Olhar Sines no Futuro
BEM - VINDOS!!!!

Participe do fórum, é rápido e fácil

Olhar Sines no Futuro
BEM - VINDOS!!!!
Olhar Sines no Futuro
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.
Procurar
 
 

Resultados por:
 


Rechercher Pesquisa avançada

Entrar

Esqueci-me da senha

Palavras-chaves

cmtv  tvi24  2013  2011  2023  cais  2019  2018  2010  2015  2016  2017  2012  2014  

Últimos assuntos
» Sexo visual mental tens a olhar fixamente o filme e ouvi fixamente
Chascarrillo galego EmptyQui Dez 28, 2017 3:16 pm por Admin

» Apanhar o comboio
Chascarrillo galego EmptySeg Abr 17, 2017 11:24 am por Admin

» O que pode Lisboa aprender com Berlim
Chascarrillo galego EmptySeg Abr 17, 2017 11:20 am por Admin

» A outra austeridade
Chascarrillo galego EmptySeg Abr 17, 2017 11:16 am por Admin

» Artigo de opinião de Maria Otília de Souza: «O papel dos custos na economia das empresas»
Chascarrillo galego EmptySeg Abr 17, 2017 10:57 am por Admin

» Recorde de maior porta-contentores volta a 'cair' com entrega do Maersk Madrid de 20.568 TEU
Chascarrillo galego EmptySeg Abr 17, 2017 10:50 am por Admin

» Siemens instalou software de controlo avançado para movimentações no porto de Sines
Chascarrillo galego EmptySeg Abr 17, 2017 10:49 am por Admin

» Pelos caminhos
Chascarrillo galego EmptySeg Abr 17, 2017 10:45 am por Admin

» Alta velocidade: o grande assunto pendente
Chascarrillo galego EmptySeg Abr 17, 2017 10:41 am por Admin

Galeria


Chascarrillo galego Empty
novembro 2024
DomSegTerQuaQuiSexSáb
     12
3456789
10111213141516
17181920212223
24252627282930

Calendário Calendário

Flux RSS


Yahoo! 
MSN 
AOL 
Netvibes 
Bloglines 


Quem está conectado?
282 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 282 visitantes :: 1 motor de busca

Nenhum

O recorde de usuários online foi de 864 em Sex Fev 03, 2017 11:03 pm

Chascarrillo galego

Ir para baixo

Chascarrillo galego Empty Chascarrillo galego

Mensagem por Admin Dom Jul 26, 2015 12:19 pm

Há 30 anos, nós e eles acabadinhos de embarcar na União Europeia, fazia sucesso por toda a Espanha a banda de punk-rock Siniestro Total, que fez carreira a partir de Vigo. "Menos mal que nos queda Portugal" (Ainda bem que nos resta Portugal) foi o tema escolhido pelos galegos para o terceiro e mais famoso álbum da sua discografia. E a expressão entrou de tal forma no ouvido espanhol, que ainda hoje é glosada como "un chascarrillo", piada popular entre a geração da meia-idade na nossa vizinhança.

O verdadeiro significado da expressão foi verbalizado, há dias, por um historiador galego que veio participar na Grande Conferência do JN: "Houve um tempo, em que os espanhóis apareciam na maioria das estatísticas europeias como os penúltimos em todos os indicadores. Éramos os irmãos pobres da CEE e, para consolo nosso, atrás de nós só estavam os portugueses".

Nem de propósito, e nem mesmo depois do desastre grego, o último boletim do Eurostat vem revelar-nos como os europeus mais insatisfeitos com a crise financeira. Não nos iludamos, pois, porque é este o quadro com que os portugueses avaliam o estado da nação.

A perceção geral é a de que o país empobreceu. Nos últimos anos, e pelas razões que todos conhecemos, agravaram-se as condições de vida de centenas de milhares de portugueses. Em especial para os desempregados, em situação de maior fragilidade e em número superior ao de 2011. Cresceram as desigualdades na distribuição do rendimento e, segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística, cresceu também o risco de pobreza, que afeta um em cada cinco portugueses.

Há, decerto, alguns indicadores que melhoraram. Mas, apesar de todos os sacrifícios, a dívida pública aumentou e os atuais níveis de crescimento estão longe de permitir que consigamos sustentá-la.

Não há infelicidade maior do que a nascida da sensação de que tudo poderia ter sido diferente. Depois de séculos de atraso, a entrada de Portugal na liga europeia criou expectativas de um país mais próspero, logo frustradas por anos de políticas erradas que nos conduziram não só ao nosso presente destino, como à triste condição de temermos que o futuro possa ser pior.

Para mudarmos esta sina precisamos, é certo, de criar mais riqueza. Mas, a pouco mais de dois meses das eleições, é crucial que os principais partidos assumam que precisamos de políticas que acrescentem democracia, transparência e justiça, para além de soluções concretas para combater o desemprego, enfim, uma estratégia que devolva a esperança aos portugueses. Para que à atual crise económica não tenhamos de somar uma crise de regime.

26.07.2015
AFONSO CAMÕES
Jornal de Notícias
Admin
Admin
Admin

Mensagens : 16761
Pontos : 49160
Reputação : 0
Data de inscrição : 07/12/2013
Idade : 37
Localização : Sines

http://olharsinesnofuturo.criarforum.com.pt

Ir para o topo Ir para baixo

Ir para o topo


 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos