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Recordar para fazer diferente
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Recordar para fazer diferente
Falar de despesa corrente do Estado é falar do pagamento de salários, pensões, saúde e educação. Nunca é de mais lembrar que foi sempre em períodos de governação socialista que Portugal se viu obrigado a negociar resgates financeiros.
"Agora Portugal Pode Mais" é uma afirmação consubstanciada pelas condições de contexto que Portugal garantiu no percurso que trilhou nos últimos quatro anos e meio de governo de coligação PSD/CDS/PP.
A referência que enquadra o programa eleitoral da coligação sustenta-se nas alterações estruturais garantidas por Portugal, isto é, pelos portugueses, quando na encruzilhada do terceiro resgate financeiro em democracia - desta feita em Maio de 2011 em pré-bancarrota - declarada por um governo socialista que se viu obrigado a pedir financiamento para a despesa corrente do Estado do mês seguinte. Falar de despesa corrente do Estado é falar do pagamento de salários, pensões, saúde e educação. Nunca é de mais lembrar que foi sempre em períodos de governação socialista que Portugal se viu obrigado a negociar resgates financeiros. O último (em 2011) no valor correspondente a cerca de 50% do PIB português.
Mas a este dado acrescentam-se outros, igualmente característicos de governações socialistas. Para além dos momentos D, dos momentos em que primeiros-ministros socialistas se resignaram perante a inevitabilidade de sujeitar Portugal às condicionalidades dos resgates provocados pelos excessos de governação despesista na qual acreditam enquanto modelo de desenvolvimento económico, que sacralizam, sustentado invariavelmente na despesa pública e no consumo privado, também o endividamento público e privado são matriz do temperamento socialista sempre que é mandatado para o governo da res publica.
Foi precisamente essa matriz que foi sendo consolidada no decurso dos períodos de governos liderados por socialistas em Portugal e que funciona como dogma de tal forma enraizado que não merece contestação interna (socialista)pelo menos de forma evidente. Sobre concretizações programáticas socialistas: uma certeza os portugueses poderão ter garantida, uma vez de novo legitimados para o governo repetirão - por convicção - os mesmos erros grosseiros a que chamam modelo de desenvolvimento.
Este temperamento socialista que a coligação contesta é o que mais profundamente nos diferencia. Repudiamos o recurso a empréstimos para financiar despesa corrente e investimento não reprodutivo porque este erro grosseiro ou modelo de desenvolvimento, conforme a perspectiva, já deu provas e entrou dentro de casa das pessoas e nas empresas sob a forma de condicionalidades. Refiro, claro, as condicionalidades dos resgates que afectaram o poder de compra das pessoas bem como o financiamento das empresas e do Estado. Refiro evidentemente os custos do ajustamento seja das famílias, seja das empresas, seja do país. E por conta do sonho socialista do investimento público sem critério e como norma, bateu-nos à porta o pesadelo da pré-bancarrota e do terceiro resgate socialista para Portugal sob a forma dramáticado desemprego, das falências e dos cortes nos salários e nas pensões.
O modelo socialista de desenvolvimento caracterizou-se governo após governo em crescimento económico neutro. Também nesse patamar a prova está dada. Desta relação de causa-efeito qual foi a parte que os socialistas ainda não perceberam?
00:05 h
Teresa Leal Coelho
Económico
"Agora Portugal Pode Mais" é uma afirmação consubstanciada pelas condições de contexto que Portugal garantiu no percurso que trilhou nos últimos quatro anos e meio de governo de coligação PSD/CDS/PP.
A referência que enquadra o programa eleitoral da coligação sustenta-se nas alterações estruturais garantidas por Portugal, isto é, pelos portugueses, quando na encruzilhada do terceiro resgate financeiro em democracia - desta feita em Maio de 2011 em pré-bancarrota - declarada por um governo socialista que se viu obrigado a pedir financiamento para a despesa corrente do Estado do mês seguinte. Falar de despesa corrente do Estado é falar do pagamento de salários, pensões, saúde e educação. Nunca é de mais lembrar que foi sempre em períodos de governação socialista que Portugal se viu obrigado a negociar resgates financeiros. O último (em 2011) no valor correspondente a cerca de 50% do PIB português.
Mas a este dado acrescentam-se outros, igualmente característicos de governações socialistas. Para além dos momentos D, dos momentos em que primeiros-ministros socialistas se resignaram perante a inevitabilidade de sujeitar Portugal às condicionalidades dos resgates provocados pelos excessos de governação despesista na qual acreditam enquanto modelo de desenvolvimento económico, que sacralizam, sustentado invariavelmente na despesa pública e no consumo privado, também o endividamento público e privado são matriz do temperamento socialista sempre que é mandatado para o governo da res publica.
Foi precisamente essa matriz que foi sendo consolidada no decurso dos períodos de governos liderados por socialistas em Portugal e que funciona como dogma de tal forma enraizado que não merece contestação interna (socialista)pelo menos de forma evidente. Sobre concretizações programáticas socialistas: uma certeza os portugueses poderão ter garantida, uma vez de novo legitimados para o governo repetirão - por convicção - os mesmos erros grosseiros a que chamam modelo de desenvolvimento.
Este temperamento socialista que a coligação contesta é o que mais profundamente nos diferencia. Repudiamos o recurso a empréstimos para financiar despesa corrente e investimento não reprodutivo porque este erro grosseiro ou modelo de desenvolvimento, conforme a perspectiva, já deu provas e entrou dentro de casa das pessoas e nas empresas sob a forma de condicionalidades. Refiro, claro, as condicionalidades dos resgates que afectaram o poder de compra das pessoas bem como o financiamento das empresas e do Estado. Refiro evidentemente os custos do ajustamento seja das famílias, seja das empresas, seja do país. E por conta do sonho socialista do investimento público sem critério e como norma, bateu-nos à porta o pesadelo da pré-bancarrota e do terceiro resgate socialista para Portugal sob a forma dramáticado desemprego, das falências e dos cortes nos salários e nas pensões.
O modelo socialista de desenvolvimento caracterizou-se governo após governo em crescimento económico neutro. Também nesse patamar a prova está dada. Desta relação de causa-efeito qual foi a parte que os socialistas ainda não perceberam?
00:05 h
Teresa Leal Coelho
Económico
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