Descentralização

Imagine-se que um organismo da saúde escolhia os enfermeiros para todos os hospitais (incluindo distritais).

De acordo com critérios acordados com os clubes, todos os anos havia uma ordenação dos jogadores disponíveis e estes eram depois distribuídos de acordo com critérios "objectivos", que o sindicato dos jogadores passava o tempo a querer "afinar".

É isso que acontece na educação. O que faz tanto sentido como faria nos hospitais. Cada director de escola deveria poder seleccionar os seus critérios e ficar responsável por quem contrata, de entre todo o universo de professores, perante os pais. Ganhava-se diversidade de projectos educativos via autonomia, fácil resolução de erros via dimensão, redução da burocracia via descentralização e qualidade via concorrência. Vantagens fáceis de apoiar mais difíceis de implementarpor todos.

No fundo, estamos perante mais um caso em que o trabalhador (professor) vence o consumidor (aluno). E é por isso que o sistema actual só se pode manter tal como está.

00:04 h
Ricardo C. de Magalhães
Económico