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Estado forte com pouca força
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Estado forte com pouca força
Qual deve ser o papel do Estado?
O conservadorismo político esquerdista, direitista e do centrão entretém-nos com intermináveis debates sobre o papel e a reforma do Estado exactamente para não fazer esta. Se a fizessem seriam estes mesmos políticos a serem "reformados". Só um "estrangeiro" é que reforma o nosso Estado, ou um político marginal, isto é um malquisto na corrente dominante política.
A crise do papel do Estado, a quem todos exigimos que se reforme, é a dos políticos que vivem à custa deste Estado prisioneiro de interesses. Manipulam-se as políticas públicas para satisfazer eleitorados e interesses. O conluio originou uma distorção institucional e de políticas, cujo resultado está à vista: uma colossal dívida e uma ausência de crescimento nos últimos anos.
Não temos um Estado com um papel activo para a globalização, nem para os desafios do século na Europa e em Portugal. Envelhecemos. Vivemos com produtividades muito abaixo da média do referencial dos EUA, e engordámos o monstro burocrático com regulação e impostos de quase tudo para quase todos. Encharcamo-nos de falsas políticas públicas para que a máquina de redistribuição do rendimento funcione para manter uma classe política que se renova com ideias do passado. Entoam canções sobre as desigualdades, criando a maior de todas: deixar que os grupos de interesse dominem as políticas públicas e limitar a vontade de empreender e trabalhar.
À luz dos novos moralistas estatistas, somos todos uns egoístas incorrigíveis. Esquecem que estes afinal alimentam a classe política com impostos para esta sobreviver. Só a Europa pode reformar o nosso Estado e a falta de crescimento económico.
Este artigo de opinião integra A Mão Visível - O que está atrás do palco dos temas, das decisões, das controvérsias e indignações que têm marcado os últimos anos? Neste mês de Agosto a equipa da Mão Visível vai escolher um tema e reflectir sobre as suas sombras.
José M. Brandão de Brito reflecte esta quinta-feira sobre o mesmo tema
05 Agosto 2015, 19:35 por Jorge Marrão
Económico
O conservadorismo político esquerdista, direitista e do centrão entretém-nos com intermináveis debates sobre o papel e a reforma do Estado exactamente para não fazer esta. Se a fizessem seriam estes mesmos políticos a serem "reformados". Só um "estrangeiro" é que reforma o nosso Estado, ou um político marginal, isto é um malquisto na corrente dominante política.
A crise do papel do Estado, a quem todos exigimos que se reforme, é a dos políticos que vivem à custa deste Estado prisioneiro de interesses. Manipulam-se as políticas públicas para satisfazer eleitorados e interesses. O conluio originou uma distorção institucional e de políticas, cujo resultado está à vista: uma colossal dívida e uma ausência de crescimento nos últimos anos.
Não temos um Estado com um papel activo para a globalização, nem para os desafios do século na Europa e em Portugal. Envelhecemos. Vivemos com produtividades muito abaixo da média do referencial dos EUA, e engordámos o monstro burocrático com regulação e impostos de quase tudo para quase todos. Encharcamo-nos de falsas políticas públicas para que a máquina de redistribuição do rendimento funcione para manter uma classe política que se renova com ideias do passado. Entoam canções sobre as desigualdades, criando a maior de todas: deixar que os grupos de interesse dominem as políticas públicas e limitar a vontade de empreender e trabalhar.
À luz dos novos moralistas estatistas, somos todos uns egoístas incorrigíveis. Esquecem que estes afinal alimentam a classe política com impostos para esta sobreviver. Só a Europa pode reformar o nosso Estado e a falta de crescimento económico.
Este artigo de opinião integra A Mão Visível - O que está atrás do palco dos temas, das decisões, das controvérsias e indignações que têm marcado os últimos anos? Neste mês de Agosto a equipa da Mão Visível vai escolher um tema e reflectir sobre as suas sombras.
José M. Brandão de Brito reflecte esta quinta-feira sobre o mesmo tema
05 Agosto 2015, 19:35 por Jorge Marrão
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