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Mensagem por Admin Seg Ago 10, 2015 10:38 am

Com os representantes políticos de alto nível a reunir em Addis Abeba por estes dias para a Terceira Conferência Internacional de Financiamento para o Desenvolvimento, há razões para ser optimista em relação à luta contra as alterações climáticas e à busca por um desenvolvimento sustentável.

Os investimentos em energias renováveis ascendem a 270 mil milhões de dólares (248,2 mil milhões de euros) por ano e aumentam a parte da matriz energética procedente de energias limpas como a solar e a eólica. Enquanto isso, sectores como o dos transportes e os do planeamento urbano e construção estão a passar por uma mudança profunda em termos de eficiência e conservação energética.
 
Não podemos sobrevalorizar a importância destes avanços; mas devem ser acompanhados por uma mudança profunda da nossa relação com o mundo natural. Acima de tudo, a natureza tem conseguido aperfeiçoar métodos seguros e rentáveis de captura e armazenamento do carbono, gerando por sua vez numerosos benefícios adicionais para a humanidade.
 
Os responsáveis políticos reunidos na Etiópia devem identificar os melhores métodos para assegurar os recursos necessários para manter a riqueza do nosso planeta e impulsionar o bem-estar dos seus habitantes. Pedimos-lhes que olhem para o chão. Reparem na terra debaixo dos seus pés, que tem um enorme potencial e, em grande parte sem explorar, para obter rápidos avanços quer na luta contra as alterações climáticas quer nos esforços para alcançar os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável, que se espera sejam adoptados pela comunidade internacional no final deste ano.  
 
Para começar, as emissões procedentes da desflorestação e a agricultura, desde a gestão do solo ao uso dos fertilizantes e ao gado representam cerca de um quarto das emissões mundiais. Melhor geridas, as terras podem deixar de ser uma das maiores fontes de emissões e tornar-se em reservatórios com capacidade para armazenar entre 7-10 mil milhões de toneladas de dióxido de carbono por ano até 2030. Isto representa cerca de metade das emissões que precisamos de cortar nas próximas décadas para cumprir o objectivo internacional de manter o aumento da temperatura média global abaixo de 2.º Celsius.
 
Mas as acções necessárias para evitar, reduzir, capturar e armazenar emissões trarão benefícios muito mais amplos também. Além de reduzir as emissões, maximizar o potencial da terra e proteger a vegetação é um modo eficaz de dar assistência a um amplo número de pessoas cada vez mais vulneráveis. Uma melhor gestão das terras existentes evitaria a remoção, em média, de três milhões de hectares de vegetação por ano, ao mesmo tempo que responde à procura crescente por alimentação nas próximas décadas.
 
De facto, são numerosas as medidas que, além de melhorar a fertilidade da terra, prometem salvaguardar as colheitas dos pequenos agricultores do mundo inteiro. Isso pode ajudar a preservar a qualidade de vida de mais de dois mil milhões de pessoas – muitas dos quais vivem em pobreza extrema, em risco de conflito e deslocação se continua a exploração desmedida dos recursos naturais de que dependem. Do mesmo modo, algumas das medidas necessárias para capturar e armazenar as emissões implicariam a restauração de cerca de dois mil milhões de hectares de florestas, pantanais e pastagens que foram degradados e perdidos.
 
Os efeitos positivos destes esforços de conservação e recuperação são enormes. A vegetação natural é vital para a adaptação aos efeitos das alterações climáticas, para a resiliência das comunidades e para os serviços do ecossistema. Os mangais, por exemplo, podem mitigar os efeitos dos furacões. A cobertura florestal pode evitar a erosão e ajudar a proporcionar fontes de água limpa e segura. Reduzindo a perda de grande parte dos nossos recursos naturais, também iremos melhorar a biodiversidade, indispensável não apenas para uma agricultura sustentável, mas também para um dos maiores e mais rentáveis sectores económicos do mundo: o turismo.
 
Até agora, não se tinha em conta o potencial que uma boa gestão da terra tem na luta contra as alterações climáticas. Se continuamos a negligenciá-lo, vamos privar-nos a nós próprios de ferramentas cruciais para a construção de um futuro baixo em carbono e vamos perder oportunidades importantes para aumentar a resiliência e a capacidade de adaptação aos efeitos da subida da temperatura.
 
Actualmente, sabemos melhor do que nunca como gerir a terra e a vegetação para reduzir as emissões e maximizar a capacidade de armazenamento de carbono de forma fiável e verificável. Em Addis Abeba e na Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas em Paris, em Dezembro, os responsáveis não devem ignorar o papel crucial da terra dentro dos esforços para construir um futuro próspero e sustentável.
 
Monique Barbut é secretária-executiva da Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação. Christiana Figueres é secretária-executiva da Convenção das Nações Unidas para as Alterações Climáticas. Achim Steiner é director-executivo do Programa Ambiental das Nações Unidas.
 
Direitos de Autor: Project Syndicate, 2015.
www.project-syndicate.org
Tradução: Raquel Godinho

09 Agosto 2015, 20:00 por Monique Barbut, Christiana Figueres e Achim Steiner
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