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Mensagem por Admin Sex Set 04, 2015 4:17 pm

A visão dos corpos que dão à costa do Sul da Europa dificulta uma abordagem racional da questão dos chamados migrantes. A raiva de uns, pela catástrofe humana, e o temor de outros, com medo da invasão que imaginam vasta e bárbara, favorece o campo do emocional.

Acresce o papel dos media que vivem cada vez mais da desgraça, dos crimes e das trapalhadas, e o facto de estarmos em plena campanha eleitoral relegando o que se passa no "estrangeiro" para um segundo ou, mais bem dito, terceiro plano já que o futebol nunca falta.
 
No entanto, bem vistas as coisas, tirando as imagens chocantes que hoje a tecnologia proporciona, esta migração não é muito distinta de tantas outras que desde a pré-história foram sucedendo com regularidade. O humano é por natureza migrante. Por múltiplas razões. Por necessidade, fugindo de situações desfavoráveis, conflitos, fome e doenças. Por curiosidade, procurando o novo mundo. Por ambição, para conquista e domínio. Daí as permanentes andanças dos grupos humanos, fazendo das comunidades atuais profundas combinações de genes e culturas. Só os ignaros falam de raças puras e identidades estabelecidas. Não existem. Desde que um pequeno grupo decidiu partir de África e expandir, primeiro para oriente e mais tarde para o que é hoje a Europa, a mistura não mais parou. Somos todos descendentes da Lucy (ou outra mãe ancestral), mas pelo caminho temos parentes no Sorte, no Sul, no Este e no Oeste. Por todo o lado. Existem aliás estudos interessantes, usando a nova tecnologia do ADN, que o demonstram.
 
De qualquer modo é possível identificar motivações. As que agora enchem de cadáveres as praias do Mediterrâneo são bem evidentes. As várias guerras em curso, Síria, Iraque, outros países árabes e africanos, Afeganistão, Paquistão e por aí adiante, assim como a miséria que assola milhões de africanos e orientais, alimentam o fluxo migratório em direção a uma Europa comparativamente rica e pacífica.
 
Ou seja, perante as várias situações degradantes, a deslocação das pessoas é absolutamente natural. Menos normal tem sido a reação dos europeus, sobretudo a nível do poder político. Já não falo do governo fascista da Hungria e das várias xenofobias que por aí proliferam. Falo das instituições europeias que mais uma vez exibem confusão e indecisão, e sobretudo incapacidade em resolver racionalmente qualquer problema. Não gosto de generalizar os defeitos dos políticos, pois o que dizer dos banqueiros; dos empresários que exploram os recursos até à sua extinção ou enriquecem à custa de trabalho escravo; dos religiosos que instigam o ódio e o conflito; dos cientistas que inventam armas diabólicas; dos militares que as usam; etc.? Mas, nas situações críticas percebe-se como a política continua impreparada, pouco informada e incapaz de assentar as suas decisões em estudos sérios.
 
A Europa está envelhecida, com uma parte significativa da população sem qualquer atividade produtiva, vivendo de reformas e apoios estatais cada vez mais substanciais e incomportáveis. Alguns países enfrentam um assinalável declínio populacional, Portugal entre eles, mas outros como a Itália, por exemplo, bastante mais assinalável, precisando urgentemente de gente nova, com dinamismo e vontade de realização. Porque não olhar então para a atual migração como solução em vez de acenar com catástrofes? Deixe-se falar os números. Com uma população de cerca de 750 milhões, onde está o problema de acomodar mais um ou dois milhões? Gente que vem para trabalhar e construir uma vida digna?
 
Os políticos europeus, depois de muita discussão, acordaram uma quota de asilo para 20.000 sírios. Estão a brincar? Só o Líbano, com uma população de 4,5 milhões, tem mais de uma milhão de refugiados. O caso português é igualmente caricato. O governo diz-se disposto a receber 1.500. Isto quando só recentemente saíram 500 mil por causa das medidas de austeridade.
 
O medo, a ideologia e a falta de visão vão gerar muitos mais problemas na Europa do que a abertura das fronteiras. Tanto mais que a solidariedade é uma bonita palavra mas, para sermos sérios, a questão é mesmo civilizacional e económica. A Europa precisa de gente. Muita gente. Depressa e em força. Deixá-los morrer afogados é desumano, mas é também bastante estúpido pois fazem muita falta.
 
Artista Plástico
 
Este artigo está em conformidade com o novo Acordo Ortográfico

03 Setembro 2015, 19:50 por Leonel Moura | leonel.moura@mail.telepac.pt
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