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O que é o pleno emprego?

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O que é o pleno emprego? Empty O que é o pleno emprego?

Mensagem por Admin Seg Ago 03, 2015 10:16 am

A economia dos Estados Unidos tem agora pleno emprego. O mercado de trabalho relativamente ajustado está a provocar uma subida acelerada dos salários, porque os empregadores têm de pagar mais para atrair e conservar os trabalhadores. Isto tem implicações importantes para as autoridades – e não apenas para a Reserva Federal.   

Consideremos o seguinte: o rendimento médio por hora, em Maio deste ano, foi 2,3% superior ao mesmo mês de 2014; mas, desde o início deste ano, os rendimentos por hora cresceram 3,3%, e só em Maio, aumentaram a uma taxa de 3,8% - um sinal claro de pleno emprego. A aceleração iniciou-se em 2013 quando o mercado de trabalho começou a ajustar. A remuneração média por hora subiu apenas 1,1% entre 2012 e 2013, para depois aumentar a uma taxa de 2,6% entre 2013 e 2014, e de 3,3% no primeiro trimestre de 2015.
 
Estes aumentos salariais vão traduzir-se, em breve, numa subida dos preços. A ligação entre salários e preços está a ser compensada pela queda acentuada do preço do petróleo e da gasolina, e pelo fortalecimento do dólar em relação a outras moedas. Mas, quando o impacto desses factores sobre o nível geral de preços diminuir, a taxa de inflação vai subir rapidamente.
 
O crescimento acelerado dos salários implica que a economia está agora num ponto em que o aumento da procura criada pela flexibilização da política monetária ou pela política fiscal expansionista não resultaria num aumento sustentado da produção e do emprego. Em vez disso, essa procura seria canalizada para um aumento dos salários e dos preços.
 
Há, naturalmente, outras definições de pleno emprego. Alguns dirão que os Estados Unidos não têm pleno emprego, porque há 8,7 milhões de pessoas - cerca de 6% da população activa – que procuram trabalho. Há ainda mais milhões que gostariam de trabalhar mas não estão activamente à procura de emprego, porque acreditam que não há empregos disponíveis para pessoas como eles. E outros 6,7 milhões estão a trabalhar a tempo parcial mas gostariam de trabalhar mais horas por semana.
 
Em muitos casos, estas pessoas desempregadas e subempregadas estão a enfrentar dificuldades reais. Segundo este critério, a economia dos Estados Unidos não tem pleno emprego. Mas para a Fed tem, no sentido de que a política monetária expansionista já não pode resultar num aumento sustentado do emprego. Ao mesmo tempo, outros tipos de políticas que alteram incentivos ou removem barreiras podem levar ao aumento do emprego e dos rendimentos reais, sem aumentar a inflação e os salários.
 
Consideremos, por exemplo, a elevada taxa de desemprego entre os homens com idades entre 25 e 54 anos, um grupo demasiado velho para estar na escola e demasiado jovem para se reformar. Mais de 15% dos homens nessa faixa etária não têm emprego. Entre os que têm menos do que o ensino secundário, 35% não está empregado. Deveria ser possível aumentar o nível de emprego neste grupo com programas que ofereçam formação dirigida para o mercado de trabalho.
 
Ou consideremos a experiência de emprego de homens e mulheres com mais de 65 anos. Este grupo é elegível para a segurança social (pensões) e Medicare (seguro de saúde), e a maioria está reformada. Mas a experiência mostra que a decisão de se reformar ou trabalhar menos horas é influenciada pela compensação que os membros deste grupo recebem. E esse valor reflecte, em parte, o facto de as pessoas empregadas que contribuem para a Segurança Social e Medicare estarem sujeitos ao imposto sobre os salários que os financia.
 
O imposto profissional pago pelos empregados é 6,65% (os empregadores pagam a mesma taxa), a que se soma o imposto sobre o rendimento. Além disso, devido às complexas regras que regem o nível de benefícios da segurança social, o trabalhador mais velho que paga este imposto profissional não recebe benefícios extra.
 
Para muitos trabalhadores mais velhos, a escolha não é entre trabalhar ou não, mas quanto trabalhar. Agora temos menos do que pleno emprego, no sentido em que o imposto profissional incentiva os trabalhadores mais velhos a trabalharem menos horas do que fariam noutro caso.
 
O Obamacare também reduz as horas trabalhadas, de duas maneiras diferentes. Em primeiro lugar, para algumas pessoas, trabalhar menos horas reduz os rendimentos na medida suficiente para lhes conferir o direito a um subsídio maior para o seguro de saúde. Em segundo lugar, alguns empregadores estão a ser incentivados a reduzir o número de horas de trabalho dos funcionários porque, acima de um determinado limite, o Obamacare impõe uma carga maior sobre eles.
 
Ou consideremos a legislação do salário mínimo, que reduz a disposição dos empregadores para contratar trabalhadores pouco qualificados. À medida que o salário mínimo é aumentado, cresce o incentivo dos empregadores para substituir equipamentos ou funcionários mais qualificados. Esta redução da procura de trabalhadores pouco qualificados poderia ser compensada, tendo em conta o equivalente horário das subvenções públicas no cálculo do salário mínimo.  
 
Por exemplo, alguém que recebe 8 mil dólares por ano em subvenções (como vales de refeição, ajuda ao alojamento ou créditos fiscais para pessoas de baixos rendimentos) pode considerar-se como tendo recebido o equivalente a 4 dólares por hora do salário mínimo. O rendimento combinado dessa pessoa seria alcançado com um menor custo para o empregador, aumentando a capacidade do indivíduo para encontrar emprego.
 
Poderia facilmente estender esta lista. A ideia fundamental é que o emprego pode ser aumentado, e o desemprego diminuído, através da eliminação de obstáculos à criação de emprego e da redução das taxas marginais de imposto. Por outro lado, é provável que o prolongamento da flexibilização monetária ou o crescimento da despesa do Estado resultem na subida da inflação, e não no crescimento do emprego. 

Martin Feldstein, professor de Economia na Universidade de Harvard e presidente emérito do Departamento Nacional de Investigação Económica nos Estados Unidos, presidiu ao Conselho de Assessores Económicos do presidente Ronald Reagan de 1982 a 1984.
 
Direitos de Autor: Project Syndicate, 2015.
www.project-syndicate.org
Tradução: Rita Faria

02 Agosto 2015, 20:00 por Martin Feldstein | © Project Syndicate, 2008. www.project-syndicate.org
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