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Porto e acessibilidades são estratégicos para o futuro de Sines e do país
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Porto e acessibilidades são estratégicos para o futuro de Sines e do país
Navios de Porta-Contentores em Largo de Sines
Caros sinienses,
As recentes notícias sobre o Terminal de Contentores de Sines são um marco importante na estratégica de desenvolvimento desta região. O facto de este terminal passar a figurar nos 100 mais importantes do mundo justifica, só por si, uma reflexão séria sobre o papel que este território já tem no presente e que virá a ter no futuro.
Em primeiro lugar, é necessário reconhecer que as decisões tomadas pelo estão secretário de Estado Eng.º Consiglieri Pedroso relativamente à criação de raiz de um Terminal de Contentores no Porto de Sines que funcionasse como hub europeu, com ligações marítimas aos maiores centros de produção e de consumo dos cinco continentes, foram decisivas para o desenvolvimento do país e da região. Estas decisões estratégicas revelam uma visão de longo prazo. Após uma década de crescimento a dois dígitos, o Porto de Sines é hoje reconhecido como um empreendimento de sucesso, baseado num modelo de excelência a nível mundial.
Não será por acaso que, ano após ano, o Porto de Sines vem apresentando cada vez maior relevância no contexto portuário nacional, já movimentando nos seus terminais cerca de 50% de toda a carga que passa pelos portos portugueses. É também o primeiro porto exportador do país, sendo um fator de grande confiança, impulsionador do crescimento económico e do emprego, neste caso, em particular para Sines e para a região.
Para se manter e alimentar esta visão estratégica então definida para o Porto de Sines, e em particular para o Terminal de Contentores, era fundamental garantir o nível de investimentos direcionados para a criação de valor, ao mesmo tempo que seriam criadas infraestruturas rodo-ferroviárias necessárias. Contudo, esta visão estratégica foi adiada ou mesmo abandonada.
Com o adiamento da execução da linha ferroviária Sines-Elvas/Caias, o que se faz foi pôr objetivamente em causa uma estratégica definida.
Após uma década de crescimento a dois dígitos, o Porto de Sines é hoje reconhecido como um empreendimento de sucesso, baseado num modelo de excelência a nível mundial
Esta ligação a Espanha devia estar concluída no final de 2015, estando agora previsto que comece a operar apenas no verão de 2021. Este atraso de cerca de 5 anos é duro golpe nas perspectivas de crescimento do porto e, como se sabe, talvez a maior ameaça para o futuro crescimento da atividade desta infraestrutura portuária.
Situação idêntica verificou-se com o abandono da execução da ligação rodoviária Sines-Beja (A26), que pôs em causa o triângulo virtuoso para o desenvolvimento do Alentejo, assente no Porto de Sines, no Alqueva e no Aeroporto de Beja.
E mesmo que haja quem questione se a construção da totalidade de A26 seria absolutamente necessária, já a ligação Sines-Grândola nunca deveria ter sido abandonada.
Este investimento, que à escala nacional seria irrelevante, iria ligar Sines e o seu complexo portuário e industrial à capital do país, em perfil de autoestrada, permitindo desta forma que os milhares de viaturas pesadas que anualmente utilizam este trajeto o fizessem sem os constrangimentos do actual percurso.
Ao contrário do que muitas vezes se pretende fazer crer, não forma poupados milhões de euros com a subconcessão rodoviária do Baixo Alentejo. Poupar seria fazer o mesmo com menores custos. O que aconteceu foi o desistir de executar uma infraestrutura importante para o Alentejo e particularmente para o Alentejo Litoral, ao mesmo tempo que foram sobrecarregadas outros estradas nacionais em muito mau estado (veja-se o troço da estrada nacional entre Grândola-Alcácer do Sal), afetando a segurança dos seus utilizadores.
Não se pode, neste caso, falar em poupança, fale-se antes em atraso, fale-se da não conclusão de obras já em adiantado estado de execução, fale-se de contenção das expectativas de desenvolvimento de uma região.
Acredito, no entanto, que ainda é possível reposicionar as prioridades dos investimentos rodoviários e ferroviários e, desta forma, assumir o desenvolvimento das potencialidades de Sines e desta região do Alentejo como motores de desenvolvimento do país.
Nuno Mascarenhas
Presidente da Câmara Municipal de Sines
Sines Municipal
07 de Setembro de 2015
Página 03
Edição 7 do Sines Municipal (setembro de 2015) - http://issuu.com/cmsines/docs/sines_municipal_07__setembro_de_201?e=1025444%2F15229292
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