentro da CPLP, para poder ter sucesso, disse hoje, na Cidade da Praia, o ex-ministro António Mendonça.
O antigo ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações e docente universitário, falava no seminário "Transporte Marítimo: Tendências e Desafios", promovido pelo Ministério das Infraestruturas e Economia Marítima de Cabo Verde, com a participação de vários especialistas portugueses.
Para o também vice-presidente da Ordem dos Economistas de Portugal (OEP), Cabo Verde tem uma economia "controlada", é uma democracia, tem "unidade, consciência e credibilidade nacional e internacional, um povo "instruído", uma diáspora e ligações à Europa, via Euro, e sobretudo à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
As desvantagens, "ultrapassáveis", sublinhou António Mendonça, passam pelas faltas de "escala", em termos económicos, e de recursos naturais, é um arquipélago, com a insularidade inerente, e acessibilidades internas e internacionais "limitadas".
No entender de António Mendonça, a localização estratégica de Cabo Verde no meio do oceano Atlântico permite-lhe estar num "triângulo de oportunidades" - América, África e Europa -, fator que, na área do transporte marítimo e dos combustíveis, pode ser potenciado com uma aposta maior na CPLP e na Europa.
António Mendonça sublinhou que o caminho a percorrer por Cabo Verde terá de ter em conta que a descontinuidade geográfica dos Estados membros da CPLP permite também que a organização lusófona esteja presente nas principais rotas marítimas do comércio internacional.
Consolidado esse "mercado", sustentou, António Mendonça foi mais longe, ao defender uma aproximação lusófona aos países de língua castelhana que, juntos, perfazem já um mercado global de 800 a 900 milhões de pessoas.
"Aproximando a CPLP, consolidando a CPLP, porque não alargar as relações aos países hispânicos?", questionou o antigo governante português, salientando que, desta forma, seria possível inserir a comunidade lusófona, e os seus nove Estados membros, na economia global.
Na mesma linha de ideia, o presidente da ENDESA, Nuno Ribeiro da Silva, também presente no seminário, defendeu que as rotas marítimas do comércio internacional, sobretudo na dos hidrocarbonetos, podem constituir um "recurso natural" para Cabo Verde.
"Seis das 10 grandes jazidas petrolíferas descobertas nos últimos anos ocorreram em países lusófonos (Moçambique, Angola, Moçambique e Guiné Equatorial), pelo que Cabo Verde deve 'mergulhar' no mercado da CPLP, aproveitando as organizações sub-regionais africanas (CEDEAO, CEEAC ou SADC) e sul-americanas (Mercosul).
Além de António Mendonça e de Ribeiro da Silva, o seminário conta com a presença de outros especialistas portugueses, como João Carvalho, presidente do Instituto para a Mobilidade e Transportes (IMT), João Figueira e Sousa, docente da Universidade Nova, e Lídia Sequeira, antiga presidente do Porto de Sines.
Aníbal Santos, professor da Universidade Católica (Portugal), e os consultores Francisco Fonseca e André Fonseca são os restantes especialistas presentes no seminário, orientado pelo antigo secretário de Estado dos Transportes Carlos Correia da Fonseca.
JSD // PJA
Lusa/Fim
LUSA
29 de Junho de 2015, às 17:02
http://www.sapo.pt/
O antigo ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações e docente universitário, falava no seminário "Transporte Marítimo: Tendências e Desafios", promovido pelo Ministério das Infraestruturas e Economia Marítima de Cabo Verde, com a participação de vários especialistas portugueses.
Para o também vice-presidente da Ordem dos Economistas de Portugal (OEP), Cabo Verde tem uma economia "controlada", é uma democracia, tem "unidade, consciência e credibilidade nacional e internacional, um povo "instruído", uma diáspora e ligações à Europa, via Euro, e sobretudo à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
As desvantagens, "ultrapassáveis", sublinhou António Mendonça, passam pelas faltas de "escala", em termos económicos, e de recursos naturais, é um arquipélago, com a insularidade inerente, e acessibilidades internas e internacionais "limitadas".
No entender de António Mendonça, a localização estratégica de Cabo Verde no meio do oceano Atlântico permite-lhe estar num "triângulo de oportunidades" - América, África e Europa -, fator que, na área do transporte marítimo e dos combustíveis, pode ser potenciado com uma aposta maior na CPLP e na Europa.
António Mendonça sublinhou que o caminho a percorrer por Cabo Verde terá de ter em conta que a descontinuidade geográfica dos Estados membros da CPLP permite também que a organização lusófona esteja presente nas principais rotas marítimas do comércio internacional.
Consolidado esse "mercado", sustentou, António Mendonça foi mais longe, ao defender uma aproximação lusófona aos países de língua castelhana que, juntos, perfazem já um mercado global de 800 a 900 milhões de pessoas.
"Aproximando a CPLP, consolidando a CPLP, porque não alargar as relações aos países hispânicos?", questionou o antigo governante português, salientando que, desta forma, seria possível inserir a comunidade lusófona, e os seus nove Estados membros, na economia global.
Na mesma linha de ideia, o presidente da ENDESA, Nuno Ribeiro da Silva, também presente no seminário, defendeu que as rotas marítimas do comércio internacional, sobretudo na dos hidrocarbonetos, podem constituir um "recurso natural" para Cabo Verde.
"Seis das 10 grandes jazidas petrolíferas descobertas nos últimos anos ocorreram em países lusófonos (Moçambique, Angola, Moçambique e Guiné Equatorial), pelo que Cabo Verde deve 'mergulhar' no mercado da CPLP, aproveitando as organizações sub-regionais africanas (CEDEAO, CEEAC ou SADC) e sul-americanas (Mercosul).
Além de António Mendonça e de Ribeiro da Silva, o seminário conta com a presença de outros especialistas portugueses, como João Carvalho, presidente do Instituto para a Mobilidade e Transportes (IMT), João Figueira e Sousa, docente da Universidade Nova, e Lídia Sequeira, antiga presidente do Porto de Sines.
Aníbal Santos, professor da Universidade Católica (Portugal), e os consultores Francisco Fonseca e André Fonseca são os restantes especialistas presentes no seminário, orientado pelo antigo secretário de Estado dos Transportes Carlos Correia da Fonseca.
JSD // PJA
Lusa/Fim
LUSA
29 de Junho de 2015, às 17:02
http://www.sapo.pt/
Tópicos semelhantes
» Presidente dos Portos de Cabo Verde reúne com a APS
» Fundo associado ao Fórum Macau financia projectos no Brasil e em Cabo Verde
» Espanha e Governo português discutiram ligação férrea a Porto de Sines
» Fundo associado ao Fórum Macau financia projectos no Brasil e em Cabo Verde
» Espanha e Governo português discutiram ligação férrea a Porto de Sines
Olhar Sines no Futuro :: Categoria :: Mundo :: África
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
|
|
Qui Dez 28, 2017 3:16 pm por Admin
» Apanhar o comboio
Seg Abr 17, 2017 11:24 am por Admin
» O que pode Lisboa aprender com Berlim
Seg Abr 17, 2017 11:20 am por Admin
» A outra austeridade
Seg Abr 17, 2017 11:16 am por Admin
» Artigo de opinião de Maria Otília de Souza: «O papel dos custos na economia das empresas»
Seg Abr 17, 2017 10:57 am por Admin
» Recorde de maior porta-contentores volta a 'cair' com entrega do Maersk Madrid de 20.568 TEU
Seg Abr 17, 2017 10:50 am por Admin
» Siemens instalou software de controlo avançado para movimentações no porto de Sines
Seg Abr 17, 2017 10:49 am por Admin
» Pelos caminhos
Seg Abr 17, 2017 10:45 am por Admin
» Alta velocidade: o grande assunto pendente
Seg Abr 17, 2017 10:41 am por Admin