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Caros portugueses, bem-vindos a 2011

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Mensagem por Admin Sex Jul 10, 2015 12:13 pm

A legislatura vive o seu último estertor. Institucionalmente, o debate sobre o Estado da Nação marcou o ponto final da actividade parlamentar da legislatura.

Simbolicamente era, portanto, um bom momento para fazer um balanço do que foram estes quatro atribulados anos para a vida dos portugueses.

O que tivemos, em vez disso, foi uma bifurcação que, lá à frente, ia dar ao mesmo sítio.

Os dois caminhos óbvios foram o regresso ao passado, por um lado, e um tiro de partida oficial de uma campanha eleitoral que promete ser dura, por outro.

Durante mais de metade do debate, discutiu-se o passado. Fê-lo a maioria e fê-lo o Governo, porque tem interesse nisso. Andando em bicos de pés à volta do omnipresente espectro de Sócrates, este esteve sempre presente. Quando vejo deputados da Nação, em 2015, a discutir os méritos ou a irrelevância do PEC 4, começo a ganhar suores frios quando tento decidir em quem votar nas próximas eleições. "Senhoras e senhores, bem-vindos a 2011", pensei eu enquanto ouvia a retórica estafada das culpas e dos alibis.

É o truque mais fácil, e é natural que a coligação o use, com inteligência. Mas não foi apenas a direita a trazer à discussão o legado de Sócrates, como forma de transportar para o futuro o receio de um Executivo com muitos dos mesmos protagonistas e, afirmam, com o risco sério de um desfecho semelhante (que não existe como tal). Também o PS não resiste a ser chamado a esse combate. Como se não bastasse a clara e manifesta insuficiência oratória de Ferro Rodrigues, o PS continua a ter, à flor da pele, o ressabiamento da forma como terminou o mandato do Governo de José Sócrates, e da "narrativa" que, bem ou mal, vingou na sociedade portuguesa. Como tal, num momento em que deveria jogar ao ataque para conquistar o poder ao PSD, não resiste a colocar-se à defesa, numa refrega estéril que poucos ganhos lhe pode trazer.

O outro caminho já foi o do futuro, mas foi feito maioritariamente de passado: um lado a atar o Governo actual ao pelourinho pelos erros (não assumidos, nenhum) cometidos; e o outro a apontar o passado para que o eleitor não coloque em causa o futuro, votando no PS.

Ou seja, dois caminhos gerais que desembocaram no mesmo destino: horas de debate, de retórica inflamada mas esvaziada de qualquer génio, tácticas de campanha que fazem muito barulho mas que não contribuem para uma decisão avisada por parte dos cidadãos eleitores. 

O que se viu, em praticamente todas as intervenções, foram intervenientes completamente desligados do País em que vivem (não foi só Passos Coelho, o mesmo se aplica aos que se afirmam os únicos defensores dos portugueses reais). De um lado tudo foi bom; do outro tudo foi mau, num discurso viciado que, creio, só afasta as pessoas. A discussão está, cada vez mais, ao nível de um facciosismo de claque de futebol, e é difícil ao cidadão comum rever-se em tal autismo.

Pensemos todos bem na nossa vida, caro leitor. Não creio que, para as decisões que interessam, possamos contar com grande ajuda de quem nos representa politicamente.

00:05 h
Tiago Freire
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