Até Já Utilizadores! Sejam Bem-Vindos Clientes! À 3ª Plataforma Tecnológica!

Na indústria das tecnologias de informação muito se tem falado da transformação de paradigma no que toca a estratégias de TI. Se tivemos uma fase em que a indústria e os responsáve pela tecnologia tinham o seu modelo de desenvolvimento centrado em si, nas necessidades internas e nos seus utilizadores, hoje o paradigma tende a mudar. O foco é o negócio, são os clientes e não os utilizadores. Também do ponto de vta do investimento a perspetiva alterou-se. Grande parte dos investimentos vem do negócio e destina-se a ele. Não é um investimento do departamento de IT, mas um esforço da empresa e do seu negócio para que vá ao encontro da necessidade e gosto dos clientes. Isto ao mesmo tempo que o otimiza, o torna ma eficiente, rentável e competitivo.

O consumidor, o cliente, e não o utilizador, estão no centro das decões. Ora, este novo paradigma, ma recentemente apelidado e reforçado pela chamada 3ª plataforma tecnológica, tem a nuvem (cloud computing), a mobilidade, a internet das coas, o big data, e o socialbusiness como pilares de um novo modelo de negócio. Na verdade, não apenas do ponto de vta do negócio, mas também do quotidiano em si, nunca antes a humanidade, as cidades e as pessoas estiveram tão expostas à tecnologia, e nunca antes a tecnologia teve tanta importância para a sociedade. Estamos a viver tempos únicos.

A velocidade com que as coas acontecem soma-se à dponibilidade e à facilidade com que a tecnologia está ao nosso dpor. De resto, está tão dponível que parece que é invível, que nada necessita de ser feito para que as coas aconteçam. Este talvez tenha sido um dos maiores contributos que a indústria das TI tenha oferecido. A ubiquidade e a simplicidade de uso é e será um fator de aproximação das pessoas com a tecnologia.

Ora, as empresas devem procurar nesta vão uma resposta para as suas necessidades tecnológicas. Claro está que o sucesso ou insucesso empresarial normalmente é a soma de um produto composto de diversas variáve. Contudo, a determinante maior desta equação são as pessoas, é o fator humano, e a diferença com que estas através da tecnologia conseguem cativar o mercado e os seus clientes. Não se tenham ilusões: a tecnologia deve assumir um papel de acelerador ou facilitador, funcionando como uma forma de atingir um fim, um melhor resultado. Os bons produtos, os melhores serviços, são extensões do talento, dos recursos das empresas, da vão da gestão e da capacidade de antecipar ou criar uma necessidade no consumidor.

É por so que nesta nova plataforma o conceito de utilizador deve ser substituído pelo conceito de cliente. Da valorização das suas expetativas e necessidades, da resposta não apenas com utilidades, mas com funcionalidades rea de uso que o aproximem da oferta da empresa e lhe facilitem a vida. As oportunidades abertas por esta nova plataforma lançam a indústria numa fase ainda ma desafiante, onde o cliente continua a ser rei, e onde o negócio conduz a vão e aplicação tecnológica da empresa.

Estamos por so a dizer até já aos utilizadores.

Sejam bem-vindos senhores clientes.

Jorge Manuel Delgado, CEO da Compta

7 Julho, 2015 10:35
OJE.pt