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Nasceram 2,5 empresas por cada uma que encerrou
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Nasceram 2,5 empresas por cada uma que encerrou
Os nascimentos de empresas e outras organizações aumentaram 9%, entre janeiro e agosto de 2015, enquanto as insolvências desceram 6%. As conclusões são do Barómetro Informa D&B.
Os encerramentos registaram um acréscimo de 4,8% face ao período homólogo anterior. Porém, a manter-se este ritmo de crescimento, no final de 2015 deverá situar-se nos 15,5 mil encerramentos, um valor abaixo dos cerca de 16 mil encerramentos verificado entre 2007 e 2014 (à exceção de 2012 em que se atingiu o valor mais elevado, com 19 mil encerramentos, e de 2014, que atingiu o valor mais baixo: 14 mil).
A Informa D&B lembra que o início do Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF) teve como consequência um período mais conturbado para a dinâmica empresarial, com o número de nascimentos a atingir em 2012 um dos valores mais baixos e os encerramentos o valor mais elevado desde 2007. A partir de então, têm-se verificado crescimentos anuais dos nascimentos e a reduções anuais dos encerramentos, para valores aproximados aos do período pré-PAEF.
Teresa Cardoso de Menezes, diretora geral da Informa D&B, releva a importância desta linha de tendência: “Se a variação verificada entre janeiro e agosto de 2015 se mantiver para todo o ano, os nascimentos deverão atingir os valores mais altos desde 2007. Os encerramentos deverão ficar abaixo dos valores considerados habituais registados desde 2007.”
Mais nascimentos
De janeiro a agosto de 2015, foram constituídas 26 426 entidades.
A maioria dos setores de atividade registou um aumento do número de nascimentos face ao período homólogo. Em termos de crescimento, destacam-se as Telecomunicações, cujas constituições subiram 24,9% (com 757 empresas e outras organizações constituídas), as Atividades Imobiliárias (22,2%, tendo nascido 1427 empresas e outras organizações), a Agricultura, pecuária, pesca e caça (15,8%, um total de 1390 empresas e outras organizações) e o Alojamento e restauração (15,2%). Em termos absolutos, os Serviços foram os líderes com a constituição de 8378 empresas e outras organizações, seguidos do setor Retalhista (4108) e do Alojamento e Restauração (3039).
O nascimento de empresas e outras organizações cresceu na quase totalidade dos distritos de janeiro a agosto de 2015 (decresceu apenas em Setúbal, mas com pouca expressão: apenas menos 6 entidades). Lisboa lidera o número de nascimentos, com 7426 constituições (mais 6,2% do que no período homólogo anterior), seguida do Porto (mais 9,9% que correspondem a 4964 nascimentos) e de Braga (2171 nascimentos, que representam menos 4,7%).
Mais encerramentos
Depois do pico verificado em 2012, em 2013 e 2014 registou-se um decréscimo do número de encerramentos. 2014 foi mesmo o ano com o valor mais baixo desde 2007. Entre janeiro e agosto de 2015 encerraram 8806 empresas e outras organizações, o que representa um aumento de 4,8% em relação ao período homólogo. Porém, assinala a Informa D&B, considerando que o ano 2014 foi o ano mais baixo do período em termos de encerramentos e pressupondo que a taxa de crescimento se mantém para o ano completo de 2015, este ano encerrará com cerca de 15,5 encerramentos, uma valor abaixo dos cerca de 16 mil encerramentos verificado entre 2007 e 2014 (com exceção de 2012).
Os setores com mais encerramentos foram os Serviços (que foi também o que registou mais nascimentos), com o encerramento de 2228 empresas e outras organizações (menos 8,5% do que no período homólogo anterior), o Retalho (1682, um aumento de 23,1% face ao período homólogo) e a Construção (encerraram 1100, um acréscimo de 10,8% relativamente a Janeiro-Agosto de 2014).
Lisboa e Porto são os distritos que lideram em número de nascimentos, mas também de encerramentos. Em Lisboa, encerraram 2598 empresas e outras organizações (mais 4,5% do que no período homólogo anterior) e no Porto encerraram 1572 (mais 2,1%). Braga está no terceiro lugar, com 731 empresas e outras organizações, tendo aumentado 8,9% face ao período de Janeiro a Agosto de 2014.
As empresas e outras organizações adultas (6-19 anos) foram aquelas em que se verificou o maior número de encerramentos no período em análise (3766, 43% dos encerramentos). As empresas e outras organizações com cinco ou menos anos registaram 3593 encerramentos (41%) e as empresas e outras organizações maduras (com mais de 20 anos) ficaram pelos 1426 encerramentos (16%).
Menos insolvências
As insolvências continuaram a descer, uma tendência que se verifica desde 2013. Entre janeiro e agosto de 2015, registaram-se 2934 insolvências, menos 6% do que no período homólogo anterior.
O setor do retalho registou o maior número de insolvências entre janeiro e agosto de 2015, com um total de 530 (menos 7% do que no período homólogo anterior). Seguiu-se a Construção, com 518 insolvências (menos 18,7%), e as Indústrias transformadoras, com 494 (menos 2,9%).
Em termos de dispersão por distritos, os dois maiores distritos do país, Lisboa e Porto descem continuando em destaque. Lisboa registou 681 insolvências (menos 13,1% face ao período homólogo), enquanto no Porto este fenómeno atingiu 604 empresas e outras organizações (menos 11,6%). Braga é o terceiro distrito com mais insolvências (361), destacando-se também por ser um dos poucos distritos com aumento deste indicador (mais 9,7% face a Janeiro-Agosto de 2014).
As empresas e outras organizações adultas foram as que registaram mais insolvências no período (1581) seguidas das empresas e outras organizações maduras (807). As empresas e outras organizações com cinco anos ou menos ficaram pelas 542 insolvências.
OJE
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