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Angola perde posição e EUA ganham lugar de destaque
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Angola perde posição e EUA ganham lugar de destaque
Exportações para Angola recuam 25%. EUA são o quinto maior destino das exportações portuguesas.
As exportações de produtos portugueses para Angola recuaram 25% no primeiro semestre em relação ao mesmo período do ano anterior. Os dados revelados ontem pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) continuam a evidenciar o impacto que a crise angolana tem nas relações económicas entre Portugal e aquele país africano. Angola já não é o quinto maior destino dos produtos nacionais, uma posição que pertence aos EUA.
Entre Janeiro e Junho, as empresas portuguesas exportaram bens para Angola no valor de 1.073 milhões de euros. Este montante está um quarto abaixo do valor exportado no primeiro semestre de 2014.
Os economistas têm justificado os mais recentes desenvolvimentos nas relações entre Angola e Portugal com preços do petróleo muito baixos - cerca de metade do patamar registado há um ano atrás. A queda dos preços internacionais do petróleo é vista como muito adversa para a economia angolana, já que ainda é muito dependente do sector petrolífero. Apesar do esforço de diversificação feito pelas autoridades nos anos mais recentes, a economia angolana está ainda fortemente dependente das receitas obtidas com o petróleo e o crude justifica 30% do PIB.
A queda nas exportações para Angola faz com que este país perca posição na lista de maiores países de destino para as exportações nacionais. Assim, no primeiro semestre do ano, as exportações para Angola representam 4,3% do total de exportações. Isto significa que Angola foi ultrapassado pelos EUA. As vendas para o outro lado do Atlântico representam 5% das exportações totais no primeiro semestre do ano. Entre Janeiro e Junho, as vendas para os EUA aumentaram 27% para 1.255 milhões de euros.
No entanto, esta melhoria pode não ter vindo para ficar. "Existe aqui um factor pontual, relacionado com um determinado tipo de exportação que tem bastante expressão para esse país e que, no primeiro semestre de 2014, se viu negativamente influenciado por um evento temporário", admite o economista José Miguel Moreira do Departamento de Estudos do Montepio.
"Referimo-nos à exportação de coque e produtos petrolíferos refinados, que tem um peso acima da média no caso dos EUA - no primeiro semestre deste ano as exportações deste tipo de produtos representaram 26% do total das exportações portuguesas para esse país, quando para o total do mundo estas exportações representaram cerca de 7,6% do total - e neste primeiro semestre de 2015 está a ser positivamente influenciada pelo facto de comparar com um semestre de 2014 em que as exportações deste tipo de produtos foi negativamente afectada pela paragens da refinaria de Sines da Galp", explica o mesmo economista. No primeiro trimestre de 2014, a Galp parou por 45 dias para manutenção das máquinas.
00:05 h
Marta Moitinho Oliveira
Económico
As exportações de produtos portugueses para Angola recuaram 25% no primeiro semestre em relação ao mesmo período do ano anterior. Os dados revelados ontem pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) continuam a evidenciar o impacto que a crise angolana tem nas relações económicas entre Portugal e aquele país africano. Angola já não é o quinto maior destino dos produtos nacionais, uma posição que pertence aos EUA.
Entre Janeiro e Junho, as empresas portuguesas exportaram bens para Angola no valor de 1.073 milhões de euros. Este montante está um quarto abaixo do valor exportado no primeiro semestre de 2014.
Os economistas têm justificado os mais recentes desenvolvimentos nas relações entre Angola e Portugal com preços do petróleo muito baixos - cerca de metade do patamar registado há um ano atrás. A queda dos preços internacionais do petróleo é vista como muito adversa para a economia angolana, já que ainda é muito dependente do sector petrolífero. Apesar do esforço de diversificação feito pelas autoridades nos anos mais recentes, a economia angolana está ainda fortemente dependente das receitas obtidas com o petróleo e o crude justifica 30% do PIB.
A queda nas exportações para Angola faz com que este país perca posição na lista de maiores países de destino para as exportações nacionais. Assim, no primeiro semestre do ano, as exportações para Angola representam 4,3% do total de exportações. Isto significa que Angola foi ultrapassado pelos EUA. As vendas para o outro lado do Atlântico representam 5% das exportações totais no primeiro semestre do ano. Entre Janeiro e Junho, as vendas para os EUA aumentaram 27% para 1.255 milhões de euros.
No entanto, esta melhoria pode não ter vindo para ficar. "Existe aqui um factor pontual, relacionado com um determinado tipo de exportação que tem bastante expressão para esse país e que, no primeiro semestre de 2014, se viu negativamente influenciado por um evento temporário", admite o economista José Miguel Moreira do Departamento de Estudos do Montepio.
"Referimo-nos à exportação de coque e produtos petrolíferos refinados, que tem um peso acima da média no caso dos EUA - no primeiro semestre deste ano as exportações deste tipo de produtos representaram 26% do total das exportações portuguesas para esse país, quando para o total do mundo estas exportações representaram cerca de 7,6% do total - e neste primeiro semestre de 2015 está a ser positivamente influenciada pelo facto de comparar com um semestre de 2014 em que as exportações deste tipo de produtos foi negativamente afectada pela paragens da refinaria de Sines da Galp", explica o mesmo economista. No primeiro trimestre de 2014, a Galp parou por 45 dias para manutenção das máquinas.
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