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Primeira conferência em Portugal - Desafios do transporte expresso discutidos em Lisboa
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Primeira conferência em Portugal - Desafios do transporte expresso discutidos em Lisboa
12-03-2014
Os desafios ao transporte expresso foram discutidos na primeira conferência realizada sobre este setor em Portugal. Subordinada ao tema “Crescer com Valor”, esta conferência foi organizada pela Transportes em Revista e pela Headline, tendo contado com a presença de 180 pessoas.
A sessão de abertura teve a presença do diretor da Transportes em Revista, José Monteiro Limão, e do representante do regulador do setor, a ANACOM, José Castro, que deu a conhecer alguns dados sobre a atividade do transporte expresso. Apesar de representar apenas cinco por cento do tráfego postal, gera cerca de 44 por cento das receitas, uma vez que tem um elevado valor acrescentado. O setor tem apresentado um forte crescimento, quer na União Europeia quer em Portugal. No período compreendido entre 2000 e 2010, a taxa média anual foi de dois por cento no espaço comunitário e de quatro por cento no nosso país. Em termos de futuro, o representante da ANACOM considera que as perspetivas para o setor do transporte expresso são favoráveis, graças à retoma do crescimento económico e as exportações, assim como o ‘e-commerce’.
Os trabalhos prosseguiram com uma apresentação do consultor José António Rosseau, que apontou a logística omnicanal como o grande desafio para o fator. Enquanto no passado, os operadores trabalhavam em vários canais para assegurar a distribuição dos produtos, no futuro terão de estar presentes em todos os canais porque é aí que estão os consumidores. O consultor alertou para a velocidade da mudança, o que exige um esforço cada vez maior para acompanhar esse ritmo. José António Rosseau, que irá efetuar um ciclo deconferências sobre distribuição, recordou aos presentes que só 30 por cento das maiores empresas dos Estados Unidos em 2003 ainda existiam em 2013.
Seguiu-se o primeiro painel onde se abordou a questão do ‘e-commerce. O representante da ACEPI (Associação do Comércio Eletrónico e Publicidade Interativa), João Baracho, referiu que as empresas de ‘ecommerce’ que recorrem aos serviços dos operadores expresso necessitam de rapidez, informação permanente, resposta online, qualidade e fiabilidade. Por sua vez, o diretor geral da unidade de expresso da Rangel, Victor Esteves, afirmou que os operadores de transporte expresso devem dar resposta a essas necessidades dos expedidores, assim como criarem valor para si e para os retalhistas. Paula Alves, diretora de Internet da FNAC Portugal, salientou a importância da transparência para o cliente final relativamente aos prazos de entrega. Américo Mendes, diretor geral adjunto business da Chronopost destacou as redes de proximidade para recolha e entregas de produtos como uma forma de garantir uma maior taxa de sucesso nas vendas à distância.
A segunda sessão teve como tema as tendências no transporte expresso, tendo contado com a participação de Adelino Almendra, managing director da Transporta, Fernando Manuel Torres, do grupo Torrestir, Francisco Mohedano Herrera, diretor geral MRW Express Iberia, Orlando Contente, da DHL Supply Chain Portugal e João Jales, diretor de negócio Portugal da Nacex. Todos foram unânimes ao concordar que o futuro dos operadores de transporte expresso passa pela especialização, assim como o papel das tecnologias de informação.
O terceiro e último painel foi subordinado ao tema “Desafios para Crescer”. João Carriço, da Adicional, defende a diferenciação de serviços, enquanto a diretora geral da Seur, Mónica Rufino, alerta para as empresas de transportes terão de trabalhar mais para reduzir custos. Sara Silva, formadora na Universidade Autónoma de Lisboa, salientou a questão do preço a praticar ao cliente, defendendo que a solução não pode passar pelo cliente pagar mais para ter os mesmo serviço. Finalmente, o Sales System & Transformation Manager da Pepsico, Fernando Mendes, referiu-se igualmente à questão dos custos, afirmando que muitas estruturas foram montadas quando o mercado estava em crescimento e acomodava tudo. Atualmente, a tónica é a redução de custos e isso naturalmente que também se reflete através de uma maior pressão sobre os operadores de transporte expresso.
Os trabalhos foram encerrados por Eduardo Lopes Rodrigues, vogal do Conselho Diretivo do IMT, em representação do secretário de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações, Sérgio Monteiro.
por: Carlos Moura
Os desafios ao transporte expresso foram discutidos na primeira conferência realizada sobre este setor em Portugal. Subordinada ao tema “Crescer com Valor”, esta conferência foi organizada pela Transportes em Revista e pela Headline, tendo contado com a presença de 180 pessoas.
A sessão de abertura teve a presença do diretor da Transportes em Revista, José Monteiro Limão, e do representante do regulador do setor, a ANACOM, José Castro, que deu a conhecer alguns dados sobre a atividade do transporte expresso. Apesar de representar apenas cinco por cento do tráfego postal, gera cerca de 44 por cento das receitas, uma vez que tem um elevado valor acrescentado. O setor tem apresentado um forte crescimento, quer na União Europeia quer em Portugal. No período compreendido entre 2000 e 2010, a taxa média anual foi de dois por cento no espaço comunitário e de quatro por cento no nosso país. Em termos de futuro, o representante da ANACOM considera que as perspetivas para o setor do transporte expresso são favoráveis, graças à retoma do crescimento económico e as exportações, assim como o ‘e-commerce’.
Os trabalhos prosseguiram com uma apresentação do consultor José António Rosseau, que apontou a logística omnicanal como o grande desafio para o fator. Enquanto no passado, os operadores trabalhavam em vários canais para assegurar a distribuição dos produtos, no futuro terão de estar presentes em todos os canais porque é aí que estão os consumidores. O consultor alertou para a velocidade da mudança, o que exige um esforço cada vez maior para acompanhar esse ritmo. José António Rosseau, que irá efetuar um ciclo deconferências sobre distribuição, recordou aos presentes que só 30 por cento das maiores empresas dos Estados Unidos em 2003 ainda existiam em 2013.
Seguiu-se o primeiro painel onde se abordou a questão do ‘e-commerce. O representante da ACEPI (Associação do Comércio Eletrónico e Publicidade Interativa), João Baracho, referiu que as empresas de ‘ecommerce’ que recorrem aos serviços dos operadores expresso necessitam de rapidez, informação permanente, resposta online, qualidade e fiabilidade. Por sua vez, o diretor geral da unidade de expresso da Rangel, Victor Esteves, afirmou que os operadores de transporte expresso devem dar resposta a essas necessidades dos expedidores, assim como criarem valor para si e para os retalhistas. Paula Alves, diretora de Internet da FNAC Portugal, salientou a importância da transparência para o cliente final relativamente aos prazos de entrega. Américo Mendes, diretor geral adjunto business da Chronopost destacou as redes de proximidade para recolha e entregas de produtos como uma forma de garantir uma maior taxa de sucesso nas vendas à distância.
A segunda sessão teve como tema as tendências no transporte expresso, tendo contado com a participação de Adelino Almendra, managing director da Transporta, Fernando Manuel Torres, do grupo Torrestir, Francisco Mohedano Herrera, diretor geral MRW Express Iberia, Orlando Contente, da DHL Supply Chain Portugal e João Jales, diretor de negócio Portugal da Nacex. Todos foram unânimes ao concordar que o futuro dos operadores de transporte expresso passa pela especialização, assim como o papel das tecnologias de informação.
O terceiro e último painel foi subordinado ao tema “Desafios para Crescer”. João Carriço, da Adicional, defende a diferenciação de serviços, enquanto a diretora geral da Seur, Mónica Rufino, alerta para as empresas de transportes terão de trabalhar mais para reduzir custos. Sara Silva, formadora na Universidade Autónoma de Lisboa, salientou a questão do preço a praticar ao cliente, defendendo que a solução não pode passar pelo cliente pagar mais para ter os mesmo serviço. Finalmente, o Sales System & Transformation Manager da Pepsico, Fernando Mendes, referiu-se igualmente à questão dos custos, afirmando que muitas estruturas foram montadas quando o mercado estava em crescimento e acomodava tudo. Atualmente, a tónica é a redução de custos e isso naturalmente que também se reflete através de uma maior pressão sobre os operadores de transporte expresso.
Os trabalhos foram encerrados por Eduardo Lopes Rodrigues, vogal do Conselho Diretivo do IMT, em representação do secretário de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações, Sérgio Monteiro.
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