Olhar Sines no Futuro
BEM - VINDOS!!!!

Participe do fórum, é rápido e fácil

Olhar Sines no Futuro
BEM - VINDOS!!!!
Olhar Sines no Futuro
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.
Procurar
 
 

Resultados por:
 


Rechercher Pesquisa avançada

Entrar

Esqueci-me da senha

Palavras-chaves

2016  2015  2014  tvi24  2017  2019  2018  2010  cmtv  2023  cais  2011  2013  2012  

Últimos assuntos
» Sexo visual mental tens a olhar fixamente o filme e ouvi fixamente
As infra-estruturas enquanto factores de atractividade do investimento EmptyQui Dez 28, 2017 3:16 pm por Admin

» Apanhar o comboio
As infra-estruturas enquanto factores de atractividade do investimento EmptySeg Abr 17, 2017 11:24 am por Admin

» O que pode Lisboa aprender com Berlim
As infra-estruturas enquanto factores de atractividade do investimento EmptySeg Abr 17, 2017 11:20 am por Admin

» A outra austeridade
As infra-estruturas enquanto factores de atractividade do investimento EmptySeg Abr 17, 2017 11:16 am por Admin

» Artigo de opinião de Maria Otília de Souza: «O papel dos custos na economia das empresas»
As infra-estruturas enquanto factores de atractividade do investimento EmptySeg Abr 17, 2017 10:57 am por Admin

» Recorde de maior porta-contentores volta a 'cair' com entrega do Maersk Madrid de 20.568 TEU
As infra-estruturas enquanto factores de atractividade do investimento EmptySeg Abr 17, 2017 10:50 am por Admin

» Siemens instalou software de controlo avançado para movimentações no porto de Sines
As infra-estruturas enquanto factores de atractividade do investimento EmptySeg Abr 17, 2017 10:49 am por Admin

» Pelos caminhos
As infra-estruturas enquanto factores de atractividade do investimento EmptySeg Abr 17, 2017 10:45 am por Admin

» Alta velocidade: o grande assunto pendente
As infra-estruturas enquanto factores de atractividade do investimento EmptySeg Abr 17, 2017 10:41 am por Admin

Galeria


As infra-estruturas enquanto factores de atractividade do investimento Empty
novembro 2024
DomSegTerQuaQuiSexSáb
     12
3456789
10111213141516
17181920212223
24252627282930

Calendário Calendário

Flux RSS


Yahoo! 
MSN 
AOL 
Netvibes 
Bloglines 


Quem está conectado?
89 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 89 visitantes :: 2 motores de busca

Nenhum

O recorde de usuários online foi de 864 em Sex Fev 03, 2017 11:03 pm

As infra-estruturas enquanto factores de atractividade do investimento

Ir para baixo

As infra-estruturas enquanto factores de atractividade do investimento Empty As infra-estruturas enquanto factores de atractividade do investimento

Mensagem por Admin Qui Ago 27, 2015 10:27 am

A história recente evidencia que decisões e orientações sobre o que fazer, no domínio das políticas de transportes, são sempre identificadas como “pertença” de uma legislatura determinada.

A publicação, em Junho de 2015, da lista de projectos de interesse comum seleccionados no âmbito da Connecting Europe Facility (CEF) e elegíveis em Portugal para receber assistência financeira da União Europeia (UE), é bem elucidativa da forma como têm sido desenvolvidos os processos de decisão no País em relação a um dos vectores fundamentais para a valorização da atractividade do investimento: a conectividade física relativa aos transportes.

Da análise dessa lista pode inferir-se que, para todos os projectos prioritários elencados no PETI3+, foi atribuída a Portugal a verba total de 145 milhões de euros, contemplando apenas cinco projectos, sendo a grande parte desta verba destinada a estudos. Salienta-se que esta verba contempla a Ligação Évora-Caia, com o valor de 129,3 milhões de euros, que consome a quase totalidade das verbas disponibilizadas. Este valor de 145 milhões de euros corresponde a cerca de 4% do que o país necessitará receber para satisfazer as necessidades elencadas nos projetos constantes do PETI3+.

A UE é o maior bloco comercial do mundo. Daí se perceber as razões pelas quais a conectividade física constitui uma das suas grandes prioridades e foco estratégico, estimando-se que cerca de 80% das importações e exportações dos países que a integram é dependente do transporte marítimo. Daí se perceber, de igual modo, a relevância atribuída pela UE às designadas “Auto-estradas do Mar”, uma prioridade horizontal da “Connecting Europe Facility” (CEF), no sentido de promover a eficiência, a viabilidade e a atratividade do transporte marítimo na lógica de integração na cadeia geral de transportes.

A rede de transportes assume, como facilmente se compreende, também particular relevância para Portugal, numa perspectiva de valorização das oportunidades logísticas associadas à fachada atlântica do país, que deve ser aproveitada como porta de entrada e saída de mercadorias de e para a Europa, considerando que os portos não são um “fim” em si mesmos, mas elos de ligação entre modos de transporte diferentes, incluindo o transporte marítimo de curta distância.

Surge, assim, como determinante para a conectividade, a existência de um plano estratégico, tecnicamente sustentado, que tenha por objectivo a definição criteriosa de prioridades que mobilizem e optimizem as capacidades de exportação das empresas instaladas no país, potenciando a melhoria da sua capacidade competitiva e a atractividade para o investimento.

A história recente evidencia, no entanto, que decisões e orientações sobre o que fazer, no domínio das políticas de transportes, com impactos temporais e que se espera duradouras, são sempre identificadas como “pertença” de uma legislatura determinada e objecto de contestação e alteração pela seguinte. Não tem existido uma lógica de continuidade, fundamental para a concretização de qualquer plano estratégico, e nem estabilidade nas políticas, factor decisivo para atrair investimento de qualidade externo e estimular o interno.

Não se compreende, por isso, a forma como têm sido estabelecidos e divulgados planos e decisões políticas, sem a devida sustentação técnica e económica e sem garantir os necessários e obrigatórios procedimentos para minimizar os riscos de não financiamento comunitário. Riscos associados, nomeadamente, ao incumprimento da legislação ambiental nacional e comunitária aplicável e pela não incorporação, nas candidaturas, do diagnóstico de constrangimentos [analisando o nível de maturidade da rede atual de infraestruturas, a intermodalidade com outros modos de transporte, necessidades de (des)investimento e modelo de gestão, financiamento e sustentabilidade de cada sector].

Nesta altura do quadro financeiro plurianual 2014-2020, em que os projectos necessitariam de estar consolidados e resultarem de estudos técnicos e económicos rigorosos, altamente “blindados” a inconformidades, de modo a sustentarem as candidaturas elegíveis, a lista publicada revela que, em antecipação, não foi feito o trabalho de casa.

A recente decisão política referente à localização do porto no Barreiro constitui um exemplo paradigmático desta situação, desprezando os necessários e indispensáveis estudos que devem antecipar essa decisão. O “porque sim”, pelos vistos, não tem valor além-fronteiras.

Bastonário da Ordem dos Engenheiros

CARLOS MATIAS RAMOS
27/08/2015 - 01:37
Público
Admin
Admin
Admin

Mensagens : 16761
Pontos : 49160
Reputação : 0
Data de inscrição : 07/12/2013
Idade : 37
Localização : Sines

http://olharsinesnofuturo.criarforum.com.pt

Ir para o topo Ir para baixo

Ir para o topo

- Tópicos semelhantes

 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos