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Reencontros
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Reencontros
Em tempos de incertezas globais, precisamos de recuperar laços locais.
Chegou o agosto. Enorme e prometedor. Aquele "querido mês". Infelizmente não sem notícias trágicas como a do acidente da família emigrante de Murça.
As estatísticas divulgadas ontem continuam a revelar uma propensão para o excesso dos condutores portugueses. Há seguramente uma consciência individual a formar, e quem nunca tiver pecado que atire a primeira pedra, apetece dizer.
Viremos a página. O agosto, acabado de se instalar, é uma instituição e uma enorme convocatória nacional! O mês tradicional das férias lusitanas tornou-se uma feliz instituição do reencontro. Reencontro de familiares e amigos, reencontro de conterrâneos (os de "cá" e os de "lá"), reencontro com as tradições da nossa cultura. Reencontro ainda com um certo modo de ser e de estar na vida que a urbanização faz esquecer.
Esta instituição é valorizada e celebrada de forma especial pelos nossos emigrantes. O seu acolhimento deve estar por isso na primeira linha dos nossos cuidados. Por boas e menos boas razões, Portugal é um país que excede em muito as suas fronteiras. Somos um país de 15 milhões, onde cabem os nossos concidadãos radicados nos cinco continentes e os "portugueses" de segunda e terceira geração que aí se criaram.
As tradições coletivas de base histórica e popular, que uma certa sobranceria tende a desprezar, são um elo fundamental desta grande comunidade transfronteiriça. As culturas locais mantêm vivas muitas das raízes afetivas e simbólicas dos nossos "emigrados" à sua terra e ao seu país. Quem diz dos emigrantes diz também dos portugueses que "emigraram cá dentro", resultado de uma litoralização absurda.
Viseu é o exemplo de uma região de emigração. A grande Feira de São Mateus, que arranca na próxima sexta-feira e contará 623 anos, é um elo fundamental dos seus conterrâneos e amigos à cidade e à comunidade.
É por isso que a Feira de São Mateus é um acontecimento social e cultural tão vivo, insubstituível e vibrante. Um grande evento popular de encontros e de reencontros. O ano passado contámos 850 mil entradas e 330 mil visitantes.
Mais do que nunca, em tempos de incertezas globais, precisamos de recuperar e reinventar laços locais. Por isso, em Viseu, entre 7 de agosto e 13 de setembro, "Feirar está-nos no sangue"!
04.08.2015 00:30
ALMEIDA HENRIQUES
Presidente da Câmara Municipal de Viseu
Correio da Manhã
Chegou o agosto. Enorme e prometedor. Aquele "querido mês". Infelizmente não sem notícias trágicas como a do acidente da família emigrante de Murça.
As estatísticas divulgadas ontem continuam a revelar uma propensão para o excesso dos condutores portugueses. Há seguramente uma consciência individual a formar, e quem nunca tiver pecado que atire a primeira pedra, apetece dizer.
Viremos a página. O agosto, acabado de se instalar, é uma instituição e uma enorme convocatória nacional! O mês tradicional das férias lusitanas tornou-se uma feliz instituição do reencontro. Reencontro de familiares e amigos, reencontro de conterrâneos (os de "cá" e os de "lá"), reencontro com as tradições da nossa cultura. Reencontro ainda com um certo modo de ser e de estar na vida que a urbanização faz esquecer.
Esta instituição é valorizada e celebrada de forma especial pelos nossos emigrantes. O seu acolhimento deve estar por isso na primeira linha dos nossos cuidados. Por boas e menos boas razões, Portugal é um país que excede em muito as suas fronteiras. Somos um país de 15 milhões, onde cabem os nossos concidadãos radicados nos cinco continentes e os "portugueses" de segunda e terceira geração que aí se criaram.
As tradições coletivas de base histórica e popular, que uma certa sobranceria tende a desprezar, são um elo fundamental desta grande comunidade transfronteiriça. As culturas locais mantêm vivas muitas das raízes afetivas e simbólicas dos nossos "emigrados" à sua terra e ao seu país. Quem diz dos emigrantes diz também dos portugueses que "emigraram cá dentro", resultado de uma litoralização absurda.
Viseu é o exemplo de uma região de emigração. A grande Feira de São Mateus, que arranca na próxima sexta-feira e contará 623 anos, é um elo fundamental dos seus conterrâneos e amigos à cidade e à comunidade.
É por isso que a Feira de São Mateus é um acontecimento social e cultural tão vivo, insubstituível e vibrante. Um grande evento popular de encontros e de reencontros. O ano passado contámos 850 mil entradas e 330 mil visitantes.
Mais do que nunca, em tempos de incertezas globais, precisamos de recuperar e reinventar laços locais. Por isso, em Viseu, entre 7 de agosto e 13 de setembro, "Feirar está-nos no sangue"!
04.08.2015 00:30
ALMEIDA HENRIQUES
Presidente da Câmara Municipal de Viseu
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