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Brasileiros da Odebrecht entram na corrida ao terminal do Barreiro
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Brasileiros da Odebrecht entram na corrida ao terminal do Barreiro
Grupo brasileiro quer reforçar presença em Portugal com concessões portuárias e ferroviárias.
O grupo brasileiro Odebrecht vai concorrer ao projecto de construção do futuro terminal de contentores do porto de Lisboa, que o actual Governo pondera localizar no Barreiro. Em entrevista ao Diário Económico, Fábio Januário, director da Odebrecht para Portugal, assume: "Temos interesse em participar em todas as infra-estruturas que tenham relevo económico para o País".
"O sector portuário é de vital importância para nós. O projecto do terminal de contentores do Barreiro é o principal ‘target' do nosso projecto de consolidação da actividade do grupo em Portugal", revela Fábio Januário. Este responsável acrescenta que no sector portuário em Portugal existem ainda outras oportunidades que o grupo pretende aproveitar, participando em diversos concursos de concessões de terminais que vierem a ser lançados, em particular no porto de Leixões.
Quanto à possibilidade de nos próximos anos vir a ser lançado um concurso para a concessão de um novo terminal de contentores no porto de Sines , Fábio Januário é peremptório: "estamos a olhar para Sines com toda a atenção".
Além do sector portuário, a Odebrecht Portugal está apostada em aproveitar as diversas oportunidades que poderão surgir no sector ferroviário, não só na construção e modernização de linhas existentes, projectos que estão inventariado s no PETI - Plano Estratégico de Transportes e Infra-estruturas, aprovado pelo actual Governo, mas também no plano das concessões que vierem a ser atribuídas a operadores privados, nomeadamente de linhas e serviços que agora são exclusivamente exploradas pela CP.
"O nosso principal interesse no sector ferroviário em Portugal seria nas linhas que vão ser alvo de concurso", garante Fábio Januário. Recorde-se que o presente Governo inscreveu como objectivos para o sector dos transportes a atribuição de concessões de linhas ferroviárias suburbanas, como a linha de Cascais, de Sintra e da Azambuja, assim como na área metropolitana do Porto. Está igualmente prevista a concessão do serviço dos comboios pendulares Alfa. No entanto, a complexidade dos ‘dossiers', aliada ao facto de o Governo ter tido outras questões complicadas para resolver no sector, remeteu o avanço desses processos para a próxima sessão legislativa, se o futuro Executivo tiver a mesma orientação estratégica para o sector.
Além deste interesse nas concessões que vierem a ser lançadas nos sectores portuário e ferroviário, outro sinal de que a Odebrecht pretende conservar raízes sólidas em Portugal é o facto de o grupo brasileiro querer manter a sua participação accionista na concessionária de auto-estradas do Baixo Tejo, liderada pela Brisa. No entanto, Fábio Januário admite que as oportunidades de negócio para o grupo no sector rodoviário em Portugal são escassas, tendo em conta a densidade quilométrica da rede nacional de auto-estradas.
Além do mercado interno, a Odebrecht Portugal coordena também as actividades do grupo brasileiro na Líbia e nos Emirados Árabes Unidos. No primeiro caso, Fábio Januário adianta que a intenção a médio prazo é fechar a operação, tendo em conta a progressiva deterioração das condições económicas e de segurança naquele país do Norte de África. Já nos países do Golfo Pérsico, a Odebrecht Portugal coordena neste momento um mega-contrato para uma estação de tratamento de esgotos em Abu Dhabi e perspectiva novos negócios nesse mercado e noutros países limítrofes como o Dubai.
A Odebrecht Portugal, a exemplo da grande maioria das construtoras a operar no nosso País, tem perdido dimensão nos últimos anos, em consequência da forte retracção do mercado nacional de construção civil e obras públicas. No ano passado, a empresa brasileira registou uma facturação de 48,7 milhões de euros em Portugal, o que compara, por exemplo, com cerca de 145 milhões de euros de facturação conseguida em 2011. O EBITDA da Odebrecht Portugal no ano passado ascendeu a cerca de 4,4 milhões de euros. Os capitais próprios da construtora fixavam-se no final do ano passado em 137,2 milhões de euros. A carteira de encomendas da construtora era de 188 milhões de euros.
03.09.2015
23:07 h
Nuno Miguel Silva
Económico
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